terça-feira, 25 de julho de 2017

CANTOR NA FESTA DE UM ANO DA GESTÃO TEMER, SÉRGIO REIS É O LÍDER EM EMENDAS PAGAS PELO GOVERNO

BRASÍLIA, DF, 12.11.2015: CÂMARA-DF - O deputado Sérgio Reis (PRB/SP), ao lado de sua mulher Angela Marcia, canta durante sessão solene no plenário da Câmara, em homenagem ao Dia Mundial da Voz, nesta terça-feira, em Brasília (DF). (Foto: Ed Ferreira/Folhapress)
     Foto: Ed Ferreira/Folhapress

George Marques

QUANDO O PRESIDENTE MICHEL Temer comemorou um ano de gestão, no último 13 de maio, um grupo de políticos, entre eles deputados e ministros, festejou com ele em um refinado restaurante italiano de Brasília, o Trattoria do Rosário. Na ocasião, a voz rouca do cantor e deputado Sérgio Reis (PRB/SP) entoou o clássico sertanejo “O menino da porteira” para aplausos do presidente. Na Câmara, o deputado também anda tendo motivos para comemorar: ele foi o que mais teve emendas pagas este ano pelo governo. Foram R$ 8,4 milhões no total, segundo levantamento feito por The Intercept Brasil com base nos dados do site Siga Brasil.

A vida não é touch screen

A vida não é touch screen. 26996.jpegPensava ser uma geração que só olha para baixo. Agora tenho certeza: é uma Era que só olha para baixo, para o celular, o próprio umbigo. Extasiados, tomados por um autismo pós-moderno, ficamos focados no mundo desfocado e virtual, contabilizando coisas que não têm importância e estão ao alcance apenas das pontas dos nossos dedos. Não sentimos mais o relevo, apenas clicamos. Tudo robotizado, quase um mundo separado, onde não se pode olhar para os lados, estender a mão, dar um abraço demorado. Tão pequeno que cabe na tela de um telefone.

Assim tem sido esse tempo virtual, em nuvem, nebuloso, sem o cheiro das coisas simples ou de um carinho preguiçoso. As casas se tornaram imensas lan houses, cada um em seu compartimento, seu mundo on line, falando com todos, menos com nós mesmo. É um tempo das coisas vãs, das conversas vazias, fugazes, da ausência do afago, da pergunta simples de quem olha nos olhos e lança um despretensioso "como você está?". Estamos todos abduzidos por esse 'tempo do tudo' e não 'do todo'.

Racismo: Manual para os sem-noção I


https://www.cartacapital.com.br/
Um guia para evitar as ofensas e o senso comum em relação à luta feminista das negras
É muito comum, infelizmente, deturparem a luta feminista antirracista, reproduzir o senso comum e até ofensas. Por conta dessa situação, montei um pequeno manual didático. Esta é a primeira parte.

“Aceitar opiniões diferentes”

Prezado(a) branco(a), se você é palmeirense e acha que o Corinthians é pior, tudo bem, posso aceitar. Se você prefere carne cozida sem cenoura, o.k. Mas dizer que beleza é uma questão de opinião, não dá. O racismo está na base da construção do belo. Cansei de ouvir: “Nossa, você é uma negra bonita” (com ar de surpresa) ou “Você é a negra mais bonita que conheço”.

Juristas denunciam ataques sofridos por editor do Justificando após crítica a evento do MP-RJ

Juristas denunciam ataques sofridos por editor do Justificando após crítica a evento do MP-RJ
Foto: Reprodução


O evento organizado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) com a presença do Procurador Geral do Estado e painéis sobre “desencarceramento mata”, “bandidolatria”, além das reflexões de Kim Kataguiri, um dos fundadores do Movimento Brasil Livre (MBL), acerca da segurança pública no país repercutiu amplamente no meio jurídico. 

Brenno Tardelli, diretor de redação no Justificando, publicou um artigo na oportunidade com o título: “Finalmente, um evento que honra o Ministério Público”, onde tecia duras críticas ao pensamento autoritário que, na sua visão, está vigente na instituição:

Campello explica o prêmio da ONU às cisternas


A sentença do triplex e a polêmica em torno do artigo 385 do CPP

Jornal GGN - "Quem tiver um juiz por acusador, precisa de Deus como defensor". Essa frase pode ser usada como síntese do artigo publicado pelo Conjur nesta terça (25), sobre uma polêmica em torno do artigo 385 do CPP (Código de Processo Penal) que guarda alguma relação com a sentença de Sergio Moro contra Lula no caso triplex.
As autoras Karina Rosa e Renata Tupinambá escreveram que só Deus pode ajudar um réu sentenciado por um juiz que decidiu fazer as vezes de Ministério Público por uma razão simples: quando há confusão entre o papel da acusação e do Juízo, é como se o Estado de Direito tivesse dado lugar à inquisição.

O silêncio dos intolerantes


CELSO RAEDER
https://www.brasil247.com/

Jornalistas do mundo inteiro e cientistas políticos tentam entender a apatia do povo brasileiro, diante da pior crise econômica e política da História Republicana. 14 milhões de desempregados, direitos trabalhistas surrupiados, aposentadoria só para alguns privilegiados, aumento de impostos no lombo dos pobres, um Congresso venal que descaradamente aceita suborno para livrar Michel Temer de ser processado e cassado, e as ruas caladas.

Concordo em parte com o que diz o brasilianista Peter Hakim, de que a sociedade está polarizada, o que impede as pessoas de se unirem. Mas tenho absoluta convicção de que essa polarização não decorre de posições ideológicas divergentes entre direita e esquerda – conceitos que a maior parte da população desconhece, mas sim pela manipulação de outros sentimentos, estes verdadeiramente consolidados na sociedade. O preconceito é um exemplo. Não há como desconectar a questão racial das políticas de direitos humanos. No entanto, quantos não se reconhecem racistas, mas vivem condenando o principal instrumento que separa a civilização da barbárie?

Nem pop, nem tech, o Agro é corrupto

Ao invés de perguntar a Deus como foi parar ali, Michel Temer deveria perguntar à Confederação Nacional da Agricultura ou aos seus associados

   Miguel Stédile *
   http://www.cartamaior.com.br/

Ao invés de perguntar a Deus como foi parar ali, Michel Temer deveria perguntar à Confederação Nacional da Agricultura ou aos seus associados. O setor do agronegócio esteve entre os setores mais ativos para o financiamento da campanha pelo Impeachment da presidenta eleita Dilma Rousseff, desde inflar patinhos amarelos a pagar os trabalhos do publicitário particular de Temer, Elsinho Mouco, como o próprio marqueteiro confessou.

As relações entre o Agronegócio e a quadrilha que se instalou no Palácio da Alvorada são íntimas. Como é público e conhecido, além de encontros na madrugada para acertarem a mesada para Eduardo Cunha, Michel Temer e Joesley Batista, da JBS, também compartilharam jatinhos e, principalmente, propinas. Em troca, a JBS receberia a intervenção do governo para facilitar seus negócios.