
As gigantes internacionais do petróleo não dão ponto sem nó.
Todos se perguntam: financiaram o golpe no Brasil para ficar com o petróleo e agora não querem?
Querem, claro que querem. Mas elas já pagaram.
Alguém aqui acha que financiar a Lava Jato foi barato? Que a campanha publicitária milionária em torno da operação foi paga pelo Papai Noel?
Há muita coisa em jogo nesse desprezo assustador pelos maiores poços de petróleo do mundo.
Assim como a Rede Globo e o empresariado doméstico em geral, o sistema internacional golpista também preferia um Geraldo Alckmin para chamar de seu e dominar um país de governo fraco, mas com a fachada de democrático.
Ter de aturar mais um Saddam Husseim enchendo o saco deve dar uma preguiça danada nos donos do mundo.
As explicações nas mídias nacionais para a rejeição mais surpreendente da história beiram as comédias da Broadway dos anos 50. A gente ri, se encanta e se diverte.
Vão desde a "geopolítica internacional está em um momento delicado" até "é muito complexa a extração no pré-sal".
A gente ri para não sair nas ruas como os chilenos e quebrar tudo.
O fato é que o Brasil se tornou o país mais promissor do mundo para deixar de existir em definitivo.
Até a lógica do pacote carniceiro de Paulo Guedes chancela essa visão de mundo: extinga-se cidades e faça-se uma 'banana' para a Constituição.
Com base neste cenário, os investidores não querem pagar pelas riquezas do Brasil: querem tudo de graça.
Ou melhor: querem ser pagos para administrar essa bagunça.
O sinal é desolador para os parasitas de turno. Paulo Guedes e Bolsonaro contavam com o dinheiro do "arrego do óleo" para aliviar as filiais do crime, estados e municípios afora. Vão ter de esfolar o pobre mais uma vez, afinal milícia que é milícia tem de manter a ordem e o progresso na comunidade.
O Brasil está tecnicamente morto. Sem compradores, sem investidores, sem futuro e com uma tecnologia social nova: o jornalismo miliciano.
O jornalismo miliciano é aquele que passa o pano.
Passa o pano para bandidos, assassinos e corruptos em nome da segurança e persegue porteiros em nome da moralidade.
O capital aguarda a ditadura brasileira se consolidar para trazer sua máquina de produzir pobres para cá em definitivo.
Depois de Lula tirar 40 milhões de pessoas da pobreza, abriu-se uma perspectiva enorme para se gerar pobreza. A geração de pobreza, caros leitores, é um dos maiores negócios do neoliberalismo, deveria até virar commoditie.
Até consolidarmos o nosso AI-5 4.0, ninguém vai colocar um centavo neste país.
Começou, agora termina.
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