
Lula, Ricardo Lewandowski durante coletiva, Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento (Foto: Divulgação I Valter Campanato / Agência Brasil I Reprodução)
'A cobertura da mídia sobre foragidos de Mossoró foi um linchamento contra o governo. O antilulismo é esteio para narrativas fascistas', diz Tiago Barbosa
Tiago Barbosa
A indignação da mídia corporativa com a operação de recaptura de foragidos de Mossoró revela como opera o plantão de linchamento - histórico - contra Lula e o governo.
A ordem é desgastar, criticar, achincalhar para manter a pecha de inefetividade à revelia dos fatos e dos acontecimentos.
E que se lixe o apoio maciço do crime organizado para dar respaldo por mais de 50 dias e 1,6 mil km a dois sujeitos apanhados em um comboio até com fuzil.
E que se dane a capacidade de captura sem disparar um tiro, colocar cidadãos em risco e impedir uma fuga para o exterior.
Foram 50 dias? Demorou. Por quê? Não importa. Fossem dois, três, a manchete se manteria porque rotula de incompetente sem atentar a paralelos.
Gastou R$ 6 milhões! É pouco, muito, é verba bem empregada? Não interessa. Serve para tachar de perdulário o governo em sintonia com os adversários.
O êxito da operação fortalece o ministro por trás da estratégia? Jamais. À luz do apedrejamento permanente, aumenta a pressão por eficiência - a erosão segue.
A tônica incondicional de crítica a despeito da realidade deveria conscientizar os progressistas sobre o papel político da mídia enquanto agente da oposição.
Essa distorção jornalística sob devoção ao antilulismo e avessa à pauta popular é mero esteio para excitar a extrema-direita e normalizar narrativas fascistas.
A linha editorial desses veículos é uníssona e inabalável: bater em Lula para ferir o acesso à cidadania.
E quem sangra é o Brasil.
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