quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Já temos um Berlusconi para chamar de nosso

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A Lava Jato inspirada na Operação Mãos Limpas e outros fatores provocaram uma 'berlusconização' do país com seus primeiros frutos já dando as caras...

Renato Rovai - Revista Fórum


O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), concedeu entrevista exclusiva ao blog em que, a partir dos resultados das eleições do último domingo (2), faz uma análise do atual momento político do país.

Loló, o eleitor toupeira. Minu, a recatada genial.


Luis Felipe Miguel: Preciso falar sobre Lula e incendiar, sim, o País quando ele for preso

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Lula

Precisamos falar sobre Lula 


Ninguém se iluda: passado o frenesi dos resultados do primeiro turno das eleições municipais, o cerco contra Lula retoma seu curso. A questão não é “se” ele será preso na Operação Lava Jato, mas “quando”. Afinal, sua culpa foi determinada desde sempre. É uma operação que não nasce para investigar se há culpa, mas para encontrar algo que justifique uma culpa definida de antemão.

Ressaca eleitoral e a grande falácia da crise moral da esquerda, por João Feres Júnior

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por João Feres Júnior

Ligo a televisão na Globo News, canal de TV a Cabo de comprovada militância antipetista, e os comentaristas de plantão – juro que não sei o nome daqueles fantoches de ocasião – estão a dizer que o principal resultado da eleição foi a derrota do PT e que o partido vai ter que rever seus atos e sua história. Uma amiga PSOLista me recomenda um artigo de Aldo Fornazieri, no qual o autor, refletindo também sobre a derrota eleitoral, diz que o “poder fez muito mal ao PT” e que o PT “alimentou a mesma crença que as elites históricas conservadoras alimentaram desde os tempos coloniais no Brasil: a de que a sociedade pode ser moldada e transformada desde o alto, desde o Estado”. Logo depois, um quadro da DS, tendência do PT, e amigo de Facebook, posta a seguinte pérola: não se deve culpar o PIG pela derrota, pois “o discurso e os valores dos inimigos eternos da esquerda e de um país mais igualitário só se fortalecem na opinião pública à medida que encontram aderência à realidade”. Tal filosofada ele usou para introduzir um artigo de Olívio Dutra, no qual o ex-governador gaúcho fala coisas do mesmo quilate, que “o PT errou seriamente” e que os petistas estão sendo “julgados e presos” pelos erros cometidos, entre outras coisas.

Ditadura Moro mergulha sem pudor na exceção

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Ensaio sobre um Judiciário que mergulha na exceção

por Leonardo Isaac Yarochewsky, no Justificando
Em artigo introdutório à edição em português do livro “Operação mani pulite” (Operação Mãos Limpas), dos jornalistas italianos Gianni Barbacetto, Peter Gomez e Marco Travaglio, o juiz Federal soberano da “Operação Lava-Jato” defende a utilização de “métodos especiais de investigação” e “medidas judiciais fortes”, como prisões cautelares, no combate à corrupção sistêmica. De acordo com o juiz Sérgio Moro, “em um contexto de corrupção sistêmica, penetrante, profunda e disseminada nas instituições e na sociedade civil, a adoção de remédios excepcionais não pode ser considerada uma escolha arbitrária, mas medida necessária, na forma da lei, para romper o ciclo vicioso”, afirmando, ainda, que a resposta da Justiça criminal é limitada e outras instituições e a sociedade cível devem operar”.

MPF decreta AI-5 no Colégio Pedro II

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Protesto de alunos do Colégio Pedro II, no Humaitá, Zona Sul do Rio de Janeiro (Foto: Janaína Carvalho / G1)
Comentário do blog: Como disse um comentarista aqui no Cafezinho, daqui a pouco o Judiciário brasileiro vai servir apenas para julgar casos de herança, divórcio e partilha de bens, pois não teremos mais nenhum outro direito garantido pela constituição.
Vivemos um Estado de Exceção imposto pela Ditadura Jurídico-Policial do juiz Sergio Moro e dos procuradores da Lava Jato.

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Um filantropo nos Panamá Papers

Parte dos benefícios obtidos por João Dória foram reveladas pelo escândalo dos Panamá Papers, onde aparecem operações nas quais ele lucrou e não declarou.

Por Darío Pignotti, de Brasília, para o Página/12 // www.cartamaior.com.br

Filantropo em benefício de si mesmo. O recém eleito prefeito de São Paulo, João Dória, repetiu ontem sua promessa de campanha de “doar os seus salários durante os quatro anos de mandato. Serão 48 salários. Cada um entregue a uma entidade de beneficente distinta”.

Dória é um “não político” que desde o dia 1º de janeiro de ano que vem administrará uma megalópole de 12,5 milhões de habitantes, cujo Produto Interno Bruto é superior ao da maioria dos estados brasileiros.

Renato Janine Ribeiro: Chega de ter dó de pobre que vota em rico

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Renato Janine Ribeiro: Chega de ter dó de pobre que vota em rico. 25210.jpegRenato Janine Ribeiro: Chega de ter dó de pobre que vota em rico 

by bloglimpinhoecheiroso 

Bairro do Jaraguá: 46,73% votaram em Dória e 15,08% em Haddad. 
Renato Janine Ribeiro, lido no Esquerda Caviar em 3/10/2016 
Bem, vai lá uma pergunta bem difícil. 
Durante 12 anos, os dois mandatos de Lula e Dilma um, o PT fez uma série de políticas que beneficiaram – muito – os mais pobres. Mas bastou a grana faltar e os mais pobres se mandaram. 
Votaram em massa no Dória. Claro que podemos dizer que a mídia perversa, o preconceito etc. etc. 
O problema de dizer isso é que é muito condescendente, quase paternalismo: é dizer que os pobres são manipulados fácil fácil, que precisam ser orientados.