sexta-feira, 26 de maio de 2017

Herson Capri na resistência ao retrocesso social de Temer

O experiente ator explica por que entrou no espinhoso debate da reforma da Previdência e lamenta a degradação dos Poderes da República

Do Rio de Janeiro
“O governo quer impor no Brasil regras para a Previdência muito mais duras que as dos países europeus. Isso não é justo! Ainda nem enfrentamos as desigualdades sociais dos séculos XIX e XX. Além de desiguais, temos muitas diferenças regionais”. O chamativo alerta figura na abertura do terceiro de uma série de dez vídeos que o ator Herson Capri gravou, sem cobrar cachê, para advertir a população sobre o enorme retrocesso social embutido na mudança de regras da aposentadoria proposta pela equipe econômica de Michel Temer.

"Ao aprofundar seu programa, as classes dominantes aprofundam a própria ingovernabilidade do Brasil"

 http://resistir.info/ // por José Antônio Martins [*] 
entrevistado por Gabriel Brito
José Antônio Martins.

Para o economista José Antônio Martins, o estouro das delações dos executivos da JBS Friboi que jogaram de vez o governo Temer na fogueira não é ponto sem nó, após seu governo completar um ano sem nenhuma "meta" alcançada. Na entrevista que concedeu ao Correio, ele fala de uma incontrolável estabilidade do regime político e econômico brasileiro, dentro de uma dinâmica de reajustamento da posição do país na divisão global da exploração capitalista, ainda em gestação. Não há espaço para otimismo. 

"(As revelações são) apenas providencial oportunidade para ele ser descartado pelo mercado. Temer não conseguiu recuperar o crescimento da economia e mostrava até dificuldades para aprovar as 'reformas'. Para o mercado Temer é um incompetente, até para esconder suas falcatruas. Em termos práticos, acabou seu mandato. Mas, é bom repetir, não porque acaba de ser revelado para o grande público que ele seja apenas mais um ladrão de gravata a ocupar a presidência da República", afirmou. 

Fim de ciclo para a esquerda na América Latina?

170523-Impasse
Sociólogo cubano afirma: elites liquidaram período de conciliação e querem governar sozinhas. Fórmula que garantiu governos como o de Lula esgotou-se. Mas dominação conservadora é frágil
Por Roberto Regalado, entrevistado por Igor Fuser
Se alguém acha que uma nova rodada eleitoral pode ser suficiente para reverter as sucessivas derrotas e a atual crise da esquerda na América Latina, pode tirar o cavalo da chuva. As forcas da direita, aliadas ao imperialismo estadunidense, simplesmente não estão dispostas a aceitar a alternância no governo. Seu objetivo é “expulsar a esquerda das instituições do Estado e liquidá-la politicamente” – por isso, promovem a criminalização de lideres como Lula e Cristina Kirchner. Querem blindar o Estado, “fechar a porta e jogar fora a chave”, para que a esquerda nunca mais volte a governar.

Ocaso do interino

REUTERS/Ueslei Marcelino

http://www.brasil247.com/

O governo, se assim podemos chamá-lo, acabou. Há um intruso na Presidência da República e é preciso removê-lo antes que a peçonha contamine o que ainda resta de estabilidade do sistema político, abalado pela degenerescência dos poderes republicanos, e nesta listagem se somam os poderes extra constitucionais, o poder econômico – corrupto e corruptor – e a grande mídia, que manipula a informação e desinforma a sociedade ao sabor de seus interesses específicos, mercantis, sempre apartados dos interesses do país e de seu povo.

Lava Jato e imprensa montaram farsa com agendas da Petrobras

Em dia em que Lava Jato e imprensa dizem que Lula estava em reunião privada com executivos da Petrobras, o então presidente e comitiva eram recebidos em Riad, na Arábia Saudita (Foto: Ricardo Stuckert)


do Lula.com


Órgãos de mídia deram destaque sem qualquer checagem a informação falsa da equipe do procurador Deltan Dallagnol sobre reuniões de que participou Lula quando era presidente da República

Em dia em que Lava Jato e imprensa dizem que Lula estava em reunião privada com executivos da Petrobras, o então presidente e comitiva eram recebidos em Riad, na Arábia Saudita (Foto: Ricardo Stuckert)

Dona Marisa, Cláudia Cruz e a justiça de classe de Sérgio Moro



Sérgio Moro foi um caçador implacável da Dona Marisa. O juiz-acusador perseguiu a ex-primeira dama com uma tal e eficiente obsessão que conseguiu, finalmente, condená-la à morte com um AVC.

À continuação, um odioso Moro, um ser possuído por sentimentos que são estranhos a pessoas justas e de bem, quis decretar a condenação eterna da Dona Marisa.

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Crianças-Soldados Recrutadas: A Privatização da Guerra

Crianças-Soldados Recrutadas: A Privatização da Guerra. 26624.jpegComo empresas privadas recrutam ex-crianças-soldados para operações militares no Iraque, Afeganistão e em outros lugares

Tradução de Edu Montesanti

Desde armas de aluguel disponíveis nas periferias de conflitos domésticos até uma força global que opera dentro de uma indústria multibilionária, o setor militar privado parece florescer.

medida que os exércitos e as guerras estão cada vez mais "terceirizados", empresas militares privadas têm assumido um papel cada vez maior de responsabilidades desde a análise de segurança e inteligência, até as funções de treinamento e combate.

Damous: desmoralizado, Temer revoga AI-5

Golpista ainda será alvo de uma representação por abuso de autoridade


O Conversa Afiada publica artigo do deputado federal Wadih Damous:

Pela primeira vez no período da redemocratização, o Exército brasileiro foi convocado por um decreto presidencial para reprimir manifestações populares. Isolado, com 17 pedidos de impeachment protocolados na Câmara dos Deputados, investigado por corrupção, organização criminosa e obstrução da justiça, o presidente ilegítimo, ignorando sua absoluta falta de condições politicas e morais para permanecer no cargo, usou a convocação das forças armadas para reprimir o povo como hipotética demonstração de autoridade. Deu com os burros n'água, pois 12 horas depois ele foi forçado a voltar atrás, diante dos protestos de juristas, da oposição e mesmo de políticos da base aliada golpista. Ainda que tenha revogado o decreto, Temer será alvo de uma representação por abuso de autoridade que protocolarei na Procuradoria Geral da República.