quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Anomalia: Sol sem atividades magnéticas pode significar o início de uma mini era glacial


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Nos últimos sete dias as manchas solares simplesmente desapareceram. 

As manchas solares são áreas de intensa atividade solar por onde são irradiadas imensas tempestades magnéticas de altíssima energia. O poder destas irradiações afeta diretamente a Terra e o seu clima.

Há séculos sabemos que a cada 11 anos alternam-se períodos de grande intensidade de solar, onde as manchas estão bem desenvolvidas, com períodos de baixa atividade. 
O fenômeno que estamos observando hoje parece se assemelhar com o que ocorreu entre 1.645 e 1.700, quando as manchas solares, que em média são de 40 a 50.000 foram reduzidas para apenas 50. 

Foi um período de intenso frio na Terra, uma mini era glacial que deixou os rios europeus como o Tâmisa (pintura de 1677) completamente gelado, causando grandes perdas econômicas, a destruição da produção agrícola e a fome. 

O desaparecimento das manchas solares por uma semana parece indicar , aos astrônomos, que estamos próximos de um novo Solar Minimum, quando ocorrem longos períodos de resfriamento: as eras glaciais e as mini eras glaciais. 

O fenômeno vem sendo observado nos últimos anos e muitos cientistas começam, agora, a acreditar em um período de resfriamento global.




O assunto é apaixonante e está dividindo os cientistas. 

Muitos apostaram todas as fichas no aquecimento global e não conseguem aceitar um mundo sem ele... 

Deixaram de ser cientistas para serem lacaios de ideias preconcebidas. 

Já a ausência das manchas solares de hoje parece estar apontando, inequivocamente, para um período de baixíssima intensidade magnética no Sol. Este processo deve continuar nos próximos anos até mudar drasticamente o clima terrestre, como o que ocorreu em 1.700. 

Alguns astrônomos já marcaram a data do início da mini era glacial para 2019-2020. 

Entre hoje e 2019 as manchas solares e as tempestades magnéticas ficarão mais raras: será mais um Solar Minimum quando a Terra receberá menos energia solar. 

Veremos menos interferências nas telecomunicações, ausência de auroras boreais, menos problemas em satélites e, obviamente, frio, muito frio. 

O período de congelamento vai durar um mínimo de 3 ciclos solares (30 anos). 

Tudo leva a crer que a Terra, com essa mini era glacial, terá uma nova chance e que as piores previsões sobre o aquecimento global não passarão de um sonho ruim. 



Autor:   Pedro Jacobi - O Portal do Geólogo

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