Estratégias de manipulação, sobretudo em períodos eleitorais, permitem que a Globo cubra o assassinato de Marielle, sem nenhum aprofundamento sobre a pauta defendida pela vereadora. Suas palavras, sua luta, não merecem destaque?
Por Joaquim Ernesto Palhares
Estamos e estaremos, durante muito tempo, sob impacto do assassinato de Marielle Franco, vereadora do PSOL, na última quarta-feira (14.03), no Rio de Janeiro.
Mulher negra, moradora da Maré, socióloga, ativista dos movimentos feminista e negro, aos 38 anos, em plena ascensão política, Marielle tinha todas as qualidades para ser, em futuro próximo, excelente liderança nacional e de esquerda.