Foi devastador e não dá para fazer análise fria.
É emoção transbordante.
Coisa de parar a modorra com que se assiste o programa eleitoral.
O primeiro programa de Fernando Haddad tem o patrono, Lula, dizendo ao que veio e o que pôde dizer em gravações passadas sobre seu compromisso eterno.
Mas o personagem principal foi “um do povo”, como a sinalizar que eleição é a hora do protagonismo popular.
Matheus Santana, estudante de Direito, orgulhoso de onde veio e para onde foi.
“Era para os outros, não era para mim”, diz ele, que ocupa metade do programa.
Não com miados de gratidão, mas arroubos de orgulho.
O programa transmite a energia do povo, sem obrigar Haddad a um radicalismo verbal que não é a “sua praia”.
Verdadeiro, sem trucagens, sem orçamentos hollywoodianos que os marqueteiros sempre venderam aos candidatos para “arrumar” a vida.
Devastador, assista:
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