terça-feira, 20 de março de 2018

"Síria e os oito anos de guerra"


Por Oscar Bravo Fong
Sugestão: Natasha Pimentel

O conflito armado na Síria, que até agora causou cerca de meio milhão de mortos e mutilados, entrou no oitavo ano no último 15 de março com o governo e o exército mais fortalecidos, apesar das constantes agressões das potências ocidentais e da região.

Com o decorrer destes anos sangrentos da guerra contra os grupos terroristas poderosas, que têm apoio financeiro e armas por países como os Estados Unidos, França e Grã-Bretanha, junto com as monarquias do Golfo, o exército sírio e seus aliados foram capazes de controlar mais 70% do território nacional.

Áudio revela quem é o líder ruralista que está tentando impedir a caravana de Lula pelo Rio Grande do Sul

  Sérgio Malgarin


Lula encerrou por volta das 21h30 o discurso que fez para moradores do bairro Nova Santa Marta, em Santa Maria, Rio Grande do Sul. Parecia bem humorado e lembrou quando esteve lá, na década de 90, quando a área era uma ocupação de movimento de trabalhadores sem teto. O bairro hoje está urbanizado, e uma da pioneiras, Elisa Pinheiro, conta como sua vida foi transformada.

“Cheguei aqui como uma doméstica que dormia e acordava com a preocupação do aluguel”, disse ela, que é presidente da associação dos moradores. Hoje, ela tem dois filhos na universidade, e já não vive do emprego doméstico.

As cenas inéditas de pânico de Carmen Lucia, por Luis Nassif


Quem achava que já tinha visto tudo no mundo jurídico brasileiro, não sabia da fenomenal capacidade de superação da Ministra Carmen Lúcia em protagonizar o ridículo. Sua fuga da responsabilidade de colocar em julgamento a questão da prisão após condenação em segunda instância, insere-se, com honra, na galeria dos mais ridículos episódios da história do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em São Paulo, indagada sobre como se comportava ante as pressões (para colocar o tema em julgamento) declarou que simplesmente não aceitava as pressões. As pressões, no caso, advinham de sua responsabilidade de presidente da Corte, de cumprir o regimento e dar prioridade para votação de habeas corpus, conforme tradição ancestral dos tribunais.

GESTÃO DO MEDO - Não se volte contra o oprimido, mas contra o opressor

por Raphael Silva Fagundes

As classes dominantes sempre criaram maneiras de fomentar o ódio entre as classes subalternas

Um grande problema interpretativo que se irrompe como um óbice ao progresso das forças produtivas é a ideologia dominante que dissemina a ideia de que o oposto do trabalhador é o preguiçoso, ou como é chamado ordinariamente, o “vagabundo”, ou até mesmo, o criminoso, sobretudo, o ladrão urbano.

Esse raciocínio ocorre porque o capitalismo esconde sua interpretação original sobre o que é trabalho. De acordo com o sociólogo francês Bernard Friot, o capitalismo “identifica a produção apenas com as atividades realizadas dentro de um enquadramento de subordinação a um empregador proprietário do instrumento de trabalho, em vista da valoração de um capital”.[1] Ou seja, o trabalho deve estar subordinado ao capital.

A dominância do financismo, por Paulo Kliass


do Portal Vermelho


Uma das maiores dificuldades para se transformar uma realidade portadora de injustiça e desigualdade é o seu processo de “naturalização” e sua aceitação de forma passiva por parte de setores expressivos da sociedade. Fenômeno semelhante tem ocorrido ao longo das últimas décadas com a tendência à financeirização em nossas terras.

por Paulo Kliass

É bem verdade que o movimento que assegura a consolidação da hegemonia dos interesses do setor financeiro no conjunto do sistema econômico não é exclusividade tupiniquim. A forma de organização do capitalismo contemporâneo globalizado apresenta essa característica por todos os continentes. As finanças dominam e impõem suas condições diante dos demais setores de atividade da economia e subjuga todas as classes sociais.

A evidência escandalosa do caso brasileiro, no entanto, é algo que chama atenção exatamente por não haver a menor preocupação em dourar a pílula ou minimizar o grau de espoliação praticada contra o conjunto dos demais atores e setores sociais. A dominância do financismo não se preocupa em pedir desculpas e nem busca argumentos mais palatáveis para justificar sua própria ação predadora. 

A Globo emparedou o STF



A Rede Globo emparedou o stf, que então abortou a reunião dos seus 11 juízes – ou "11 ilhas" – prevista para discutir no final da tarde de hoje, 20/3, a inconstitucionalidade da prisão sem condenação transitada em julgado.

A Globo empregou armamento peso-pesado para fazer a "suprema" corte recuar. No Jornal Nacional de ontem, 19/3, a emissora dedicou 5:41 minutos para trechos selecionados da entrevista da presidente do stf ao apresentador Heraldo Pereira.

"Se é de graça, você é o produto": saiba como Facebook lucra com dados de usuários

  Por RFI

Como Facebook gera seus lucros milionários, e como você participa disso? Reuters

Em plena polêmica que levou o fundador e presidente do Facebook, Mark Zuckerberg, ao Parlamento britânico nesta terça-feira (20), para explicar as acusações de apropriação indevida de dados pessoais de seus usuários, entenda como a rede social mais famosa do mundo transforma suas informações em “ouro”.

A coleta de dados executada pelo Facebook pode ser considerada legalmente aceitável, se levarmos em conta que a rede social não vende os dados em si, mas o acesso aos usuários que disponibilizam estes dados, na maioria das vezes sem ter lido detalhadamente as condições de utilização. No entanto, uma comissão parlamentar britânica quer saber exatamente como as empresas adquirem e armazenam dados dos usuários do Facebook e, especialmente, se os dados foram obtidos sem o seu consentimento.

E a soberania do nosso País?, pergunta defesa de Lula a procurador que não explicou elo com EUA

  Cíntia Alves


Jornal GGN - A defesa do ex-presidente Lula escreveu, em manifestação ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que o procurador Maurício Gerum passou "ao largo de qualquer explicação" sobre o vídeo em que Kenneth Blanco, ex-vice-procurador geral adjunto do Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ), admite que houve cooperação informal com a Lava Jato e cita a condenação do petista como exemplo de sucesso na operação.

A manifestação é uma resposta a um parecer assinado por Gerum, no qual o procurador diz que o vídeo de Blanco não pode ser admitido como prova nova capaz de anular a sentença do triplex. Com base em dados oficiais sobre cooperação internacional, o procurador ainda negou influência dos Estados Unidos no processo contra Lula.