O cantor e compositor Geraldo Azevedo revelou durante um show no sábado o general Hamilton Mourão, o candidato a vice-presidente de Bolsonaro foi um dos torturadores nos 41 dias em que ficou preso em 1969, durante a ditadura militar: "olha, é uma coisa indignante, cara. Eu fui preso duas vezes na ditadura, fui torturado, você não sabe o que é tortura, não. Esse Mourão era um dos torturadores lá"; assista
247 - O cantor e compositor Geraldo Azevedo revelou num show em Jacobina na noite de sábado (21) se manifestou que foi torturado em 1969, durante a ditadura militar, por Hamilton Mourão, hoje general e candidato a vice na cahpa de Jair Bolsonaro: "Olha, é uma coisa indignante, cara. Eu fui preso duas vezes na ditadura, fui torturado, você não sabe o que é tortura, não. Esse Mourão era um dos torturadores lá". Ele acrescentou: "e essa alegria toda que está tendo aqui vai se perder, vocês estão sabendo disso. O Brasil vai ficar muito ruim se esse cara ganhar". Assista abaixo.
Durante a ditadura, Geraldo Azevedo integrava o grande grupo de artista que se opunham ao regime. Entre 1968 e 1969 participou de reuniões clandestinas no Teatro Gláucio Gil, ao lado de cineastas, roteiristas, atores e músicos. Nelas, conheceu Glauber Rocha, Walter Lima Junior, Caetano Veloso, entre outros. Geraldo ficou responsável por recolher assinaturas para o manifesto contra a censura.
Em 1969, foi preso com a esposa, sendo torturado por 41 dias. Um dos torturadores era, revela o cantor agora, o general Hamilton Mourão.
O compositor ainda disse: "eu fico impressionado do povo brasileiro não prestar atenção nas evoluções humanas. Olha, eu não sei se isso aqui vai entrar em algum choque com a prefeitura, coisa e tal, mas é o meu sentimento de indignação em relação com o que pode acontecer com o Brasil".
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