Será que esses projetos vão sobreviver aos cortes orçamentários?
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por Paulo Gala, com colaboração de Luis Felipe Giesteira
em seu site
Os projetos mais importantes das Forças Armadas brasileiras hoje são a fragata classe Tamandaré, os caças Gripen NG e o sistema de lançamento de misseis ASTROS. O míssil de cruzeiro é a arma contemporânea por excelência: um foguete guiado em tempo real, com precisão de até 10m. Nosso modelo tem um motor inicial a combustível sólido e depois é propulsado por uma turbina (nacional, da Polaris
https://exame.abril.com.br/tecnologia/brasileiros-criam-microturbina-para-misseis/ ). Nosso modelo terá alcance de 300 a 500 km; elementos essenciais para avançar nessa rota tecnológica, ampliar o alcance (1000 km seria ótimo), aumentar a velocidade (está em 800 km/h) e a precisão. Todos esses projetos com produção doméstica e transferência relevante de conteúdo tecnológico de parceiros do exterior no caso do Gripen. A onda de cortes orçamentários a partir de 2015 prejudicou bastante o projeto para a modernização dos navios da marinha brasileira. No momento o projeto da corveta Tamandaré ainda está de pé e ja foi escolhido o vencedor, é o consorcio entre a Embraer e a Thyssen Krupp, o Meko/100, 4 corvetas por US$1,6 bilhoes, quer dizer, cada corveta irá custar 400 milhoes de dolares e conteudo nacional de 40%.Em 2012, a Argelia assinou um contrato com a Thyssenkrupp para adquirir 4 corvetas da classe Meko/200, maiores, por 2,2 bilhoes de euros, incluindo a construção de um estaleiro na Argelia, mais 6 helicopteros Agusta Westland e a intenção de mais 2 corvetas construidas na Argelia.
https://exame.abril.com.br/tecnologia/brasileiros-criam-microturbina-para-misseis/ ). Nosso modelo terá alcance de 300 a 500 km; elementos essenciais para avançar nessa rota tecnológica, ampliar o alcance (1000 km seria ótimo), aumentar a velocidade (está em 800 km/h) e a precisão. Todos esses projetos com produção doméstica e transferência relevante de conteúdo tecnológico de parceiros do exterior no caso do Gripen. A onda de cortes orçamentários a partir de 2015 prejudicou bastante o projeto para a modernização dos navios da marinha brasileira. No momento o projeto da corveta Tamandaré ainda está de pé e ja foi escolhido o vencedor, é o consorcio entre a Embraer e a Thyssen Krupp, o Meko/100, 4 corvetas por US$1,6 bilhoes, quer dizer, cada corveta irá custar 400 milhoes de dolares e conteudo nacional de 40%.Em 2012, a Argelia assinou um contrato com a Thyssenkrupp para adquirir 4 corvetas da classe Meko/200, maiores, por 2,2 bilhoes de euros, incluindo a construção de um estaleiro na Argelia, mais 6 helicopteros Agusta Westland e a intenção de mais 2 corvetas construidas na Argelia.
O PROSUB, assinado com os franceses, preve a construcao de 5 submarinos, sendo 1 nuclear e 4 a diesel por 35 bilhoes de reais, incluindo a construção de um estaleiro para submarinos da marinha; o problema é que o submarino Scorpene é um projeto antigo dos anos 70 e ja foram gastos 21 bilhoes de reais e entregue apenas 1 submarino, com 20% de conteudo nacional, cada submarino irá custar aproximadamente 700 milhões de dolares. O Japão chegou a oferecer ao Brasil o submarino Soryu, muito mais moderno, com motores stirling, que não precisa de oxigenio p/ funcionar submerso, cada submarino custou entre 500 a 600 milhoes de dolares aos japoneses. Os caças Gripen contratados lá atrás parece que vão voar. O prgrama ProSub para desenvolvimento de submarinos movimentou 700 empresas civis nacionais, 18 universidades e institutos de pesquisa, e foi responsável pela geração 4,8 mil empregos diretos e 12,5 mil empregos indiretos. Será que esses projetos vão sobreviver aos cortes orçamentários? Histórias aqui:
Avibras e sistema Astros
Caça Gripen e parceria com Embraer:
Empresa brasielira Akaer:
Programa de submarinos brasileiros:
Fragatas Tamandaré e os projetos da Marinha:
Blindado Guarani:
Tanque Osório dos anos 80:
Fuzil Imbel IA2:
Misseis brasileiros:
Prosub e Odebrecht:
A constituição da Odebrecht Defesa & Segurança, que foi escolhida pelo Naval Group francês como parceiro brasileiro no PROSUB que prevê a entrada do Brasil no seleto grupo dos países que fabricam submarinos nucleares (só EUA, Rússia, França, RU, China e agora a Índia tem essa capacidade). A Odebrecht era então a maior empresa 100% nacional e tinha capital para investir no caro mercado de defesa e teve disposição para isso.
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