O que a BBC promove não são tomates, mas mentiras e divisão

Ilustração: Xia Qing/GT

Por Global Times
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As mentiras sobre Xinjiang são frequentemente exageradas pelo Ocidente, aparentemente se tornando um hábito. Recentemente, as notícias sobre a Volkswagen vendendo sua fábrica em Xinjiang, junto com uma alegação do CEO da Uniqlo de que eles não estão "usando algodão de Xinjiang", foram maliciosamente mal interpretadas e exageradas pela mídia ocidental. A BBC também aproveitou a oportunidade para publicar uma reportagem sobre "testes" envolvendo tomates de Xinjiang. Na segunda-feira, a BBC relatou que 17 produtos de purês de tomate italianos vendidos em vários supermercados do Reino Unido podem conter tomates de Xinjiang, concluindo que os purês de tomate italianos "parecem conter tomates cultivados e colhidos na China usando trabalho forçado". Isso quase iguala Xinjiang a "trabalho forçado", que é uma campanha de difamação flagrante contra a China.

A reportagem citou apenas as chamadas alegações difíceis de verificar, com alguns indivíduos supostamente "suportando ou testemunhando" "trabalho forçado" e até mesmo "tortura" em plantações de tomate. Todos os supermercados cujos produtos foram testados contestam as descobertas da BBC. É justo dizer que esse tipo de reportagem é, francamente, contra o senso comum. A última tentativa da BBC de "fabricar uma história" é um tanto desajeitada. Em Xinjiang, seja algodão ou tomates, a mecanização substituiu amplamente o trabalho manual do plantio à colheita. Por exemplo, na cidade de Shawan, província de Tacheng, mais de 30.000 mu de tomates foram colhidos 100% mecanicamente este ano. Uma máquina de colheita eficiente pode colher 100 mu de terra em um dia, o que equivale à capacidade total de colheita manual de 150 pessoas em um dia. De acordo com os dados mais recentes, a taxa de mecanização para a colheita de algodão em Xinjiang ultrapassou 85%. Como um meio de comunicação de renome internacional, é realmente embaraçoso que a BBC tenha publicado uma reportagem que ultrapassa fronteiras e distorce os fatos sobre a questão de Xinjiang.

Xinjiang é um dos três maiores centros de produção de tomate do mundo, e o processamento de tomates é uma indústria significativa para os moradores locais aumentarem sua renda e melhorarem seus meios de subsistência. Agora, a BBC, sem nenhuma evidência, está implacavelmente rotulando os tomates de Xinjiang com a etiqueta de "trabalho forçado" e pressionando fabricantes, varejistas e até mesmo consumidores globais a não venderem ou usarem tomates de Xinjiang. As acusações infundadas da BBC e os "julgamentos da mídia" não são uma forma de intimidação contra as pessoas em Xinjiang? Assim como o algodão de Xinjiang, os tomates de Xinjiang são produtos de alta qualidade conhecidos mundialmente e um pilar vital da economia local. Difamar essas duas especialidades icônicas de Xinjiang sem dúvida pressionará os empregos e os meios de subsistência das pessoas locais. Este é um dano real e tangível aos direitos humanos do povo de Xinjiang.

A mídia ocidental, que alega "proteger os direitos humanos em Xinjiang", está na verdade criando "desacoplamento" forçado, desemprego forçado e pobreza forçada na região. Nada poderia ser mais hipócrita. De acordo com a reportagem da BBC, "investigações de rastreabilidade" foram conduzidas em 64 diferentes purês de tomate vendidos no Reino Unido, Alemanha e EUA, com alguns testes durando vários meses. Isso levanta questões: jornalistas da BBC podem gastar tanto tempo investigando a fonte dos purês de tomate, mas não estão dispostos a investir nem um pouco de tempo para descobrir a verdade sobre Xinjiang - eles realmente se importam com Xinjiang? Isso não é um desrespeito extremo aos direitos de sobrevivência e desenvolvimento das pessoas em Xinjiang?

Do algodão de Xinjiang aos tomates de Xinjiang, a BBC e veículos semelhantes não estão apenas agitando questões sobre algodão ou tomates, mas sim sobre mentiras e confrontos. Seus relatórios falsos impedem o compartilhamento de produtos de alta qualidade de Xinjiang com o mundo e privam brutalmente o público ocidental de seu direito de entender a verdade sobre a região. A ruptura e o conflito resultantes entre a China e o Ocidente são claramente prejudiciais à cooperação e ao progresso globais.

Dado que as narrativas fabricadas sobre Xinjiang têm como alvo seus produtos de alta qualidade, não podemos deixar de nos perguntar: isso faz parte de uma "dessinicização" cuidadosamente projetada da cadeia de suprimentos? A chamada "proteção dos direitos humanos em Xinjiang" nada mais é do que uma folha de parreira para o protecionismo comercial.

A BBC e veículos semelhantes parecem acreditar que, enquanto o "casulo de informações" sobre Xinjiang for espesso o suficiente, eles podem cortar artificialmente a compreensão do mundo sobre a região. No entanto, na era da informação digital, isso é apenas autoengano; a verdade é difícil de esconder, especialmente em relação a Xinjiang, que está se tornando cada vez mais importante na cadeia global de manufatura. Embora possa haver algum ruído em torno do desenvolvimento e progresso de Xinjiang, nada pode minar a determinação das pessoas de todos os grupos étnicos em Xinjiang de alcançar uma vida melhor.

A China anunciou recentemente a conclusão do cinturão verde de 3.046 quilômetros de árvores ao redor do Deserto de Taklamakan, que é a maior barreira ecológica do mundo ao redor de um deserto. Outra notícia que atraiu a atenção da mídia estrangeira é que o governo chinês está construindo um centro de aquicultura na região árida de Xinjiang, com milhões de pérolas sendo colhidas no deserto. A imagem de desenvolvimento de alta qualidade pintada por essas duas notícias é totalmente diferente do retrato de Xinjiang pela BBC. Qual delas realmente representa Xinjiang? À medida que mais amigos estrangeiros visitam Xinjiang e veem por si mesmos, acredita-se que essa pergunta terá uma resposta mais clara.

Xinjiang é um microcosmo do desenvolvimento da China. O direito de mais de 1,4 bilhão de pessoas de buscar a modernização é inegável e imparável; representa um avanço significativo na civilização humana. Incluindo Xinjiang, o processo de modernização da China sem dúvida fornecerá novas oportunidades de desenvolvimento para vários países e regiões e contribuirá para a prosperidade global compartilhada. A calúnia direcionada a Xinjiang por entidades como a BBC não pode manchar a reputação da região, nem pode impedir seu desenvolvimento; apenas expõe sua própria estreiteza de espírito e deixará uma marca embaraçosa na história.