quarta-feira, 28 de março de 2018

Até onde vai o "novo" MBL?


VÍDEO: Moro pergunta a testemunha se “tabuleiro” de sítio de Atibaia tinha o nome de Lula. Falta o baralho

Em depoimento a Moro, o ex-engenheiro da Odebrecht Paulo Henrique Kantovitz disse que, em certa ocasião, encontrou um estojo de um jogo de tabuleiro com o nome de Lula no salão principal do sítio em Atibaia.
Falta o baralho.
 

A Rede Globo e a cultura do ódio e da mentira


O conluio Globo e Lava Jato, antes dominante, perde credibilidade a cada dia e a escalada de violência explícita tem a marca do desespero

  Rovena Rosa / Agência Brasil

'Vale a fórmula fundamental de Brizola: na dúvida sobre qualquer tema, escolha o lado contrário da Rede Globo'

Hoje em dia não resta nenhuma dúvida ao leitor atento que o Brasil está sendo vítima, desde 2013, de um ataque dirigido pelo capitalismo financeiro internacional na sua ânsia de saquear as riquezas nacionais e se apropriar do trabalho coletivo. Mas este ataque não tem as mesmas consequências em todos os lugares. Daí ser fundamental inquirir pela forma especificamente nacional que este ataque assume.

No Brasil a instituição que incorpora à perfeição o espírito do capital financeiro é a Rede Globo. A mentira tem que ser dita não só como se verdade fosse, mas tem de dar a impressão de ser luta moral e emancipadora. Essa é a sofisticação demoníaca do capital financeiro que a Globo materializa e interpreta tão bem. O ponto essencial é a criminalização da política e das demandas populares com o propósito de legitimar a rapina da população.

OS RECADOS ABERTAMENTE FASCISTAS DE MARCELO BRETAS

  (Foto: Twitter de Marcelo Bretas)


O juiz Marcelo Bretas, responsável pela Lava Jato no Rio de Janeiro, verdugo do Almirante Othon Pinheiro, a quem condenou a 43 anos de prisão, voltou ao Twitter nos últimos dias com recadinhos bastante emblemáticos, que reproduzo abaixo para registro histórico.

Eu tive acesso a pelo menos dois. Um deles, do dia 24 de março, não está mais, aparentemente, na página do juiz. Ele me bloqueou, então tive que entrar deslogado em sua página, para procurar, mas não achei. Mas muita gente teve a sagacidade de printar, e eu pude, então, gozar da satisfação um tanto dúbia de ler a opinião de Marcelo Bretas.

O apequenamento de Cármen Lúcia e do STF diante da Globo e o atentado a Lula. Por Carlos Fernandes


Polícia vê as marcas das balas em ônibus da caravana de Lula

Os ataques fascistas à caravana do ex-presidente Lula na região Sul do país subiram mais um degrau na escalada do terror.

Além de maníacos estarem utilizando-se de trincheiras típicas de guerra, dois ônibus da comitiva foram atingidos nesta terça (27) por pelo menos quatro tiros.

Por sorte, ninguém ficou ferido. Desta vez.

Já é dado como certo por 10 em cada 10 analistas da política brasileira que em 2018 não teremos uma campanha, mas uma verdadeira contenda com consequências imprevisíveis.

Nietzsche explica "O Mecanismo": série explora o veneno psíquico nacional do ressentimento

Wilson Roberto Vieira Ferreira


O diretor José Padilha rebate às acusações de “Fake News” à série brasileira Netflix “O Mecanismo” alegando que é uma obra de ficção: uma “dramatização” da Operação Lava Jato. Porém, como obra de ficção, Padilha atirou no que viu e acertou no que não viu: sem a prisão de Lula, planejada para a semana do lançamento de “O Mecanismo”, a série foi deixada por si mesma. Sem o apoteótico final que a impulsionaria, a série revelou ser feita do mesmo material de propaganda indireta da atual guerra híbrida brasileira – o envenenamento psíquico pela doença do ressentimento. Como narrativa ficcional, “O Mecanismo” nada mais é do que uma tentativa de transformar ressentimento, ódio e frustração dos protagonistas em valores estoicos, nobres e patrióticos. A grande “virtude” de “O Mecanismo” é ser uma prova de como a “doença do ressentimento”, a “condição mais perigosa do homem” para Nietzsche, transformou-se em matéria-prima de propaganda política indireta.

Agricultura sob Temer: alimentos mais caros, exportações em apuros, por Rui Daher



Agricultura sob Temer: alimentos mais caros, exportações em apuros

por Rui Daher
em CartaCapital

Não é de hoje que alerto na coluna quanto à vulnerabilidade da agricultura brasileira. Não só por dependermos em 85% de fertilizantes importados para produzir, mas sobretudo pela forma oligopolizada como os fabricantes de matérias-primas se organizaram no exterior e os distribuidores ao mercado final se concentraram no Brasil. Afora, as demais mazelas que pegam mais forte na agricultura familiar. Os brasileiros, com o tempo, pagarão mais caro os alimentos ou os pequenos proprietários desistirão de plantar.

No que se refere às exportações, haverá falta de competitividade via custos, ou ainda, mais grave, desabastecimento, planejado ou não como guerra comercial. Com posição de destaque entre produtores e exportadores mundiais de alimentos, fibras, biocombustíveis e produtos da silvicultura, o Brasil incomoda concorrentes, entre eles um presidente “pele laranja” que, atualmente, destrói regras do comércio internacional. Enfim, vamos à batalha com o arsenal já destruído.

O atentado contra Lula e a ameaça ao Fachin



A caravana do ex-presidente Lula sofreu um atentado a tiros na “República do Paraná”, o território dos principais propagadores do ódio e da violência no Brasil, quando se deslocava entre as cidades de Quedas do Iguaçu e Laranjeiras do Sul.

Apesar de felizmente não ter produzido vítimas, o atentado é de extrema gravidade, não só por ser dirigido contra um ex-presidente da República, contra populares e parlamentares, mas por confirmar a escalada do terrorismo de setores da classe dominante.