domingo, 23 de abril de 2017

Crítica a certas visões oportunistas contemporâneas sobre o estado

http://resistir.info/ // por KKE [*]
A importância e actualidade do trabalho de Lenine sobre o estado 

Cem anos atrás, poucos meses antes da Grande Revolução Socialista de Outubro e em condições políticas particularmente difíceis e complexas, V.I. Lenine escreveu um trabalho de importância fundamental, "O Estado e a Revolução", o qual foi publicado pela primeira após a Revolução de Outubro, em 1918. 

Neste trabalho, Lenine destacou a natureza de classe do estado e a sua essência. "O estado é um produto e uma manifestação da irreconciabilidade dos antagonismos de classe. O estado ascende onde, quando e na medida em que antagonismos de classe objectivamente não podem ser reconciliados. E, inversamente, a existência do estado prova que os antagonismos de classe são irreconciliáveis". [1] 

O Haiti sem a ONU: “órfão sem irmãos” novamente?

Operation unified Response
Termina missão internacional que Brasil liderou. Teve objetivos ambiciosos, mas desviou-se deles. Questão essencial é: que será do país, agora?

Por Tadeu Morato Maciel, do projeto Brasil no Mundo
http://outraspalavras.net/

No dia 13 de abril de 2017, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) decidiu encerrar sua missão de paz no Haiti, conforme Resolução 2350 (2017). Estabelecida em 2004, após uma série de conflitos armados e convulsões sociais em diversas regiões do país, e culminando na saída para o exílio do ex-presidente Jean-Bertrand Aristides, a Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (MINUSTAH) será finalizada em 15 de outubro de 2017. Os 2.358 capacetes azuis (de 19 nacionalidades) que ainda a compõem serão retirados de forma gradativa.

A restauração neoliberal sob o (des)governo Temer

Em acordo, elites golpistas aceitaram o escárnio e a impunidade em troca de uma agenda para desmontar o Estado social e o Estado indutor do crescimento


                 Pedro Rossi e Guilherme Mello
                 http://www.cartamaior.com.br/

Uma associação de interesses levou ao golpe político que destitui Dilma Rousseff do poder. De um lado, os membros da classe política inconformados com a resistência (ou incapacidade) da presidenta eleita em atuar para “estancar a sangria” ou salvá-los da operação Lava Jato. De outro lado, os interesses em torno do projeto econômico neoliberal, fortalecidos pela crise econômica e por um sentimento de insatisfação generalizado. Temer assume para atender a esses dois grupos de interesse: governa para “estancar a sangria” e terceiriza a gestão econômica para os porta-vozes do novo projeto econômico. Assim, em um acordo frágil, as elites golpistas aceitaram o escárnio e a impunidade em troca da implementação de uma agenda para desmontar o Estado social e o Estado indutor do crescimento.

sábado, 22 de abril de 2017

Minutos para respirar - XLVIII



Uma fatia do pré-sal de bandeja para a Noruega


https://www.cartacapital.com.br/

Dona de Carcará, a Statoil será imbatível na disputa da área norte do mesmo campo, afirma o geólogo Luciano Seixas Chagas

Em uma estranha coincidência, a decisão de licitar neste ano a área norte de Carcará só ocorreu após a Petrobras vender o campo para a Statoil. “O leilão da segunda rodada da Agência Nacional de Petróleo ocorrerá numa situação em que só um participante e sócio tem o maior acervo de informações, portanto melhor conhecimento da área, em condições de fazer uma proposta mais elaborada e fundamentada. Isso, em um momento de preços internacionais muito baixos e de incertezas políticas para investir no Brasil”, avalia o geólogo Luciano Seixas Chagas.

Quem são os chefes do maior esquema de banditismo político da história brasileira?

      por Miguel do Rosário
      http://www.ocafezinho.com/


O Jornal O Globo publicou hoje, dia 22 de abril, o editorial mais bandido já escrito na história do Brasil, e olha que a disputa é acirrada!

O Brasil terá de escolher: ou Estado de Direito e democracia, ou a Globo.

Vamos responder ponto por ponto! Nosso texto vem entre colchetes e em negrito.

***
No Globo

Cerco de depoimentos confirma Lula como o chefe

O tamanho do petrolão mostrou que era impossível o então presidente não saber do esquema

[O título do editorial é criminoso. E o próprio subtítulo o prova. O “tamanho” de um suposto crime jamais foi prova de culpabilidade de alguém, ainda mais se tratando de corrupção. Não tem sentido, aliás. Lula era o chefe das roubalheiras de Aécio? Lula comandava Eduardo Cunha? Lula esteve à frente da corrupção nas obras de metrô em São Paulo? Lula era o chefe oculto da “sociedade privada” de Odebrecht e Globo para fazer lobby no setor de petróleo e telecomunicações? A asserção não tem lógica, mas isso não parece importar para os chefes do banditismo político no Brasil: a família Marinho.]

O direito à informação é fundamental no controle popular do Estado

http://port.pravda.ru/
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O direito à informação é a pedra fundamental da transparência administrativa e medida de controle popular do Estado e tem sua gênesis na Declaração Francesa de 1789 e na Declaração Universal dos Direitos do Homem de 1948.

Por Vilmar Sidnei Demamam Berna*

A circulação de informações ambientais de qualidade é um dos pressupostos para o desenvolvimento sustentável e democrático de um país. Um público bem-informado é um sine qua non para a participação democrática, como o filósofo pragmatista, John Dewey, insistiu. Para ele, a disseminação da informação, incluindo a informação científica, é essencial para a construção da democracia.

O Brasil sob a ditadura Globo-Lava Jato


http://www.brasil247.com/

É difícil aceitar a dolorosa realidade, mas o Brasil está, efetivamente, sob um regime ditatorial. O golpe de 2016 e o regime de exceção evoluíram para a ditadura jurídico-midiática da Rede Globo com a Lava Jato e setores da PF, judiciário e STF. Assim como na ditadura instalada com o golpe de 1964, a engrenagem desta ditadura também contou com a participação decisiva da Rede Globo.

O editorial do jornal O Globo deste 22 de abril, por ironia o dia que marca 517 anos da descoberta do Brasil pelos dominadores portugueses, revela a simbiose estratégica entre a Globo e a força-tarefa da Lava Jato. Ambos, a serviço de interesses estrangeiros, adotam idêntica linguagem, empregam os mesmos métodos, e partilham do mesmo ódio fascista aos seus inimigos.