domingo, 17 de novembro de 2024

Comércio entre China e Brasil cresce quase 10% nos primeiros 10 meses de 2024, reforçando parceria mutuamente benéfica

Uma vista do Rio de Janeiro, Brasil Foto: VCG


O comércio da China com o Brasil aumentou em quase 10 por cento nos primeiros 10 meses de 2024, destacando os profundos laços econômicos e comerciais que as duas nações construíram nos últimos 50 anos, disse a emissora estatal chinesa CCTV no domingo.

Este ano marca o 50º aniversário do estabelecimento de laços diplomáticos entre a China e o Brasil.

Nos últimos 50 anos desde o estabelecimento de laços diplomáticos, a China e o Brasil alcançaram progressos substanciais na cooperação econômica e comercial, com as relações econômicas e comerciais bilaterais fazendo avanços significativos, beneficiando os dois povos.

As duas nações são parceiras comerciais e econômicas vitais. A China se tornou o maior parceiro comercial do Brasil e o principal destino de exportação por 15 anos consecutivos, de acordo com o relatório, citando os dados da ONU.

De acordo com a Alfândega Chinesa, o comércio com o país sul-americano cresceu 9,9 por cento ano a ano para atingir 1,14 trilhão de yuans (US$ 157,62 bilhões), mantendo um crescimento estável, superando a taxa geral de crescimento comercial da China em 4,7 pontos percentuais.

Durante esse período, a China importou 708,15 bilhões de yuans em mercadorias do Brasil, com exportações para o país totalizando 432,08 bilhões de yuans.

O Brasil tem sido o maior parceiro comercial da China na América Latina por um longo período de tempo, com o Brasil se tornando o primeiro país latino-americano a ultrapassar US$ 100 bilhões em valor de exportação para a China.

À medida que a cooperação econômica e comercial China-Brasil continua a crescer, um número crescente de produtos brasileiros de alta qualidade está entrando no mercado chinês. Nos primeiros 10 meses deste ano, a participação da China nas exportações brasileiras de soja e minério de ferro ultrapassou 70%, enquanto em celulose e petróleo bruto, a participação ultrapassou 40%.

Enquanto isso, uma gama maior de produtos industriais chineses está entrando no mercado brasileiro, alimentando significativamente a reindustrialização do Brasil.

No período de janeiro a outubro deste ano, as exportações de bens intermediários da China para o Brasil cresceram 11,8% ano a ano, atingindo 216,86 bilhões de yuans, o que representou 50,2% de todas as exportações chinesas para o Brasil.

Têxteis, autopeças, equipamentos elétricos e módulos de exibição registraram crescimento significativo, com autopeças registrando um aumento de 26,5% e as exportações de equipamentos elétricos aumentando em 31,2%.

Analistas observaram que a parceria entre os dois países não apenas alcançou saltos notáveis ​​na cooperação econômica, mas também forneceu suporte substancial para os esforços de modernização de ambos os países.

Por exemplo, a Vale, a gigante brasileira da mineração, anunciou que sua exportação acumulada de minério de ferro para a China quebrou a marca de 3 bilhões de toneladas pela primeira vez em 2023.

"Como parceira próxima da China por mais de meio século, nossa empresa visa contribuir ainda mais para a modernização chinesa com harmonia entre a humanidade e a natureza", disse o CEO da Vale, Gustavo Pimenta, ao Global Times na edição de 2024 da China International Import Expo, em Xangai, recentemente concluída.

Global Times



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