quinta-feira, 3 de novembro de 2016

O neoliberalismo e seus normalopatas

Depois dos frankensteins, esquizoides errantes sem fronteiras, e dos fantasmas alienados que vagam da pressão, descompressão e depressão, chegamos finalmente aos zumbis que hoje se tornaram nossa mais próxima normalopatia.

              https://blogdaboitempo.com.br/
dunker-blog-normalopata

Muito frequentemente confunde-se o neoliberalismo com o conjunto de práticas que definem o capitalismo contemporâneo em sua capilaridade globalizada. Isso dificulta o trabalho de circunstanciar críticas e analisar problemas locais, tornando as objeções ao neoliberalismo o enfrentamento de um inimigo mais poderoso do que ele realmente é. O problema inverso também deveria ser evitado: subdimensionar o neoliberalismo, apenas como uma teoria econômica, nascida nos anos 1930, expressa na obra de autores como Walter Lippmann, Von Mises e Hayek, renovada pela Escola de Chicago (Stiegler, Friedman), nos anos 1960 e adaptada por governos em forma de políticas de austeridade, privatização e monetarização, a partir dos anos 1980.

Até nazistas salvaram as empresas


Aécio derrotado em 2016 pode ser prévia de Alckmin em 2018

     por Helena Sthephanowitz // http://www.redebrasilatual.com.br/
A eleição acabou, mas o senador só tem um assunto: o fim do PT e a desconstrução da política. Caminho parecido trilha o vitorioso Alckmin, que corre o risco de ser devorado antes de chegar ao Planalto

Pelo menos na maioria das cidades, a recém terminada eleição municipal foi marcada pela descrença, pela antipolítica, a eleição da desesperança do eleitor. Lembra a história da dupla de exploradores trilhando a floresta. Ao se depararem com um urso faminto, um deles tira as botas e começa a calçar tênis de corrida. O outro questiona, perplexo: “Não adianta, com botas ou tênis o urso corre mais rápido do que nós”. E o primeiro retruca: “Eu sei, mas só preciso correr mais rápido do que você”.

Moniz Bandeira analisa o cenário mundial, por Roberto Bitencourt da Silva

              http://jornalggn.com.br/

por Roberto Bitencourt da Silva

O historiador e cientista político Luiz Alberto Moniz Bandeira lançou recentemente importante obra intitulada “A desordem mundial”. Publicado pela editora Civilização Brasileira, o denso livro descreve e analisa o panorama contemporâneo das relações internacionais.

Residindo na Alemanha há cerca de 20 anos, Moniz Bandeira, aos 80 anos de idade, produziu mais um relevante trabalho para a compreensão do nosso tempo. Trata-se de uma fecunda demonstração do seu conhecimento sobre as estruturas de poder em escala internacional.

O Brasil está sofrendo uma agressão imperialista comparável às guerras contra o Iraque e a Líbia

               http://www.carosamigos.com.br/
O Brasil está sofrendo uma agressão imperialista comparável às guerras contra o Iraque e a Líbia
Apontar para a cabeça da besta

Por Fernando Rosa, em seu blog

Os últimos discursos de Lula foram corretos ao defender as instituições, a legalidade, o papel do PT e os seus governos. É inegável que o Brasil mudou nesses últimos anos, cresceu, incluiu e afirmou sua soberania. O mundo, ou boa parte dele, sabe disso e por isso organiza a campanha #Standwithlula. No entanto, nesse momento, se isso fortalece em parte a defesa, por outra é insuficiente para enfrentar o inimigo.

Movimento Derruba Temer é amplo, geral e irrestrito

               ALEX SOLNIK // http://www.brasil247.com/
Sem charme, sem carisma, nenhum apoio popular, sem ibope na Globo nem na Veja, sem unanimidade nos partidos da base, propostas estapafúrdias, nenhuma ideia de como sair da crise, convenhamos: está fácil derrubar Temer. Quem vai sentir sua falta? Quem vai chorar por ele? Quem vai sair em passeata por ele? Quem vai salvá-lo? Geddel? Jucá? Padilha? Atire a primeira pedra quem nunca pecou ali.

Todos aqueles movimentos de direita queriam derrubar a Dilma, queriam acabar com o PT. Só isso. E conseguiram. Ninguém ali era a favor de Temer exatamente. E continua não sendo.

Parente convida gringos para xepa da Petrobras: “Aproveitem a oportunidade, não vai existir outra tão boa no mundo”

            http://www.viomundo.com.br/
PARENTE-SERRA-TEMER-PETROBRAS
Quer pagar quanto?
Seguindo à risca o compromisso assumido com os golpistas de privatizar a toque de caixa a Petrobrás, Pedro Parente causou frisson entre os investidores estrangeiros que participaram no último dia 27 do encerramento da principal feira de negócios do setor petróleo no Brasil, a Rio Oil & Gas. Entusiasmado com a liquidação do patrimônio da empresa, ele convidou os gringos a participarem da xepa.

Eleições Municipais: O que o Rio de Janeiro tem a dizer às Esquerdas

         Rogerio Dultra // http://www.ocafezinho.com/
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Por Carlos Eduardo Martins[1]
A derrota das esquerdas nas eleições municipais de 2016 no Rio de Janeiro, ainda que se tenha dado numa conjuntura de forte ofensiva eleitoral da direita no país, representa mais um episódio de revés numa trajetória recorrente de derrotas que se estende desde 1992. Como analisar a derrota de 2016 e as suas especificidades, no contexto desta longa duração de insucessos?