segunda-feira, 12 de setembro de 2016

OS ARGUMENTOS DE UM BANDIDO


O golpe e a roubalheira de Pedro Parente

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            Foto: Givaldo Barbosa/ Agência O Globo


Em entrevista recente ao Broadcast, canal de notícias do Estadão voltado para o mercado financeiro, o presidente da Petrobrás vestiu a carapuça de golpista e assumiu publicamente que se incomoda com o rótulo. Defendeu a legitimidade do cargo que ocupa, a despeito de ter sido uma indicação política cujo preço foi a ruptura da democracia. Para justificar, alegou que é recebido “com deferência” em suas viagens internacionais e que ninguém trata a situação do país como golpe.

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‘Só os alienados não percebem que estamos caminhando celeremente para uma ditadura civil’

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Marcha de policiais militares durante ato ‘Fora Temer’, em São Paulo (Foto: Mídia NINJA)

Marcha acelerada para a convulsão social

por J. Carlos de Assis
Só os alienados não percebem que estamos caminhando celeremente para uma ditadura civil. Não é difícil ver os seus sinais: grandes manifestações de rua justificadas pela previsível reação de milhões de pessoas ao golpe que atrofiou a Constituição e derrubou uma presidenta legítima; alastramento dessas manifestações; prisões arbitrárias de manifestantes; bloqueio de todos os canais institucionais para o exercício da democracia, levando à revolta e ao desespero de grande parte da opinião pública; manipulação do Judiciário em favor do golpismo e da proteção de políticos da situação envolvidos com a Lava Jato.

O custo e o fracasso da aventura golpista, por Aldo Fornazieri

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O custo e o fracasso da aventura golpista

por Aldo Fornazieri

Economistas sérios, que entendem de política, se é que existem, deveriam fazer o cálculo do custo da aventura golpista que derrubou a presidente Dilma. Antes de tudo, é verdade que existia uma crise econômica em curso desde antes de 2015 e que, em boa dose, os erros do governo, somados a problemas estruturais do país, a agravaram. Mas é inegável que a crise política, estimulada artificialmente pelo inconformismo da derrota por parte do PSDB e do resto da oposição, que se aliaram ao chantagista Eduardo Cunha, potencializaram a crise ao extremo, criando uma situação de ingovernabilidade, de retração ainda maior da economia e de cisão política da sociedade.

Militantes contra o golpe de 1964 explicam semelhanças com o momento atual do Brasil

        Rafael Tatemoto - Brasil de Fato // www.cartamaior.com.br

Um sindicalista, um ex-integrante da luta armada e dois jornalistas contam porque o impeachment de Dilma é um golpe.

A fragilidade e a inconsistência dos argumentos que embasaram o impeachment de Dilma Rousseff (PT) levaram muitos a classificar o processo como um golpe. Nos primeiros dias de governo não-eleito, Michel Temer (PMDB) já dá mostras de qual será sua agenda.

O Brasil de Fato conversou com quatro pessoas que, de alguma forma, resistiram ao governo dos militares, instalado no país em 1964. Um sindicalista, um ex-integrante da luta armada e dois jornalistas relatam porque consideram o impeachment de Dilma um golpe e comparam o atual momento do Brasil com a Ditadura dos quartéis.

O drama das crianças deslocadas

50 milhões de crianças em todo o mundo estão deslocadas das suas residências sendo que 28 milhões foram obrigadas a fugir de situações de guerra.

           Esquerda.net // www.cartamaior.com.br

Num relatório intitulado “Desenraizadas - uma crise que se agrava para as crianças refugiadas e migrantes” pode ler-se que “em 2015, mais de 100 mil menores desacompanhados pediram asilo em 78 países, três vezes mais do que em 2014”.

O documento traça um panorama dramático ao afirmar que "estas crianças traumatizadas pelos conflitos e pela violência dos quais fogem, enfrentam outros perigos pelo caminho, incluindo o risco de afogamento em travessias por mar, má nutrição e desidratação”.
Aquele organismo das Nações Unidas alerta ainda para o facto de haver crianças que “são vítimas de tráfico, rapto, violação e mesmo de assassínio” além de serem alvo de atos de “xenofobia e discriminação”.O diretor de programas da Unicef, Ted Chaiban afirmou que “o mais importante é termos a capacidade de avançar rapidamente com o processo para lhes dar acesso a representação legal”.

Que é isso, Pedro Parente?

PAULO MOREIRA LEITE // http://www.brasil247.com/

No previsível esforço para tentar livrar-se da mancha de “golpista” que acompanha todo cidadão com posição de responsabilidade no governo Michel Temer, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, partiu para o ataque em entrevista ao Broadcast. Referindo-se aos maus negócios que tem marcado sua gestão a frente da maior empresa brasileira, Parente afirmou:

- Nosso programa de desinvestimentos e parcerias é absolutamente fundamental para consertar a empresa dos problemas que esse pessoal, que hoje fica falando de 'golpe', criou ao indicar a minoria que promoveu a roubalheira contra a Petrobras.