domingo, 25 de fevereiro de 2018

Manifesto aos militantes e eleitores reunidos no campo da esquerda


Lula é vítima de fraude por ser condenado num processo político sem crime e não pode ser refém dos interesses de poucos

(Foto Paulo Pinto/Agencia PT)

Existe uma militância que se originou do PT e que reconhece em Lula não só o operário inspirador e mentor da criação do Partido dos Trabalhadores, mas também como o homem que acumulou em sua trajetória experiência com conhecimento profundo sobre os problemas e soluções sobre o Brasil, conquistando a confiança de milhões de brasileiros, milhões de eleitores, petistas ou não, que hoje abraçam a causa de Lula candidato à presidência. As pesquisas confirmam Lula como a maior liderança para aglutinar a esquerda, resolver as crises política e econômica e pacificar o país promovendo novamente crescimento e progresso. 

Zeev Sternhell: "Em Israel, cresce um racismo próximo do nazismo em seus primórdios"

Em artigo publicado no Le Monde, o historiador, especialista em fascismo, compara a situação dos judeus antes da guerra à dos palestinos hoje

Por Zeev Sternhell 


[O anúncio foi tão simbólico quanto controverso: em 6 de dezembro de 2017, o presidente dos EUA, Donald Trump, decidiu reconhecer Jerusalém como capital de Israel. A embaixada dos EUA, hoje em Tel Aviv, será transferida até o fim de 2019. A iniciativa foi saudada pelo primeiro-ministro israelense, Benyamin Netanyahu. Desde então, no Knesset, o Parlamento israelense, a direita vem conduzindo uma ofensiva em várias frentes. No dia 2 de janeiro, os deputados votaram uma emenda constitucional tornando impossível a cessão de parte de Jerusalém sem o voto de uma maioria qualificada de dois terços. Vários deputados também apresentaram projetos para redefinir o perímetro da cidade, para excluir todos os bairros árabes além do muro de separação ou integrar grandes colônias. Para o historiador Zeev Sternhell, essas decisões visam forçar os palestinos a aceitar sem resistência a hegemonia judaica no território, condenando-os para sempre à condição de população ocupada.]

Tento às vezes imaginar como o historiador de daqui a cinquenta ou cem anos tentará explicar o nosso tempo. Em que momento começamos, ele se perguntará sem dúvida, a entender, em Israel, que o país, que se tornou um Estado constituído com a Guerra de Independência de 1948, fundado nas ruínas do judaísmo europeu e ao preço do sangue de 1% de sua população, incluindo milhares de combatentes sobreviventes do Holocausto, havia se tornado um monstro para os não-judeus sob seu jugo? Quando, exatamente, os israelenses, pelo menos em parte, perceberam que sua crueldade com os não-judeus sob seu controle nos territórios ocupados, sua determinação de destruir a esperança da liberdade e independência dos palestinos ou sua recusa em conceder asilo aos refugiados africanos começavam a minar a legitimidade moral de sua existência nacional?

sábado, 24 de fevereiro de 2018

O México também colocou o Exército nas ruas contra o tráfico: a história daquele fracasso

intervenção federal militar no RJ
     Mulher carrega bebê na comunidade Vila Kennedy, no Rio.  AFP

CECILIA BALLESTEROS // Cidade do México
https://brasil.elpais.com/brasil/

Mais de 11 anos depois de mandar o Exército às ruas para combater o tráfico a violência continua sangrando o país

Quando o México acordou, os traficantes e o Exército nas ruas continuavam lá. Quase onze anos após Felipe Calderón decidir em seu décimo dia como presidente, em 10 de dezembro de 2006, enviar 6.500 soldados a sua Michoacán natal para sufocar a violência e a impunidade, o balanço da chamada “guerra contra o tráfico” não pode ser mais desalentador. Quase 200.000 mortos, 23.000 desaparecidos, numerosas denúncias por violações dos direitos humanos, casos emblemáticos como os 43 estudantes de Ayotzinapa desaparecidos há quatro anos, o mês de janeiro de 2018 mais violento desde 1991 com mais de 2.000 mortos e cartéis da droga cada vez mais fragmentados e incontroláveis que todos os dias mancham de sangue a geografia mexicana.

Blog de WS faz apanhado e aponta a tendência eleitoral em todo Nordeste


http://www.wscom.com.br/

No Nordeste, 4 pré-candidatos do PT, 3 do PSB e 1 do PC do B têm chances de se elegerem nos Governos

O jornalista e analista político Walter Santos, Publisher da Revista NORDESTE, comenta neste sábado sobre a sucessão eleitoral em todo o Nordeste. Em análise detalhada, ele comenta as tendências e os nomes dispostos para o eleitorado da região.

Confira:

‘Nordeste reagirá ao Retrocesso e elegerá maioria de governadores Progressistas derrotando aliados de Temer

Enquanto o Sudeste e Sul do País convivem com Governos conservadores em apoio ao Governo Temer, o Brasil se prepara para conviver, segundo as últimas Pesquisas de Opinião Pública, com a reeleição ou eleição de governadores Progressistas, à Esquerda, no Nordeste próximos e defendendo o saldo dos Governos Dilma e Lula.

Chove no sertão e não tem nada mais bonito

Resultado de imagem para chove no nordeste 2018


É preciso lembrar dos milhares de “anjinhos” e das vidas secas antes dos programais sociais no Nordeste

Desculpem , amigos, mas quando chove bem no Cariri e arredores não conseguimos falar de outro assunto. Coisa de caririense, coisa de cearense, coisa do interior nordestino. Quase uma hora ao telefone com minha mãe esta semana e só tratamos do bom inverno —como chamamos a estação das chuvas. Bem que previram os profetas da natureza de Quixadá. Os sinais indicavam fartura. João e Joana-de-barro construíram seu ninho com a porta da casa virada para o poente, na direção contrária da chuvarada. Depois de sete anos de vidas secas, o aguaceiro, com direito a imagem mais bonita da existência: alguns açudes sangrando.

Por que golpistas chamam o MP para intervir numa universidade

LULA MARQUES


Não resta mais dúvida, para quem tem um mínimo de capacidade de reflexão crítica, que o Brasil está descendo ladeira abaixo na qualidade de sua governação política. Os dados não disfarçam, apesar da mentira pregada dia a dia pelos golpistas em torno de seu chefete Michel Temer.

Aumentam os índices de violência na sociedade, espelhados na taxa de homicídios por 100 mil habitantes; aumenta a população carcerária em função da suspensão de um decreto de indulto pela presidente do STF e a insensibilidade de juízes e promotores com a explosiva situação social; aumentam os subempregos legalizados em virtude do massacre promovido aos direitos trabalhistas; diminuem drasticamente os investimentos públicos, principalmente por conta de uma política fiscal irresponsável e sem compromisso com o país e, no mesmo passo, aumentam as endemias pelo descaso do grupelho que se aboletou no Planalto para com a aquisição e aplicação sistemática de vacinas à população. 

Nossa imaginação precisa da literatura mais do que nunca

Nossa imaginação precisa da literatura mais do que nunca

Nenhuma forma de arte ou objeto cultural guarda a potência escondida por aquele monte de palavras impressas na página


Vamos partir de uma situação que grande parte de nós já vivenciou. Estamos saindo do cinema, depois de termos visto uma adaptação de um livro do qual gostamos muito. Na verdade, até que gostamos do filme também: o sentido foi mantido, a escolha do elenco foi adequada, e a trilha sonora reforçou a camada afetiva da narrativa. Por que então sentimos que algo está fora do lugar? Eu penso logo em Fim de Caso, do inglês Graham Greene, levado às telas por Neil Jordan. Mas você pode pensar em Harry Potter, em Alice no País das Maravilhas, em qualquer um dos filmes baseados em romances do Cormac McCarthy. No meu caso, eu tinha a Julianne Moore no papel feminino principal, e com ela nada pode dar muito errado, né? Então, por que me senti um pouco traída e com uma sensação de que havia faltado alguma coisa?

Ronaldo Bicalho O setor elétrico: o que nunca é mostrado


O setor elétrico: o que nunca é mostrado

por Ronaldo Bicalho

O setor elétrico brasileiro é extremamente complexo. Essa complexidade é usada na maioria das vezes para encobrir, ocultar e dissimular as consequências reais e os interesses concretos envolvidos nas propostas de políticas públicas para o setor. Os especialistas que desfilam pela mídia raramente explicitam essas consequências e esses interesses e usam o discurso aparentemente técnico para esconder as escolhas políticas presentes nas propostas de solução para os problemas do setor. Na verdade, ressalvando as honrosas exceções, são, de fato, lobistas de variados interesses e não desinteressados experts ajudando a sociedade a entender as causas e soluções de seus problemas.