domingo, 18 de setembro de 2016

O power-point e o domínio do fato

TEREZA CRUVINEL // http://www.brasil247.com/
O simplismo do diagrama em power-point foi um dos aspectos mais criticados da entrevista em que o procurador Deltan Dallagnol acusou Lula de ser o “comandante máximo” do petrolão, com uma estridência verbal sem correspondência com os fatos e provas constantes da denúncia formal (que ficou restrita à suposta ocultação de um apartamento). Mas a imagem, que correu o mundo através da Internet, teve função importante no espetáculo. A inconsistência intrínseca da peça não decorre de despreparo técnico do Ministério Público, muito pelo contrário. Se quisessem, teriam produzido um power point muito mais dinâmico para dar sustentação ao libelo verbal.

MAIS VENENO - Fusão entre Bayer e Monsanto deve agravar insegurança alimentar no Brasil, diz professor

Para Victor Pelaez, da UFPR, união de gigantes dos agrotóxicos e dos transgênicos vai ampliar negócios e lucros em países sem restrições a essas tecnologias, apesar dos riscos humanos e ambientais

por Cida de Oliveira, da RBA // http://www.redebrasilatual.com.br/

São Paulo – Caso as mais de 30 agências regulatórias de todo o mundo aprovem a operação de fusão entre as gigantes da indústria química Bayer e Monsanto, anunciada nesta semana, a nova companhia será a maior do ramo de insumos agrícolas do mundo. Para o Brasil, que se consolidou como maior consumidor de agrotóxicos do mundo e tem um frágil marco regulatório, a transação bilionária representa aumento do risco de insegurança alimentar principalmente quando avançam no Congresso projetos que afrouxam a legislação em vigor. O alerta é do professor Victor Pelaez, do programa de Mestrado e Doutorado em Políticas Públicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Com Temer, o Brasil volta à periferia

A reunião do G-20 foi um triste lembrete do apequenamento do Brasil e das chances perdidas de cooperação mundial
por Antonio Luiz M. C. Costa // http://www.cartacapital.com.br/

O G-20, não custa lembrar, foi uma consequência indireta da decisão do governo Lula de articular 20 e poucos países periféricos na reunião de Cancún de agosto de 2003, para se contrapor ao G-7 e sua pretensão de abertura unilateral e incondicional dos mercados dos países periféricos. O projeto da Alca foi definitivamente bloqueado e iniciou-se uma ofensiva para aprofundar laços diplomáticos e comerciais com os vizinhos e o Sul do mundo.

A nova fase da luta política institucional, por Igor Felipe Santos

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A nova fase da luta política institucional

por Igor Felipe Santos

O desfecho do processo de impeachment, com o afastamento definitivo da presidenta Dilma Rousseff e a posse do golpista Michel Temer, inaugura uma nova fase da luta política na esfera institucional no país.

Temer chega à Presidência com a responsabilidade de controlar os gastos e o endividamento público, restringir o papel do Estado na economia, modificar as políticas públicas, diminuir o valor da força de trabalho e reorientar a política externa, em contraposição a medidas dos governos de Lula/Dilma.

O argumento ontológico abdutivo de Dallagnol, por Gilberto Miranda Junior

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da Revista Krinos
Ou da falácia do uso da conclusão como premissa
por Gilberto Miranda Junior
O termo “ontológico” atribuído ao argumento sobre a existência de Deus foi cunhado por Kant, que entendia ontologia como uma filosofia transcendental à priori, ou seja, aquela que dispensa a experiência sensível ou empírica para definir o próprio saber. Anselmo de Canterbury (santo católico que viveu entre 1033 a 1109) possui o argumento ontológico mais famoso, estudado e comentado ao longo dos tempos. Anselmo parte da premissa (mesmo que não fique tão evidente em seu texto original apresentado nos capítulos II e III de seu “Proslogium”, escrito em 1078) de que a existência é superior a inexistência. Desse ponto, segundo sua definição de Deus (como o SER mais perfeito e superior do universo), conclui que Ele tem, necessariamente (uma necessidade lógica), de existir. Uma lógica impecável, obviamente: se seres existentes são superiores a seres inexistentes, e se Deus é o ser superior a todos, logo ele necessariamente tem de existir. Não aceitar essa conclusão é incorrer em contradição.

PROFESSORA RUSSA CRITICA TEMER POR TENTAR "VENDER O BRASIL" NA ONU

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Beto Barata/PR
A historiadora Lyudmila Okuneva sublinha que a Assembleia da ONU é um palco diferente por princípio, lá não se realizam vendas e compras: "Parece que as novas autoridades brasileiras não se dão conta aonde eles vão, na própria Assembleia Geral da ONU eles tentam oferecer mercadoria a preço razoável, isto jamais foi feito"

Da Agência Sputinik – A professora da Universidade das Relações Internacionais de Moscou (MGIMO, na sigla em russo) Lyudmila Okuneva, entrevistada pelo serviço russo da rádio Sputnik, fala da situação econômica do Brasil e do comportamento pouco razoável das suas autoridades.

sábado, 17 de setembro de 2016

Nós e os chineses

http://port.pravda.ru/
Nós e os chineses. 24995.jpegPor que somos socialistas?

Primeiro, porque somos profundamente solidários com todas as pessoas, independentemente de sexo, raça e cor, que sejam discriminadas social e economicamente.

Segundo, porque abominamos qualquer tipo de opressão, seja ela política ou econômica.

Terceiro, porque acreditamos que é preciso gerar um desenvolvimento econômico que respeite a natureza e divida suas benesses entre todos e não apenas entre um grupo de privilegiados.

Marino Boeira

A síntese dessas posições nos leva a lutar por um sistema político que atribua a todas às pessoas oportunidades iguais de desenvolvimento pessoal e que as diferenças entre cada uma delas, que sempre existirão, sejam devidas apenas as suas capacidades físicas e intelectuais.

Nova Operação Condor usa Poder Judiciário contra esquerda na América Latina, diz Correa

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Presidente do Equador se referiu a destituição de Dilma e acusações contra Lula no Brasil, por quem expressou 'solidariedade, admiração, carinho e gratidão'

O presidente do Equador, Rafael Correa, afirmou neste sábado (17/09) que a América Latina está enfrentando uma nova Operação Condor, em referência à cooperação entre ditaduras da região entre 1970 e 1980, que desta vez se utiliza do Poder Judiciário para neutralizar políticos de esquerda “que podem vencer eleições, como Lula”.