terça-feira, 27 de março de 2018

Acordo Mercosul-UE: perigo iminente, por Marcelo Zero


do Brasil Debate


por Marcelo Zero

O golpe é neoliberal até a medula e acredita que a adesão apressada do Brasil a acordos comerciais amplos e de ‘nova geração’ poderá fazer com que o país retome seu crescimento. É aposta ingênua e suicida sem qualquer base empírica

Em toda negociação comercial, os países participantes têm interesses ofensivos, normalmente vinculados aos seus setores produtivos mais competitivos, e interesses defensivos, relacionados aos seus setores econômicos mais frágeis e que precisam de proteção para se desenvolver. A partir da definição desses interesses, monta-se a estratégia de negociação, que usualmente procura maximizar os ganhos dos interesses ofensivos, minimizando, ao mesmo tempo, as perdas em seus interesses defensivos.

À beira da guerra nuclear

  por Paul Craig Roberts
  http://resistir.info/


É de se perguntar se a última acção contra a Rússia, extremamente provocadora e hostil, apoiada pelo império de Washington, será o prelúdio para a guerra. Não há base de espécie alguma para a declaração do Departamento de Estado dos EUA de que "em 4 de Março a Rússia utilizou um agente de nervos de grau militar para tentar assassinar um cidadão britânico e a sua filha em Salisbury". www.zerohedge.com/...

Considerando o facto de que nenhuma prova foi apresentada de que qualquer agente de nervos estivesse envolvido, nenhuma prova de que esse agente fosse russo e nenhuma prova de que a Rússia – ou o próprio Putin, segundo o enlouquecido secretário britânico do Exterior – tivesse alguma responsabilidade, tal acusação é a mais precipitada e irresponsável que se possa imaginar. 

CONHEÇA 15 ALTERNATIVAS À NETFLIX, PAGAS E GRÁTIS

Technews Today.com.br


Apesar de pioneira, há muito tempo que a Netflix não é a única plataforma a oferecer serviço de streaming para exibição de filmes, séries e animações. Caso queira conhecer novas opções, confira uma lista com 15 dicas preparada por Filipe Salles

Por Filipe Salles, no Apptus.com.br - Apesar de pioneiro em sua área, há muito tempo que o Netflix não é o único a oferecer serviço de streaming para exibição de filmes, séries e animações. Caso não esteja interessado nas séries e filmes originais da marca ou ache o valor de sua assinatura muito cara, poderá conferir nossa lista com as 15 melhores alternativas ao Netflix, com serviços gratuitos e pagos com as mais diferentes proposta. Veja abaixo e comece a testar os serviços!

Cinco empresas estrangeiras são “receptadoras” de bens vendidos ilegalmente

Foto: Pedro Parente.José Cruz/Agência Brasil. Por Gilberto Bercovici e Felipe Coutinho, do Viomundo


Pesquisa recente apontou que 70% dos brasileiros são contra a privatização da Petrobrás, enquanto 78% são contra o capital estrangeiro na companhia. Talvez por isso a atual direção da Petrobras evite usar a palavra “privatização”.

Sob o eufemismo “parcerias e desinvestimentos”, o plano estratégico tem a meta de privatizar US$ 34,7 bilhões de ativos da estatal entre 2015 e 2018.

As privatizações têm sofrido questionamentos na Justiça e no Tribunal de Contas da União (TCU). Em março de 2017, a Petrobras divulgou que “adaptou o seu programa de desinvestimentos à sistemática aprovada pelo TCU”.

Diante do terror, o sentido de Lula se renova mais uma vez

Ricardo Stuckert
GUSTAVO CONDE
https://www.brasil247.com/

Há um novo fenômeno em curso no Brasil: a corrupção foi fetichizada e devidamente transformada em produto. A Netflix acaba de nos mostrar isso, com seu 'estande' sobre a corrupção - bancada por quem? - no aeroporto de Brasília e, evidentemente, com a série de José Padilha.

Ocorre que não é só uma corrupção conceitual, generalizante, estrutural. É a "corrupção do PT" e da esquerda. Ela foi "notícia" durante 10 anos seguidos numa 'campanha de pré-estreia' sem precedentes no mercado da indústria cultural brasileira.

Moro usa justificativa de nazistas para prender Lula

Lula Marques/Agência PT | Paulo Pinto/Agência PT


Fiquei gelado quando o juiz Sergio Moro, ao ser questionado por um dos integrantes do “Roda Viva” acerca do seu sentimento em relação à prisão de Lula, caso não receba o habeas corpus no dia 4 de abril respondeu com aquele seu olhar característico, de lado e de cima para baixo, sem mexer um músculo do rosto:

“Eu sou cumpridor da ordem. O tribunal ordenou a prisão. Se a decisão vier para mim eu não tenho outra opção”.

No Roda Viva, Moro distorce fatos que envolvem Teori Zavascki e preserva auto-imagem de herói. Por Joaquim de Carvalho


    Moro no Roda Viva: disse o que lhe convinha, sem ser devidamente questionado

Na entrevista ao Roda Viva, Sergio Moro fez um relato que não corresponde aos fatos. Pode ter feito outros com o mesmo defeito.

Mas este, seguramente, não se deu como narrado. Ele recordou que, no início de 2014, a operação Lava Jato quase acabou por decisão do ministro Teori Zavascki.

Moro disse que o ministro tinha mandado soltar todos os presos da operação. Era a consequência óbvia do habeas corpus obtido pela defesa do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, que se encontrava preso.

Marielle Franco e o mal radical

Marielle Franco e o mal radical
          A vereadora Marielle Franco em encontro do PSOL (Foto: Mídia NINJA)

Marcia Tiburi
http://revistacult.uol.com.br/


O assassinato de Marielle Franco é um acontecimento político limítrofe. Um divisor de águas na história da política nacional. Sua morte torna visível um tipo de luta à qual as classes dominantes, as corporações e a mídia convencional parecem ter pavor: a luta antirracista, anticapitalista, a luta contra o machismo, a luta pelo direito à cidade, a luta pelos direitos fundamentais das pessoas sem os quais não há vida justa em sociedade.

Mais que isso. As mulheres negras se tornaram as representantes de um poder totalmente outro, de um poder que aparece como ameaça real ao status quo. Nesse sentido, se olharmos do ponto de vista da história de um país racista e escravagista como é o nosso, de um país misógino, de um país em que aos pobres se reserva a morte por fome e abandono, a morte de Marielle Franco surge como uma espécie de fato dedutível em um longo processo de genocídio da população negra, antes usada como escrava, depois como mão de obra barata e, sempre, como descartável.