sábado, 7 de abril de 2018

Leia a íntegra do discurso histórico de Lula em São Bernardo

Lula é carregado pelo povo após discurso em São Bernardo / Francisco Proner l Farpa Foto Coletivo


do Brasil de Fato


Ex-presidente falou a milhares de apoiadores em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC

Redação

Brasil de Fato | São Paulo (SP)

Na tarde deste sábado (7), em São Bernardo do Campo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizou seu último discurso antes de entregar-se à Policia Federal para cumprir o mandado de prisão emitido pelo juiz de primeira instância Sérgio Moro nesta semana. A milhares de pessoas que o acompanhavam desde sexta-feira em vigília, Lula, emocionado, relembrou o início de sua vida política no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e enviou uma mensagem de motivação para os que acreditam em seu projeto político.

Razões pontuais do porquê Lula não deve se entregar

ADONIS GUERRA


1. Porque Lula é o único contraponto aos tempos regressivos que vivemos no Brasil; um só mbplo da denúncia do estado de exceção que o país vivência desde o golpe midiático-parlamentar de 2016 como neta a presidenta Dilma Rousseff.

2. Porque todo o processo está eivado de ilegalidades, permeado de intenções obscuras, caracterizado por um nefasto aparelhamento do sistema judicial do país.

sexta-feira, 6 de abril de 2018

INIMIGOS DO BRASIL


VÍDEO: ouça e confira a música ‘Sergio Ricardo – Perseguição’


Por 
Pedro Zambarda de Araujo

Está em jogo a democracia brasileira

Ricardo Stuckert


A prisão de Lula é a negação da justiça. A lei foi substituída pela ponderação de princípios, onde valem critérios absolutamente subjetivos e incontroláveis. Tudo está sendo relativizado para atender à sanha punitivista de setores retrógrados da sociedade.

Interpreta-se a Constituição da modo absolutamente abstrato. Sem pejo, dá-se ao texto o significado que melhor atenda ao clamor momentâneo. A letra fria dos códigos passar a significar o oposto de sua interpretação original.

A DEMOCRACIA ESTÁ MORTA. É PRECISO PROVIDENCIAR COM URGÊNCIA SUAS EXÉQUIAS, ANTES QUE OS URUBUS A DEVOREM


Mauro Santayana

(Do blog, com equipe) - Um caixão de pinho está barato.

Custa pouco mais de 500 reais, embora o Campo da Esperança - nunca um nome foi tão apropriado - informe que houve reajuste na tabela e o preço do jazigo de uma gaveta tenha saltado de R$ 638,50 para R$ 668,89 e que a locação de uma capela para velório padrão 1 - o que quer que queira dizer isso - passará a custar R$ 253,34 e não mais R$ 241,83.

Considerando-se a condição física e de saúde da falecida, podem também servir, à moda nordestina e graciliana, apenas alguns sacos - que poderão ser costurados por quem a isso se habilite - desses que se encontram, todas as manhãs, nas caçambas de lixo, desde que não tenham sido furados pelos ratos e pelos pombos que ali comparecem para tomar a sua primeira refeição ao amanhecer.

quinta-feira, 5 de abril de 2018

Lula preso, a criação de uma lenda forjada no país dos absurdos. Por Carlos Fernandes

Por Kiko Nogueira
https://www.diariodocentrodomundo.com.br/

Ele

Das atipicidades de se viver no Brasil, talvez a mais curiosa delas é a de que não importa o quanto a lógica democrática e soberana nos aponte um norte, somos sempre surpreendidos pelas idiossincrasias do imponderável.

O resultado do julgamento do pedido de habeas corpus do ex-presidente Lula decretado pelo plenário do STF obedeceu rigorosamente a essa nossa espantosa inclinação nacional para o que não é correto, justo e probo.

Juristas veem precipitação ‘típica de Sérgio Moro’ em decreto de prisão de Lula


Aragão, Dallari e Bandeira de Mello

Publicado na Rede Brasil Atual

A ordem de prisão de Luiz Inácio Lula da Silva pelo juiz Sérgio Moro é precipitada. Isso porque, segundo a interpretação de juristas, o julgamento do habeas corpus pelo Supremo Tribunal Federal não transitou em julgado e ainda cabe recurso. “Tanto o Tribunal Regional Federal (da 4ª Região) quanto o Moro foram extremamente apressados e afobados. Cabe agora inclusive reclamação junto ao Supremo. A liminar prevalece até a publicação do acórdão e, se houver embargos, até o julgamento dos embargos”, avalia o ex-ministro da Justiça, Eugênio Aragão.