domingo, 23 de outubro de 2016

“O que parece estar ocorrendo na América Latina é a substituição da farda pela toga”

Pedro Serrano: “O TRF4 fez uma declaração formal da exceção, dizendo que a Lava Jato estava lidando com questões excepcionais e que, portanto, não deveria se submeter às normas gerais, ou seja, à lei e à Constituição”. (Foto: Guilherme Santos/Sul21)

Marco Weissheimer // http://www.sul21.com.br/

“O que temos hoje no Brasil e na América Latina de um modo geral é a existência de um estado de exceção que governa com violência os territórios ocupados pela pobreza e onde o Judiciário funciona como instrumento de legitimação de processos de impeachment e de perseguição de adversários políticos. Essas medidas de exceção interrompem a democracia em alguns países e, em outros, mantêm um sistema de justiça voltado ao combate a um determinado inimigo, que é apresentado como bandido. A figura do bandido, em geral, é identificada com a pobreza”. A avaliação é de Pedro Estevam Serrano, professor de Direito Constitucional e de Teoria do Direito da PUC-SP, que esteve em Porto Alegre na última semana participando de um debate com a professora de Filosofia, Marcia Tiburi, sobre autoritarismo e fascismo no século XXI.

Sociedades sem prisões: Noruega

A maravilhosa história das prisões norueguesas. Extraído do site Sociedades sem prisões


Por Ze Guimarães // http://jornalggn.com.br/

Conto aqui, a história verídica de um país europeu, que tem as prisões mais humanas do mundo, a Noruega, e consegue recuperar 80% dos presos.

Para quem quiser comparar, a taxa de reincidência de prisioneiros libertados no Brasil é de 70%; nos Estados Unidos é de 60%. Na Inglaterra, é de 50% (a média europeia é de 55%). A taxa de reincidência na Noruega é de 20% (16% em uma prisão apelidada de "ilha paradisíaca" pelos jornais americanos). Falaremos desta ilha.

‘OCIDENTE INVADIU LÍDIA PORQUE KADHAFI QUERIA CRIAR OS ESTADOS UNIDOS DA ÁFRICA’

           http://www.brasil247.com/
O primo de Muammar Kadhafi, Ahmed Khaddafi Al-Dam, explicou as razões que provocaram a invasão da Líbia pelos países ocidentais; segundo ele, uma dos motivos foi a tentativa do líder líbio para criar uma moeda única africana e unir o continente tornando-o em uma espécie de "Estados Unidos da África"; "O Ocidente acreditava que esse governo iria fechar o acesso às riquezas africanas, o que contraria os interesses dos países ocidentais. Eles viram Muammar Khaddafi como uma ameaça, já que ele chefiava essa união africana", disse

Da Agência Sputnik - O primo de Muammar Kadhafi, Ahmed Khaddafi Al-Dam, explicou as razões que provocaram a invasão da Líbia pelos países ocidentais.

Internet: um direito emergente?

Thiago Burckhart // http://justificando.com/ 

Internet: um direito emergente?

Recentemente, no mês de junho deste ano, o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas aprovou a Resolução A/HRC/32/L.20 sobre a promoção e proteção dos direitos humanos na internet, onde condena países que adotam restrições ao seu uso. Baseada na Declaração Universal dos Direitos Humanos, a Resolução apela aos governos de todo o globo para aderirem aos quinze pontos destacados na Resolução que poderão garantir o respeito aos direitos humanos no mundo virtual.

Como os franceses se livraram do jornalismo que assassina a reputação. Por Paulo Nogueira

          por : Paulo Nogueira // http://www.diariodocentrodomundo.com.br/

O episódio, na ilustração de um jornal da época

Em 1914, o jornal conservador Figaro vinha massacrando o ministro da Fazenda, Joseph Caillaux, de esquerda. Caillaux, para o jornal, era pacifista demais um momento em que a Alemanha flexionava seus músculos.

O Figaro conseguira uma correspondência íntima de Caillaux dirigida a uma mulher da sociedade parisiense, Henriette.

O diabo que já conhecemos

Quando se trata da América Latina, Hillary Clinton, ao contrário de Trump, tem um histórico - e é essa a preocupação.

Juliano Fiori //  cartamaior.com.br


Você provavelmente já viu essa foto: Donald inclinado sobre a mesa de seu escritório de Manhattan, preparando-se para traçar um "taco bowl” pousado sobre uma pilha de jornais ainda não lidos e de uma revista aberta numa página em que sua ex-mulher Marla Maples aparece de biquíni; ele exibe orgulhosamente uma gravata listrada de vermelho e branco de sua marca, Donald Trump Signature Collection, os fios de seu inigualável topete armado sobre a testa (será que ele penteia para trás ou para a frente?), sua expressão congelada está entre um sorriso sarcástico e uma careta de dor; e um pesado troféu de golfe reluz no parapeito da janela atrás dele.

Dívida, o novo pesadelo

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FMI admite não ver saída para a crise global. Michael Hudson explica: peso dos juros paralisa economias, exaure sociedades e amplia riscos de retrocessos. Saberemos enfrentar a aristocracia financeira?
Michael Hudson, entrevistado por Kim Brown, em The Real News Network | Tradução: Cauê Seignemartin Ameni // http://outraspalavras.net/
Como era de esperar, os jornais e TVs da velha mídia nada noticiaram. Em sintonia com o governo Temer, estavam ocupados em demonizar o tímido gasto social do Estado brasileiro. Mas em 5 de outubro, um novo relatório do FMI sobre a estabilidade financeira global lançou o alerta. Apesar de irrigado, desde 2008, por seguidas operações de “salvamento”, sempre com dinheiro público, o sistema financeiro internacional não se recuperou. Embora a grande tempestade tenha passado, “os riscos de médio prazo continuam a crescer”. E — mais intrigante — mesmo no caso de uma recuperação sustentada das economias (algo que não parece próximo), os problemas não estarão sanados.

Síria: Presidente Vladimir Putin (entrevista)

http://port.pravda.ru/
Síria: Presidente Vladimir Putin (entrevista). 25320.jpegPresidente da Rússia Vladimir Putin: Como é que chegaram aqui? Nessa cidadezinha provinciana... Atualmente, encontram-se franceses onde quer que se esteja, em todas as cidades da Rússia. É muito bom. Muito nos agrada vê-los por aqui. 

Pergunta (retraduzida): Sr. Presidente, pode explicar-nos por que o senhor não irá a Paris? 

Vladimir Putin: Muito simples. Havíamos planejado participar de uma cerimônia oficial de inauguração do recém construído centro religioso-cultural russo em Paris. Mas, pelo modo como estão as coisas, esse não é o melhor momento para reuniões oficiais, dada a falta de entendimento mútuo, para dizer o mínimo, no que tange aos eventos na Síria, particularmente a situação em Aleppo. Mas estamos abertos, claro, a qualquer consulta e diálogo sobre esse assunto