domingo, 2 de outubro de 2016

Colonialismo financeiro e guerra

http://port.pravda.ru/
Colonialismo financeiro e guerra. 25192.jpegCreio que as pessoas informadas não têm dúvida que o sistema financeiro internacional, a banca, após o decisivo impulso dado por Margaret Thatcher e Ronald Reagan, nos anos 1980, assumiu o controle colonial contemporâneo.

Pedro Augusto Pinho*

Seria ingênuo pensar que estes governantes foram apenas iluminados pelo deus do ouro. Na verdade, deste a II Guerra Mundial, o capital financeiro iniciara campanha para, em primeiro lugar, destronar o colonialismo do capital industrial, depois dominar a economia, a política e todas as manifestações sociais e culturais, ao tempo que destruía o socialismo existente em diversos países. Não só o socialismo marxista mas qualquer sistema de poder político que, primordialmente, se dedicasse à solução das questões sociais, humanas.

A infindável espiral descendente do oportunismo europeu

resistir.info/ // por Rizospastis [*]
É bem sabido que o capital europeu e a sua união, a UE, adquiriram desde há muitos anos o seu "coro de esquerda". Vários partidos estão a desempenhar este papel, partidos que se auto-denominam "progressistas" e "de esquerda" e até mesmo alguns partidos que mantêm a palavra "comunista" no seu nome, há muitas décadas foram assimilados à corrente oportunista e social-democrata do "eurocomunismo". Estes últimos, tais como por exemplo o Partido Comunista Francês (PCF) desde há muito divorciaram-se do marxismo-leninismo e do internacionalismo proletário, tendo mesmo abandonado os símbolos históricos do movimento comunista e, em nome da "esquerda" tornaram-se a "cauda" da social-democracia. Eles tentam também branquear o sistema capitalista e as uniões imperialistas da UE e da NATO. Contudo, mantêm a palavra "comunista" no seu nome e deste modo, além da actividade enganosa nos seus próprios países, até participam nas reuniões internacionais dos PCs, procurando desempenhar um papel semelhante. Se podemos julgar a partir dos eventos da recente festa de L'Humanité, o jornal do PCF, a espiral descendente não tem fim. 

A DESGRAÇA BRASILEIRA


Por que uma revista como a Caras teve um aumento de 2 472,9% de verba do governo. Por Kiko Nogueira

por : Kiko Nogueira // http://www.diariodocentrodomundo.com.br/
Giancarlo Civita, Temer e o presidente da Abril, Walter Longo, em evento da Exame

O dado que se destaca no excelente levantamento do Cafezinho, do Miguel do Rosário, sobre as verbas de publicidade do governo Temer para a mídia que apoiou o golpe é o “investimento” na Editora Caras.

Percentualmente, é o aumento mais expressivo entre todos: saltou de 60 479 reais, de janeiro a dezembro de 2015, para 1 556 077 reais.

sábado, 1 de outubro de 2016

Robert Fisk: Shimon Peres não era um pacificador


               http://www.esquerda.net/
Nunca vou esquecer a imagem do banho de sangue e dos corpos queimados em Qana. Peres disse que o massacre foi uma 'amarga surpresa'. Era mentira: a ONU tinha alertado Israel, por diversas vezes, que o campo estava cheio de refugiados. 

Artigo de Robert Fisk, The Independent.


Quando o mundo soube da morte de Shimon Peres, gritou "Pacificador!" Mas quando eu soube que Peres estava morto, pensei em sangue, fogo e massacre.

Eu vi os resultados: bebés dilacerados, refugiados em agonia, corpos fumegantes. Era um lugar chamado Qana e a maioria dos 106 corpos - metade deles de crianças - repousam agora sob o acampamento da ONU onde foram despedaçados por bombas israelitas em 1996. Eu tinha estado num comboio humanitário da ONU nos arredores da aldeia no sul do Líbano. Essas bombas romperam bem acima das nossas cabeças e atingiram o campo de refugiados sobrelotado abaixo de nós. Durou 17 minutos.

“Precisamos questionar as regras do jogo, e não apenas olhar para o tabuleiro eleitoral”

                 http://revistacult.uol.com.br/
virada2
Para o sociólogo e ativista Ricardo Borges, cocriador da Virada Política, que acontece neste sábado (1º) em SP, é importante que os cidadãos confiem nas instituições, mas que, em algum grau, também desconfiem

Por Eric Campi

Em 2012, um grupo de ativista se organizou para recolher “santinhos” espalhados pelas ruas e calçadas de colégios eleitorais. Dois anos depois, um pouco antes das eleições presidenciais de 2014, os membros voltaram a se reunir para criar iniciativas da sociedade civil que mostrassem o universo político que existe para além das instituições.

Jessé: a radiografia do Golpe


As bizarras razões de Moro para manter Palocci na Torre de Londres

                   http://www.ocafezinho.com/
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(Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil)

Por Miguel do Rosário

Os desembargadores que votaram a favor de Moro, recentemente, num voto cheio de citações estapafúrdias, quase ao estilo "Marx e Hegel", foram bastante precisos quando disseram que a Lava Jato podia adotar medidas "excepcionais", ou seja, estranhas à jurisprudência brasileira e à Constituição. O próprio Moro, em palestra, também recente, para um punhado de fanáticos numa cidade do Sul, foi absolutamente franco, ao dizer que é era preciso tratar com "relativa excepcionalidade" a questão das prisões cautelares e a presunção de inocência.