
A democracia burguesa moderna (que tem como ponto-chave a revolução francesa) foi sendo alterada diversas vezes. Tantas vezes que o fato é que já não existe democracia.
Os aparatos de repressão adotado pelos Estados burgueses, o judiciário e legislativo corrompidos, a fraude nas votações, as perseguições políticas demonstram que vivemos em um Estado policialesco e punitivo: a totalidade da sociedade e das instituições foi tomada pela necessidade de repressão. Essa repressão, que ocorre cotidianamente com os mais pobres, com a classe operária e com os estudantes, chegou aos líderes de esquerda, democratas e militantes pelos direitos dos trabalhadores.
A prisão de Luiz Inácio Lula da Silva de forma completamente ilegal, rasgando a constituição e usando de métodos “legais” importados dos aparatos de repressão norte-americano são a demonstração disso no Brasil.
A extradição de Cesare Battisti, da Bolívia para a Itália, após anos de perseguição ao militante, de difamação em toda a imprensa burguesa, e sua consequente prisão no começo desse ano, são a demonstração disso na Bolívia e na Itália.
A prisão ilegal do ativista Julian Assange, que estava sob asilo na embaixada do Equador em Londres, é a demonstração disso no Equador e na Inglaterra.
Essas três personagens importantes de nosso tempo mostram que o imperialismo não mantém as mínimas liberdades democráticas e persegue, difama e pune pessoas que lutaram pela esquerda e pelo povo, por seus conterrâneos e pela liberdade de expressão, de uma maneira ou de outra, mesmo que de forma moderada em alguns casos. Para isso, o imperialismo implementou golpes de Estado na América Latina e financia a perseguição aos representantes da democracia mundo afora.
O fato é que, no atual estágio do desenvolvimento capitalista, a perseguição implacável a qualquer liberdade democrática, prova que não há mais democracia. O nome é usado apenas para o ataque aos países, povo e pessoas importantes que discordem com a opinião e ataque do imperialismo mundial.
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