Em reportagem de Sabrina Valle e Kevin Crowley para a Bloomberg, a Exxon Mobil, que antes tinha atuação tímida no Brasil, a partir da derrubada da presidenta Dilma Rousseff, em 2016, se tornou a segunda maior detentora de áreas de exploração de petróleo no país, perdendo apenas para a Petrobras
247 - Em reportagem de Sabrina Valle e Kevin Crowley para a Bloomberg, a Exxon Mobil, que antes tinha atuação tímida no Brasil, a partir da derrubada da presidenta Dilma Rousseff, em 2016, se tornou a segunda maior detentora de áreas de exploração de petróleo no país, perdendo apenas para a Petrobras. "As últimas 24 concessões compradas pela gigante americana com suas parceiras podem guardar 41 bilhões de barris de acordo com estudos preliminares, segundo Eliane Petersohn, superintendente da Agência Nacional do Petróleo (ANP)", diz a reportagem.
"A ascensão meteórica da Exxon no Brasil começou em 2016, após o impeachment da então presidente Dilma Rousseff. Durante o governo de esquerda de Dilma, a empresa detinha apenas dois blocos em ponto morto no Brasil. A saída de Dilma originou mudanças nas políticas, um processo que se aprofundou quando seu partido, o PT, perdeu influência no Congresso, e quando o presidente que a sucedeu, Michel Temer, revogou leis nacionalistas e leiloou direitos de exploração. A Exxon superou a Royal Dutch Shell, a Total e a Equinor em áreas de exploração em questão de meses durante a oferta recorde de novos blocos.
"´O Brasil é a maior área de exploração do mundo com potencial a ser encontrado', disse Tom Ellacott, analista da Wood Mackenzie em Madri. "Não há muitas regiões que ofereçam a escala e o baixo preço de equilíbrio para competir se os preços do petróleo caírem e se mantiverem baixos. O Brasil é um desses lugares.´"
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