ENQUANTO TODAS AS ATENÇÕES estão concentradas na corrida presidencial do EUA entre Hillary Clinton e Donald Trump, três importantes acontecimentos comprovam como a vigilância em massa foi perigosamente difundida no Ocidente. Individualmente, cada um dos eventos ilustra perfeitamente as graves ameaças que levaram Edward Snowden a vazar os documentos da NSA; em conjunto, constituem uma justificativa completa para tudo o que ele fez.
sexta-feira, 4 de novembro de 2016
Quatro jogadas e a batida: o jogo das eleições municipais
Apesar do quadro caótico da economia e da política, há uma luz no fim do túnel. As ocupações escolares dão o tom da virada onde o povo tenha vez e voz.
José Carlos Peliano // http://cartamaior.com.br/
Encerradas as eleições municipais por todo o país, os resultados apontam um quadro radical e diverso dos anos anteriores. A ascensão de eleitos de partidos da direita e o descenso de eleitos de partidos da esquerda. Por mais quatro anos a maioria dos municípios será governada por prefeitos de siglas que apoiaram o golpe travestido de impedimento da Presidenta e transgrediu a Constituição.
Clóvis, Cortella e Karnal: como filósofos progressistas viraram fenômenos pop. Por Pedro Zambarda
por : Pedro Zambarda de Araujo // http://www.diariodocentrodomundo.com.br/
Clóvis, Cortella e Karnal
Antenados com as redes sociais e presentes em eventos nacionais e globais, três intelectuais mobilizam as redes sociais e conseguem convidar os jovens a refletirem sobre política, dia a dia e educação.
Eles têm livros nas listas dos mais vendidos e falam de temas variados, de marxismo a futebol e relacionamento amoroso.
Silêncio da mídia no caso da invasão da escola do MST tem nome e sobrenome
RENATO ROVAI // http://www.brasil247.com/
Não é só impressionante como revelador o silêncio de todos os portais, TVs, rádios e quetais do que se convencionou chamar de mídia golpista acerca da invasão da Escola Florestan Fernandes, do MST.
O silêncio é tanto conivente quanto envergonhado. Afinal, não há como tratar do assunto sem dizer que todos os direitos foram violados nesta invasão.
Os policiais não tinham mandado de busca e apreensão e chegaram atirando, como se pode ver em vários vídeos e fotos circulando nas redes e mesmo em matérias desta Fórum.
No local, como também se pode perceber, não havia nenhum militante portanto qualquer objeto que pudesse ser utilizado como arma de resistência.
A crise de projetos da elite
Luis Nassif // http://jornalggn.com.br/
A série britânica Black Mirror é uma excelente crítica desses tempos de redes sociais estimulando o aparecimento da besta, os consensos em torno de chavões e lugares-comuns, um profundo processo de emburrecimento não apenas do cidadão médio mas também da elite.
Mal comparando, reflete o estilo corporativo das empresas que miram apenas o resultado trimestral, perdendo de vista o foco estratégico da companhia.
Dois casos são sintomáticos.
Primeiro, o do chanceler José Serra, que assumiu o Itamarati amparado nos bordões mais primários de direita. Assume uma máquina complexa, com uma temática sofisticadíssima, que passa por acordos de blocos, relações bilaterais, acordos de comércio e a única coisa que consegue emplacar é a briga com a Venezuela e os bolivarianos, comprometendo uma estratégia secular de não-alinhamento do Itamarati.
Golpes de Estado de novo tipo e involução democrática
Os golpes de Estado desapareceram do cenário latino-americano, enterrados para sempre graças à vitalidade dos regimes democráticos? A resposta é não.
Atilio Borón // www.cartamaior.com.br
Uma das infelizes novidades da época atual são o surgimento de um novo tipo de golpe de Estado, claramente diferenciado dos que aconteceram na América Latina e no Caribe durante grande parte do Século XX. No passado, quando havia um golpe de Estado, se falava, com razão, de um “golpe militar”. Toda a voluminosa literatura da ciência política e da sociologia entre os Anos 50 e 70 está inundada de títulos de livros e artigos que levam esse nome: “golpe militar”. Já não é mais assim.
Os administradores públicos dilapidam o que não é deles
por Menalton Braff // http://www.cartacapital.com.br/
No Brasil, as obras materiais que por ventura aumentem o prestígio do prefeito antecessor são relegadas ao esquecimento
Local e data são necessários apenas em comprovação de fatos. Como não preciso provar nada, mas exerço meu direito de comentar um vício que vai muito além da incúria administrativa, pois já é a dilapidação, eximo-me de fornecer esses dois elementos na história que vou usar como exemplo.
quinta-feira, 3 de novembro de 2016
Um Presidente imprevidente
O que se precisa entender é que os direitos trabalhistas não são meramente custos: são preceitos ligados à essencial preservação mínima da condição humana.
Jorge Luiz Souto Maior // http://cartamaior.com.br/
O Presidente do TST, Ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho, parecendo cumprir uma missão, voltou a se expressar de forma pejorativa com relação à Justiça do Trabalho, aos juízes do trabalho e aos direitos trabalhistas na grande mídia, onde, afinal, sempre teve bastante espaço.
Segundo Martins Filho, haveria um “desbalanceamento” da Justiça do Trabalho em favor dos trabalhadores. Indaga o Presidente: “Será que a balança não está pesando demais para um lado?”
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