terça-feira, 25 de julho de 2017

Apesar dos desafios, a África é o novo eldorado

Apesar dos desafios, a África é o novo eldorado
              Um vendedor de telefone nas ruas de Lagos, na Nigéria.PIUS UTOMI EKPEI / AFP

A moda passa mas o sonho fica. A África hoje, é o novo Eldorado. O Brasil era o “país do futuro”, mas o resto do mundo não acredita mais. Investidores e analistas decretaram que a China seria a próxima grande potência. Mas os chineses acumularam tantas dívidas, problemas internos e reviravoltas autoritárias, que o pessimismo está de volta: muita gente já se preocupa com o estouro da “bolha chinesa”.

Agora, a África é a bola da vez. O continente mais pobre do planeta tem tudo para dar certo: demografia favorável, riquezas naturais aos montes, populações jovens, criativas e entusiastas. As economias africanas não param de crescer apesar das guerras e dos governos corruptos e autoritários. Claro, a África não é uma só. Alguns países avançam, outros vão ficando para trás. Mas as oportunidades são imensas.

O juiz que sequestra a liberdade



O Tribunal Regional Federal da Quarta Região (TRF-4) modificou 34 das 48 apelações de sentenças do juiz Sergio Moro em processos da Lava Jato, assim distribuídas: 18 penas foram aumentadas, 10 reduzidas e, 6, anuladas. A taxa de acerto impecável limitou-se a 30% das sentenças. Os estatísticos da magistratura avaliarão a normalidade ou a excepcionalidade das correções impostas a um juiz primário. Surpreende que o número de sentenças modificadas por maior severidade (18) seja praticamente igual ao de sentenças retificadas em favor dos réus (16). Em estatística geral, decisões que ora caem 50% de um lado e ora 50% do outro indicam a predominância do acaso. Estatisticamente, as chances de um acusado ser favorecido ou injustiçado seriam as mesmas, mas este não é o caso de nenhum dos 50% das sentenças do juiz Sergio Moro, seja condenando, seja passando a mão na cabeça do réu.

Governo Temer põe bunda de fora com corrupção explícita

Lula Marques/Agência PT


O economista Mauro Ozório atribui a decadência econômica e política do Estado do Rio de Janeiro ao que chama de degeneração do seu marco institucional, ou seja, a tomada do poder político por máfias e quadrilhas que se empoleiraram em todos os setores estaduais. Se tivéssemos tido sorte, isso poderia ter sido mudado ao longo do tempo por pressão popular. Aconteceu o contrário. Enquanto o Rio não se livrava de um marco institucional perverso, foi o Brasil como um todo que entrou num processo de violenta degradação institucional. 

Agora estamos todos no mesmo barco. O espetáculo da compra de votos para evitar o julgamento de Michel Temer é exemplar. Foi e continua sendo um exercício de banditismo, de fisiologismo no mais alto nível. Troca de parlamentares “suspeitos” de independência na Comissão de Justiça da Câmara, manipulação de cargos ministeriais, e liberação de emendas, muitas emendas, para molhar a mão de deputados. É demais. Sem qualquer escrúpulo, este Governo está subindo na janela e expondo a bunda para a multidão.

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Propina do Bank Boston/Itaú para sonegar não dá manchete


O Ministério Público apresentou denúncia à 10ª Vara de Fazenda Pública contra 11 pessoas acusadas de “perdoar”débitos de R$ 800 milhões do Bank Boston no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais – auditores da Receita, advogados, contadores e um diretor do banco – de forma fraudulenta e com o pagamento de milhões em propina.

Até agora o assunto está sendo tratado pela mídia com grande discrição e ninguém está questionando o fato de o Banco Itaú, que começou a comprar o Bank Boston em 2006 – justamente quando começou a propinagem, que se estendeu até 2015 – ter ficado fora do processo.

RELIGIÃO E POLÍTICA - A bancada evangélica representa de fato seus fiéis?

Debate evangélicos
 Participantes da Marcha para Jesus têm "baixíssima confiança nos partidos e representantes evangélicos"

Pesquisa realizada durante a última Marcha para Jesus desfaz alguns dos lugares-comuns associados aos evangélicos de forma geral e o que fazem os políticos que dizem representá-los

por Marcelo Santos, para a RBA

São Paulo – Na última sexta-feira (21) foi realizado o debate “Evangélicos, Igrejas Evangélicas e Política”, que fez parte do ciclo de conversas Novos Fenômenos da Realidade Política, promovido pela Fundação Perseu Abramo (FPA), Friedrich Ebert Stiftung (FES) e Instituto Pólis.

Foram apresentados no evento alguns resultados da pesquisa sobre políticas elaborada durante a Marcha para Jesus, realizada em 15 de junho, em São Paulo. “A nossa hipótese de partida é de que existia um descolamento do campo evangélico religioso do campo evangélico político” explicou a pesquisadora Esther Solano, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Segundo ela, apesar de a bancada evangélica no Congresso Nacional ser expressivamente neoliberal e a favor do Estado Mínimo, a imensa maioria dos adeptos da linha religiosa é contra as reformas defendidas pelo atual governo.

James Petras: EUA esmagam o Brasil para dominar a América Latina

James Petras: EUA esmagam o Brasil para dominar a América Latina. 26985.jpegOs Estados Unidos estão ganhando posições na América Latina com a queda forçada de governos progressistas, avalia o sociólogo e analista político norte-americano James Petras. "Trata-se de uma grande ofensiva que enfraquece a soberania da América Latina, é a integração regional que está em jogo."

Em entrevista a Ariel Noyola Rodríguez, publicada no site da RT, o especialista em política externa dos EUA e América Latina afirmou que a prisão do ex-presidente Lula "poderia mudar a correlação de forças em todo o continente latino-americano".

Márcio Sotelo: Moro versus Lula, esse crime chamado Justiça

     http://www.viomundo.com.br/


Moro vs. Lula: esse crime chamado Justiça
 por Márcio Sotelo Felippe, no Justificando  
Concluído em primeira instância o “processo do tríplex”, de fato constata-se que crimes foram cometidos. Os da jurisdição. Sobre os imputados ao réu nada se pode dizer.
Trata-se de lawfare. A aniquilação de um personagem político pela via de mecanismos judiciais. A série de episódios grotescos que caracterizou a jurisdição nesse caso não deixa qualquer dúvida a respeito. Só o fato de o processo entrar para o imaginário social como um combate “Moro vs. Lula” evidencia o caráter teratológico da atuação do magistrado.

Medíocres e ferozes

Sérgio Moro e Michel Temer

https://www.cartacapital.com.br/
Editorial

A dupla acima é altamente representativa de uma larga porção da sociedade nativa, desde os donos da casa-grande até quem gostaria de morar no sótão

Pobre país, entregue aos caprichos de Michel Temer e de Sergio Moro, mas a mediocridade e a ferocidade destas personagens não são delas somente, e sim de uma larga fatia da sociedade nativa. Temer e Moro conseguem ser altamente representativos de milhões e milhões de péssimos intérpretes da cidadania, ignorantes e prepotentes, primários e primitivos, trogloditas intelectuais e morais. O Brasil é samba de uma nota só.