domingo, 4 de dezembro de 2016

O que pode sair errado?

http://resistir.info/ // por William Blum [*]
Que ele possa não ser "qualificado" é pouco importante.

Que nunca tenha estado num governo ou numa posição electiva é pouco importante.

Que ao nível pessoal ele possa ser um tolo é pouco importante.

Para mim o que conta nesta etapa preliminar é que ele – ao contrário da querida Hillary – provavelmente não iniciará uma guerra contra a Rússia. O seu questionamento do carácter sagrado da NATO, chamando-a de "obsoleta", e a sua reunião com a congressista democrata Tulsi Gabbard , uma crítica declarada da política estado-unidense de mudança de regimes, especificamente na Síria, são sinais encorajadores. 

ONU rejeita apelo do governo britânico sobre Assange

– Esta notícia foi omitida pelos media corporativos

http://resistir.info/ // por Christoph Peschoux
No dia 30 de Novembro de 2016 as Nações Unidas rejeitaram a tentativa de recurso do Reino Unido contra a decisão de Fevereiro da ONU em favor de Julian Assange.

A decisão portanto mantém-se em vigor e exige ao Reino Unidos e à Suécia que ponham um fim imediato à detenção de Julian Assange e lhe conceda compensação monetária.

No ano passado as Nações Unidas concluíram o longo processo de 16 meses no qual o Reino Unido era uma das partes. O Reino Unido perdeu, recorreu e hoje perdeu outra vez. A ONU instruiu o Reino Unido e a Suécia da darem passos imediatos para assegurar a liberdade, protecção e desfrute de direitos humanos fundamentais do sr. Assange. Nenhuns passos foram tomados, pondo em perigo a vida, a saúde e a integridade física do sr. Assange, além de minar o sistema das Nações Unidas de protecção de direitos humanos. 

CRISE DE REPRESENTATIVIDADE - Não nos representam!: Os dilemas da esquerda diante de um poder em crise

Com a recusa das esquerdas no poder em querer ousar, o vácuo da indignação ao sistema vem sendo preenchido pelo surgimento de salvadores, empreendedores e justiceiros, vistos como antipolíticos

                por Gabriel de Barcelos
                http://www.diplomatique.org.br/

Há, em grande parte do mundo, um mal-estar e uma revolta contra o sistema político tradicional, ambos expressos de diferentes maneiras na sociedade. Isso não é novidade e já virou lugar-comum em várias análises sobre a chamada crise da representação. A pergunta que se faz é: como vem sendo e como será a ação das esquerdas diante destes processos?

Os partidos identificados de alguma forma com a esquerda ou com o progressismo falharam em compreender a necessidade colocada por transformação, seja com a manutenção de formas políticas distanciadas e viciadas, seja através do consenso econômico liberal. No Brasil, Dilma Rousseff e grande parte do petismo se negaram a entender 2013 e a presidenta, ao ser reeleita, aplicou um programa de ajuste fiscal de forma oposta ao que anunciava em campanha. Embora ela tenha sofrido um impedimento ilegal, um golpe, não é possível ignorar a rejeição da opinião pública e do eleitorado ao partido e, por tabela, à esquerda brasileira. Nos EUA, a escolha de Hillary Clinton como candidata pelos Democratas foi no mesmo sentido. A opção se deu em detrimento da mudança pela esquerda, representada por Bernie Sanders, mantendo a fidelidade ao “partido de Wall Street”.

Moniz Bandeira: "Moro e Janot atuam com os Estados Unidos contra o Brasil"


Cientista político é conhecido por dissecar poderio norte-americano na desestabilização de países

Eduardo Miranda

Respeitado pela vasta obra em que disseca o poderio dos Estados Unidos a partir do financiamento de guerras e da desestabilização de países, o cientista político brasileiro Luiz Alberto de Vianna Moniz Bandeira afirma, em entrevista ao Jornal do Brasil, que representantes da Lava Jato, como o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e o juiz de primeira instância Sérgio Moro, avançam nos prejuízos provocados ao país e à economia nacional. Segundo o professor, os "vínculos notórios" de Moro e Janot com instituições norte-americanas explicam a situação atual das empresas brasileiras.

Em nome da luta contra a corrupção, gera-se mais corrupção, por Rubens Casara

                http://jornalggn.com.br/

do Justificando


Por Rubens Casara

Vive-se um momento delicado que conjuga o empobrecimento tanto da linguagem, típico dos momentos de fascistização (que se caracterizam pela ode à ignorância, o medo da liberdade e a aposta em soluções de força para os mais variados problemas) quanto do imaginário (instaurou-se um modelo de pensamento simplificador, incapaz de compreender a complexidade dos fenômenos, a partir de imagens binárias e bélicas) com um processo de mutação do simbólico, com a perda da importância dos limites ao exercício do poder e dos valores transcendentes (tais como “a dignidade da pessoa humana”, “os direitos fundamentais”, etc.) em proveito do regime valorativo das mercadorias, de modo que nada (nem mesmo a ética ou os valores constitucionais) possa ser tido como mais importante do que a livre circulação das mercadorias, o desenvolvimento do espetáculo de imposição de penas, a implementação da visão de mundo de atores jurídicos ou a satisfação dos desejos/ perversões da parcela da sociedade que detém o poder econômico e/ou político.

As condições estão dadas para um grande pacto no Brasil, por J. Carlos de Assis

                  JOSÉ CARLOS DE ASSIS // http://jornalggn.com.br/

Movimento Brasil Agora

As condições estão dadas para um grande pacto no Brasil

por J. Carlos de Assis

A Colômbia nos tem ensinado nesses tempos de muitas guerras que, ademais de gestos emotivos de extrema solidariedade humana, como no caso de Chapecó, é possível seguir o caminho de um novo pacto social e político nacional pela incorporação na ordem política de uma guerrilha, as FARC, com mais de 70 anos de duração. Não será este também um exemplo colombiano de reconciliação nacional por meio da restituição da credibilidade e da confiança entre antigos antagonistas entregues durante décadas a uma guerra fratricida?

O pesadelo econômico de Michel Temer


Singular armadilha: quanto mais o governo semeia políticas neoliberais, mais colhe recessão, desemprego e… impopularidade. Quem mandou acreditar na Pós-verdade?

Por Laura Carvalho
http://outraspalavras.net/

O Senado aprovou na terça-feira (29), em primeiro turno, a PEC 55, que tem sido vendida desde o início do governo Temer como uma verdadeira panaceia para os graves problemas enfrentados pela economia brasileira. Com a provável aprovação da proposta em segundo turno no próximo dia 12, o governo terá de encarar a realidade.

As novas fraudes da Lava Jato

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Arpeggio - coluna política diária (edição extraordinária de sábado)

Por Miguel do Rosário
http://www.ocafezinho.com/

Segundo pesquisa Ipsus, divulgada na Folha de hoje, 96% da população apoia a Lava Jato "custe o que custar". É uma coisa de louco: apoio à Lava Jato mesmo que traga instabilidade política, instabilidade econômica, desemprego.

O Ipsos vem fazendo pesquisas sobre Lava Jato e PT desde o início de 2016. Foram pesquisas importantes para subsidiar o golpe, que ainda não terminou: é preciso estabelecer um regime autoritário. O momento para divulgar essa pesquisa não poderia ser mais oportuno: na véspera da marcha pró-lava jato marcada para domingo. A consultoria política e publicitária da força-tarefa segue firme e operante.