Desde a época do arcabuz até a era do fuzil, uma coisa é certa: quem tem um dos dois nunca pede voto nesse país, sempre levam o jogo na mão grande
Bolsonaro em evento com militares (Foto: Marcos Corrêa/PR)
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É sempre a mesma receita desde 1889, um misto de totalitarismo positivista com rebeldia tomam os quartéis. Se juntarmos todos os golpes, passando pela deposição da família imperial até 64, já foram mais de 100 anos sob o controle da caserna desde a primeira república até os tempos atuais.
Ou seja, temos uma classe militar sempre ávida por segurar o fuzil com a caneta e que na menor fissura institucional não pensa duas vezes em esgarçar a constituição vigente, não sem antes incendiar o país se prestando ao papel de agitadores.