Por Gustavo Gollo
Matando por matar, por Gustavo Gollo
Dyogo Coutinho tinha 16 anos, nome de craque e jogava futebol, mas morava em região pobre e era meio escuro, então podia ser morto que ninguém se importaria. O policial que atirou não se importou. No Rio de Janeiro é assim.
Por sorte, ou azar, o avô de Dyogo vinha passando na hora e se importou com o crime. Foi o relato emocionado do avô de Dyogo que virou notícia; assassinatos cometidos por policiais são uma banalidade, onde o crime é ter nascido pobre.
Margareth tinha 17 e um bebê no colo, também ferido pelo tiro que a matou; a polícia local não perdoa a pobreza.
Gabriel também se foi.
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