Laus, Gebran e Paulsen. Fotomontagem de CartaCapital
João Pedro Gebran Neto, um dos juízes do TRF4, é amigo de Moro e tem se alinhado com o novo ideário jurídico que justifica condenações sem provas, investigações ao arrepio da lei, inversão do princípio da presunção da inocência, inferências e ilações no lugar de evidências, torturas morais e psicológicas para comprovação de teses e/ou atender a propósitos políticos, não obstante os fatos.
O que pensam Victor Laus e Leandro Paulsen, os outros dois desembargadores responsáveis por julgar o recurso da defesa de Lula?
Daqui a alguns anos, como assinalou Bruno P. W. Reis, o Brasil se lembrará dos dias de hoje como, nos EUA, é lembrado o macartismo: “um misto de ultraje e embaraço de contar essa história para as gerações mais novas”.
No que pensarão Victor Laus e Leandro Paulsen ao proferir seus votos?
No serviço sujo que lhes foi confiado?
No medo de ver sua reputação achincalhada pela mídia?
Nos tapas nas costas dos golpistas e nas homenagens dos arautos e hordas da exceção?
Ou vão mirar o futuro e pensar que poderão dizer às gerações mais novas que não sucumbiram?
Que o medo, a indignidade e o fascismo não os venceram?
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