sábado, 11 de novembro de 2023

A DIREITA PANCADÃO


Nonato Menezes

O “Ser” de direita é aquele que reproduz, alimenta e difunde métodos violentos. É o sujeito alimentado pelo desejo de amamentar o caos, ainda que os anseios mais profundos sejam de garantir o status quo e de preservar a própria vida.

Os nazistas mostraram ao mundo como matar, sem causa e sem conflito, por pura pulsão de morte, para dar vazão o sentimento de horror que habita o submundo da alma humana. Por amor às circunstâncias, ao poder e à ideia de supremacia, os nazistas mataram crianças, idosos, mulheres e aqueles que lhes pareceram dispensáveis, talvez com satisfação e prazer de ter a vida e a morte dos outros em suas próprias mãos.

Os fascistas seguiram o padrão do regime de Hitler, e no quesito monopólio da violência, foram fiéis seguidores. E dessa canina adesão ao horror, resulta que a criatura se voltou contra o próprio criador, na mais facunda lição da História.

O regime israelita segue as pegadas da brutalidade contemporânea. Nele borbulha a aflição, a dor do outro e a morte. Quando os judeus foram brutalmente perseguidos e assassinados pelos nazistas, é de se perguntar se, aos judeus do atual governo de Israel, o sofrimento, assassinatos de crianças e inocentes foi pedagógico, a servir de método para massacrarem covardemente as crianças da Palestina.

Na vizinhança, brutais regimes de direita, seguiram a cartilha do terror. Destaque para as ditaduras na Argentina, no Chile e no Paraguai.

No Brasil, a sanha direitista se fez presente na exposição dos brutos, durante vinte e um anos. Nesse período de horror; intimidação, prisões, torturas e assassinatos deixaram as pegadas na nossa História, como se trezentos anos de escravidão fosse apenas para recordar um dos lapsos da razão.

Mas não precisa de um regime político, institucionalizado, entranhado nas veias do Estado, para a direita pancadão revelar sua índole. Um incidente no trânsito, uma discussão num bar, um entrevero numa fila de compras, nos ambientes domésticos, discussão nos parlamentos ou em quaisquer outros instantes da vida social, a direita pancadão só tem um atributo a mostrar: a violência. É a violência que ela respira, usa na palavra, no grito e, provavelmente, nos sonhos.

A direita pancadão mata!

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