sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

ME BEIJA, QUE EU NÃO SOU FASCISTA!


Algo se move nas elites contra Bolsonaro


(Foto: Reuters | Reprodução | Marcos Corrêa/PR)

Por Tereza Cruvinel
https://www.brasil247.com/



As elites brasileiras sempre souberam se livrar dos incômodos, mesmo dos criados por ela mesma. Alguém já disse algo parecido. Desde que entramos no inverno da democracia, na ladeira dos retrocessos e nas trevas do obscurantismo, com a posse de Bolsonaro, esta é a primeira vez que algo começa a se mover neste sentido, de forma ainda incipiente, não planejada e imposta pelos desatinos do presidente e de seu governo.

As milícias e o abismo

“Em vários estados brasileiros, há, nesse momento, relações tensionadas ao extremo entre as PMs e os governos estaduais”. (Reprodução Band/TV)

Marcos Rolim (*)

A morte do miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, chefe da organização criminosa “Escritório do Crime”, foi, ao que tudo indica, uma execução. Ele estava foragido há mais de um ano e terminou sendo encurralado em um sítio na Bahia. Cerca de 70 policiais do Rio de Janeiro e da Bahia participaram do cerco final, o que exigiria como desfecho a prisão do miliciano, nunca sua morte. A versão de que ele teria resistido à prisão e disparado contra os policiais não para em pé por dois motivos: 1) Adriano teria todas as condições de avaliar suas chances de resistência e sabia, perfeitamente, que elas eram menores que zero; 2) ainda que a vítima tivesse disparado contra os policiais, a prisão seria o único resultado profissional esperado caso não estivesse presente o objetivo de “queima de arquivo”.

A CULPA É DO PARLAMENTO

A imagem pode conter: texto
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A imagem pode conter: 1 pessoa, texto que diz "Haddad Debochado @HaddadDebochado "O erro da ditadura foi torturar, e não matar" "Vamo fuzilar a petralhada" "Prefiro um filho morto do que um homossexual" "Usei auxílio moradia pra comer gente" "Em memória de Brilhante Ustra" "Não te estupro porque você não merece" MAS SÓ AGORA BOLSONARO PASSOU DOS LIMITES..."

Indignação da imprensa com ataque à jornalista durou 48 horas

Bolsonaro, Patrícia Campos Mello e capa da Istoé (Foto: Marcos Corrêa/PR)

Gustavo Conde
https://www.brasil247.com/

Como se previu, a indignação da imprensa com Bolsonaro durou apenas 48 horas.

A lua de mel voltou: a preocupação agora é com o crescimento e com Paulo Guedes. Todos juntos, no mesmo barco, pra frente Brasil, salve a seleção.

E o viés é sempre pró-Bolsonaro. É ele que quer um PIB maior que 2%, não o mercado, não Paulo Guedes - que têm de cumprir a missão do "chefe".

A GLOBO NÃO FALA PELO BRASIL - XII

12. A Globo liderou a farsa midiática-judicial do mensalão
Por Fernando Morais, em seu Facebook

Nonato Menezes

O Globo, fundado em 1925, foi o embrião das Organizações Globo. De lá, com seus quase cem anos de existência, a marca Globo nunca inseriu em suas pautas a defesa da Democracia. Jamais advogou pelo Estado de Direito. E pior, os interesses nacionais sequer fizeram, nem fazem, até hoje, parte de suas estratégias de poder e acumulação de riquezas. Em outras palavras, de 1925 até hoje, a Globo nunca falou pelo Brasil. Quando não se manifesta explicitamente contra os interesses da Nação, ela silencia. E assim tem sido em toda sua História.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

A última chance de salvar Julian Assange

Neste sábado, Londres fará manifestação em sua defesa. Dois dias depois, um juiz britânico poderá despachar, ao canto mais sombrio do inferno prisional norte-americano, o jornalista que expôs as mentiras e horrores da “democracia” imperial

          por John Pilger
         https://outraspalavras.net/

Por John Pilger, no Consortium News| Tradução: Simone Paz

Neste sábado, em Londres, haverá uma marcha da Australia House à Praça do Parlamento, o centro da democracia britânica. Os manifestantes levarão fotos do editor e jornalista australiano Julian Assange. No próximo 24 de fevereiro [segunda-feira de Carnaval], ele estará diante de um juiz, que decidirá. se deve ou não ser extraditado para os Estados Unidos, para morrer em vida.

A conferência de Munique revela a cisão Leste-Oeste

O Ministro das Relações Exteriores Chinês Wang Yi ressalta a necessidade urgente de estabelecimento de uma coordenação internacional a fim de "construir um futuro compartilhado"

Fu Ying (Foto: Reprodução CGTN)

Por Pepe Escobar, para o Asia Times
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Tradução de Patricia Zimbres, para o 247

Poucas pantomimas políticas pós-modernas foram mais reveladoras do que a encenada por centenas dos assim chamados "tomadores de decisões", a maioria deles ocidental, que discorreram em tom lírico, indignado ou nostálgico sobre a "Westlessness" (desocidentalização) na Conferência de Segurança de Munique.