domingo, 22 de julho de 2018

O marxismo continua atual para a crítica do capitalismo e a denúncia das desigualdades

Publicado originalmente no Instituto Humanistas Unisinos
https://www.diariodocentrodomundo.com.br/



        POR RICARDO MACHADO

Karl Marx. Foto: Reprodução/Guia do Estudante


Publicado por
 Pedro Zambarda de Araujo


teoria marxista se sustenta em três linhas do pensamento moderno, surgidos a partir da Revolução Industrial e Energéticaeconomia política inglesafilosofia alemã e socialismo francês. “De uma forma ou de outra (mas não sem questionamentos), estes três pilares continuam vivos e vão permanecer como referência para a crítica social enquanto houver relações capitalistas de produção”, avalia José Eustáquio Diniz Alves. “Porém, fundamentando toda sua análise na teoria do valorMarx não conseguiu resolver as incongruências quantitativas entre a magnitude do valor e o preço das mercadorias.” Sendo assim, “uma hipótese fundamental do marxismo que não se confirmou foi a ‘queda tendencial da taxa de lucro’, o que seria um ponto-chave, pois teria como resultado a ‘crise final do capitalismo’”, explica em entrevista concedida por e-mail à IHU On-Line.

Impunidade: Relembre 15 escândalos envolvendo tucanos que não deram em nada

     Por Redação
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil


A lista é grande e inclui Furnas, Caso Sivam, Caso da Pasta Rosa, Cartel dos Metrôs e Trens de SP e DF, Mensalão tucano, Máfia do Carlinhos Cachoeira, Aeroporto de Cláudio, JBS e muitos outros

A diferença entre políticos do PSDB e de outros partidos não é a quantidade de escândalos em estão envolvidos, mas a quantidade de vezes que a justiça ou o MP garantiram que filiados à legenda tivessem seus casos prescritos ou suas investigações retardadas. Ou seja, o que difere os tucanos dos outros é exatamente aquilo que procuradores e juízes dizem querer acabar no Brasil, a impunidade.

Como “500 ladrões” no Congresso podem ajudar a regenerar o País?

Jefferson Rudy


Ouvi essa pergunta de uma amiga quando tomávamos um café no centro do Rio e eu lhe falei de nossa estratégia de reestruturação das instituições nacionais. Primeiro, respondi a ela, está muito longe de serem 500 ladrões. Ou mesmo de “300 picaretas”, conforme a clássica acusação de Lula anos atrás. É muita gente bem aquém disso. A maioria discorda de nós no plano ideológico, o que nos leva a confundi-los com “ladrões” e “picaretas”. Muitos são grupos corporativos ou confessionais que certamente não gosto de ver na política geral, mas que são protegidos pelo sistema democrático.

João Damasceno: Favreto, tal como Victor Nunes Leal, Hermes Lima e Evandro Lins e Silva, pauta a sua conduta pela lei e a justiça

       TRF-4 e STF

Desembargador Favreto, uma referência

Na história todos tomamos partido, mesmo quando isto negamos ou queiramos esconder. Há no judiciário um amplo segmento de juízes que têm a lei e a justiça como referências para suas condutas e que pautam suas atuações pela legalidade


O regime empresarial-militar de 1964 reforçou a truculência nas práticas político-sociais, dentre elas, perseguição aos adversários, cassações de direitos políticos e condenações sem provas, além de incentivo a atividades ilegais de grupos paramilitares.

Parcela do Judiciário esqueceu o que é o Direito e aderiu ao arbítrio.

A inacreditável história do general-presidente que adotou a neta para deixar pensão milita

O general Emilio garrastazu Médici, que governo o Brasil durante a ditadura militar.


O general Emílio Garrastazu Médici adotou a neta Cláudia Candal aos 79 anos, um ano e oito meses antes de morrer. Onze dias após a adoção, em fevereiro de 1984, declarou a então filha adotiva como beneficiária na Seção de Pensionistas do Exército. Cláudia tinha 21 anos, não residia com o avô e tinha pai vivo com emprego de alta remuneração.

Seria mais um caso de adoção para efeito previdenciário considerado ilegal pelo Tribunal de Contas da União (TCU) se não envolvesse o general que presidiu o país com mão de ferro de 1969 a 1974, durante a ditadura militar. A neta assegurou o direito ao benefício na Justiça.

A Mortalidade infantil como sacrifício de bebês ao Estado mínimo, por Ion de Andrade


A Mortalidade infantil como sacrifício de bebês ao Estado mínimo

por Ion de Andrade

A Mortalidade Infantil é o indicador que mede anualmente os óbitos de crianças de até um ano de idade. O cálculo é feito tomando por base o número de nascidos vivos num dado ano e é expresso em óbitos por mil.

A Mortalidade Infantil, embora seja um indicador de saúde, é também um indicador indireto de qualidade de vida, pois os óbitos infantis são muito sensíveis a todas as desvantagens decorrentes da pobreza e da miséria. Ao aumentar, a Mortalidade Infantil denuncia uma degradação das condições de vida da população.

O grande erro na venda de Carcará, por Luciano Chagas


AEPET - Associação dos Engenheiros da Petrobras


por Luciano Chagas
https://jornalggn.com.br/

Conforme vaticinei há meses aqui na AEPET, no Petronícias e na Carta Capital, a Equinor fez, segundo o site Brasil Energia Petróleo, o comunicado à ANP sobre indícios promissores de hidrocarbonetos no Bloco BM-S-8, o mesmo da acumulação Carcará. Por enquanto, diz a Equinor, apenas indícios, que significam mais que uma indicação de que há óleo no Bloco, num outro prospecto, Guanxuma, não significando ainda descoberta comercial, pois esta tem que ter notificação própria. Porém e muito porém, intuo, a notícia já deve significar uma grande descoberta, pelas seguintes razões:

1- Nas seções sísmicas, as imagens do prospecto são típicas das que indicam a presença de petróleo, e muito parecidas com as do vizinho Carcará;

A nova ordem mundial do petróleo

Resultado de imagem para a guerra do petroleo

por José Luís Fiori
http://aepet.org.br/

Nas duas últimas décadas do século passado, a Guerra Irã-Iraque, entre 1980 e 1988, a Guerra do Golfo, entre 1990 e 1991, e o fim da URSS, em 1991, atingiram em cheio alguns dos maiores produtores e exportadores mundiais de petróleo, dividindo e enfraquecendo a OPEP, e destruindo a capacidade de produção russa. Foi um período de anarquia no mercado mundial de petróleo, e ocorreu no mesmo momento em que as grandes corporações petroleiras privadas promoveram uma grande desconcentração e "desverticalização" do seu capital e de suas estratégias, enquanto o petróleo era transformado num "ativo financeiro" cujo preço era renegociado diariamente nas Bolsas de Nova York e Londres. Entretanto, no final dos anos 90 e início do século XXI, esta tendência foi revertida de forma abrupta e radical. E tudo começou, surpreendentemente, pelas próprias petroleiras privadas anglo-americanas, que comandaram - a partir de 1998 - uma nova revolução na indústria privada do petróleo, envolvendo-se num processo gigantesco de fusões de empresas que já eram as maiores do mundo, e que deram origem às atuais Exxon-Mobil, ConocoPhillips, Chevron, BP, Total, ou mesmo, à norueguesa StatoilHydro.