terça-feira, 13 de setembro de 2016

Mentiras Têm Objetivo Claro

Sem mídia pública e o debate com a colocação das mais diversas posições, a mídia conservadora vai reinar absoluta nos jornalões e telejornalões.

        Mário Augusto Jakobskind* // www,cartamaior.com.br
 Lula Marques
O Jornal O Globo não se emenda em matéria de informar errado deliberadamente com o objetivo de fazer cabeças. No furor que move o jornal da família Marinho contra a Comunicação Pública foi divulgada informação totalmente mentirosa na matéria com o título "Toffoli Cassa Liminar Que Garantia Melo À Frente Da EBC". No meio da matéria, o mais vendido jornal do Rio de Janeiro revela mentirosamente que um auxiliar de Temer informou que "membros do então governo interino eram proibidos de participar, ficando trancados do lado de foro da sala" (onde se reunia o Conselho Curador).

Quem deu a ordem ao capitão infiltrado?

PAULO MOREIRA LEITE // http://www.brasil247.com/
CÂMERA DE SEGURANÇA:
A presença do capitão do Exército William Pina Botelho, infiltrado entre um grupo de manifestantes presos em São Paulo durante protesto de 4 de setembro, não pode ser tratada como um episódio banal da conjuntura. Envolve um fato grave, que deve ser apurado e esclarecido, pois diz respeito às liberdades e direitos fundamentais de todo cidadão brasileiro.

A pergunta a ser esclarecida é básica: o capitão agia por conta própria ou obedecia a superiores? Neste caso, quem eram? O que pretendiam?

Xadrez da teoria do choque e do capitalismo de desastre

                  // http://jornalggn.com.br/
Há um conjunto de peças soltas no golpe que, quando devidamente organizadas, permitem entender de modo muito mais claro um dos aspectos mais relevantes: a influência externa.
São elas:
  • 1.     A campanha sistemática da mídia de destruição da autoestima nacional.
  • 2.     Recém instalado o golpe, a corrida do ouro entre Eduardo Cunha e José Serra, para ver quem se antecipava na aprovação da nova legislação do petróleo.
  • 3.     A ida repentina do senador Aloysio Nunes aos Estados Unidos, para conversar com membros do Senado.
  • 4.     Antes dele, a ida do Procurador Geral da República aos Estados Unidos, para reuniões com o Departamento de Justiça e outros setores sensíveis.
  • 5.     A bandeira mágica que acompanha o golpe, de colocar a salvação do Brasil no trinômia reforma da Previdência-livre fluxo de capital-desregulação/privatização.

Campanhas políticas tentam adaptar-se à nova Legislação eleitoral

http://port.pravda.ru/
Campanhas políticas tentam adaptar-se à nova Legislação eleitoral. 25075.jpegCampanhas políticas tentam adaptar-se à nova Legislação eleitoral

Em meio à crise de credibilidade com o cenário político no país, em geral, os candidatos a cargos eletivos para essas próximas eleições municipais têm tido dificuldade em enfrentar tamanha resistência popular e encarar a campanha com as novas regras impostas pelo TSE.

Também há quem acredite que o cenário poderá estar propício para duas tendências: inovação e renovação.

Em meio à crise de credibilidade com o cenário político no país, em geral, os candidatos a cargos eletivos para essas próximas eleições municipais têm tido dificuldade em enfrentar tamanha resistência popular e encarar a campanha com as novas regras impostas pelo TSE. Essa dificuldade se torna ainda mais latente quando se trata de marinheiros de primeira viagem, candidatos que tentam seu primeiro mandato e que não têm, em geral, um grande poder de fogo que não sejam suas próprias palavras e propostas. 

O cachorro morto e os cães vivos

POR  // http://www.tijolaco.com.br/
Ao contrário de muitos, este blog não festeja a execução pública de Eduardo Cunha como um episódio edificante à democracia e à ética na política.

Óbvio que é o papel de qualquer parlamentar decente votar pela exclusão de um tipo abjeto destes do parlamento.

A questão não são os decentes, são os indecentes.

Afinal, há décadas todos sabem que Cunha é um mafioso e isso não o impediu de ter maioria absoluta entre os deputados – os mesmos que hoje cortaram-lhe a cabeça – para eleger-se presidente da Câmara.

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

A hora de Outra Política

                    Avenida Paulista, 4/9: aqui começou a espiral crescente do “Fora, Temer!”

Em reviravolta impressionante, manifestações contra o golpe crescem, espalham-se pelo país e sugerem que o “Fora, Temer” pode vencer. Também revelam possibilidade de nova esquerda. Como construí-la?

Por Antonio Martins* | Imagens: Tiago Macambira (Jornalistas Livres) // http://outraspalavras.net/
[Terceira parte da série O Brasil sob o Golpe: seis hipóteses polêmicas. Leia também as hipóteses 1 e 2]
Em condições normais a cena seria surreal, mas em tempos de crise aguda da velha política o impensável realiza-se com frequência – ainda mais, no Brasil. Passada apenas uma semana de um golpe de Estado, a Avenida Paulista, em São Paulo, viveu ontem uma reviravolta. Ali, a poucas quadras de onde realizavam-se, em março, as grandes manifestações de ódio à democracia, quem protagonizou a cena foi outra multidão. Cerca de 20 mil pessoas, que se auto-convocaram a partir de uma mensagem singela em redes sociais e caminhavam desde a praça da Sé, interromperam sua marcha diante do escritório da Presidência da República, na esquina com a Rua Augusta. Por volta das 16h, o expoente de um pequeno grupo, a Esquerda Marxista, dirigiu-se aos manifestantes – a grande maioria, muito jovens. Não tinha nem carro de som, nem microfone. Falava e suas palavras eram repetidas, em sucessivas ondas de jogral. Propôs o compromisso de todos com um novo protesto, no próximo domingo, 11/9. Foi ovacionado – e é provável, como se verá, que iniciativas semelhantes espalhe-se por todo o país. Convocou todos a não aceitar os atos do governo ilegítimo e a não descansar, enquanto este não cair.

PARA QUEM NÃO SABE O QUE É UM COXINHA


Imagens que valem por mil palavras

Enquanto a ordem democrática não for restabelecida, o presidente decorativo Michel Temer e os vendilhões do país não terão um só dia de sossego.

           Tatiana Carlotti // www.cartamaior.com.br
Enquanto a ordem democrática não for reestabelecida, o presidente decorativo Michel Temer e os vendilhões do país não terão um só dia de sossego.