segunda-feira, 15 de abril de 2019

Após crise com latifundiários, Bolsonaro quer perdoar dívida bilionária do agronegócio com a previdência

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O governo improvisado de Bolsonaro, em suas primeiras visitas a países aliados, desagradou muito o agronegócio brasileiro, que foi uma das principais bases de apoio bolsonarista. Para os Estados Unidos, Bolsonaro liberou a importação de trigo, prejudicando os produtores brasileiros e exportadores argentinos. Para Israel, o presidente abriu uma representação comercial em Jerusalém, cidade internacional, desagradando todos os países muçulmanos, que retaliaram reduzindo importações de frango brasileiro.

Os ruralistas se mostraram irritados com as políticas deste capacho, subserviente ao imperialismo, que de patriota não tem nada. Em resposta, Bolsonaro procurou agradar o setor, prometendo anistia de dívida do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural). Trata-se do fundo que justamente financia a aposentadoria, pensões e assistência social dos trabalhadores rurais. Já era uma antiga promessa de campanha, e muitos ruralistas pararam de recolher o tributo, apostando na vitória de Bolsonaro.

As dívidas perdoadas ficam na faixa de R$17 bilhões, evidenciando o quanto é criminosa a política neoliberal, que arrocha as aposentadorias recolhidas pelos trabalhadores através da “Reforma” da Previdência, ao mesmo tempo que perdoa as dívidas dos patrões com este fundo social.

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