quinta-feira, 2 de abril de 2020

Cientistas mostram como criar um mundo colaborativo

Vários cientistas disseram que a comparação mais próxima a esse momento pode ser a altura da epidemia de Aids nos anos 90, quando cientistas e médicos travaram os braços para combater a doença.

          Por Luis Nassif
          https://jornalggn.com.br


Segundo os cientistas, nunca antes tantos pesquisadores do mundo se concentraram com tanta urgência em um único tópico. Quase todas as outras pesquisas foram interrompidas.

Cientistas franceses trabalhando em amostras de pacientes potencialmente infectadas no Instituto Pasteur, em Paris, em fevereiro. Crédito … Francois Mori / Associated Press

quarta-feira, 1 de abril de 2020

Bolsonaro e a manada contra o Mundo... E a chapa está esquentando...


Militares se preparam para enfrentar o povo, não inimigos externos, diz especialista

Em conversa sobre o passado e o presente, Manuel Domingos Neto reflete sobre o cenário das Forças Armadas no Brasil

          Cristiane Sampaio e Pedro Stropasolas
O historiador considera a participação militar na política "absolutamente desonesta e covarde". "Como é que eu vou agir politicamente se estou armado com a arma que tu me pagaste?" - Miguel Schincariol/AFP

Nestes tempos em que a presença militar ganha corpo nos mais diferentes compartimentos da política brasileira, é da memória e da história que o escritor Manuel Domingos Neto tira as considerações para entender o cenário do país e refletir sobre o que bate à porta. Nesta semana em que se rememoram os 56 anos do golpe militar de 1964, que se anunciou em 1º de abril daquele ano, o historiador conversou com o Brasil de Fato a respeito dos principais temas que hoje sacodem a política nacional à luz do avanço das Forças Armadas sobre os espaços de comando e poder.  

A dissimulação de Bolsonaro

(Foto: Carolina Antunes - PR)

Roberto Amaral
https://www.brasil247.com/

Por Roberto Amaral e Manuel Domingos Neto 

Ontem à noite, 31 de março, o presidente da República fingiu mudar de posição, passando a endossar as recomendações da Organização Mundial de Saúde para que as pessoas fiquem em casa. Simulou abandonar a insensatez e a vilania que rapidamente o projetaram como figura execrável na cena internacional. Simulou abraçar a ciência, abandonar o desvairio terraplanista e demonstrar empatia. Admitiu um agrado ao general Pujol, comandante do Exército, repetindo frase de sua recente manifestação. Tentou também, com extrema dificuldade, simular que governa.

Bolsonaro estimula o caos com objetivo de desconstruir a nação

Sua aposta no sucesso e continuidade de seu mandato passa pelo aprofundamento da barbárie como método da desconstrução da democracia

          Por Marcio Pochmann | para a RBA
          https://www.redebrasilatual.com.br/
A antipolítica representada por Sergio Moro e o ultraliberalismo de Paulo Guedes são parte do caos e da desconstrução nacional

Bolsonaro eleito, preparou-se para não governar. Pelo menos nas regras estabelecidas desde a transição da ditadura para a democracia, ainda na segunda metade da década de 1980. Mobilizou as massas em nome da crítica ao sistema. Por isso a coerência perseguida no exercício da presidência do antissistema. Acredita que regras e instituições democráticas existentes levam o país ao comunismo. Há um ano declarou em reunião na capital dos Estados Unidos com representantes da extrema direita daquele mesmo país que no Brasil “Antes de construir é preciso desconstruir muita coisa”. Daí agir como um estimulador do caos.

O dever socrático e a maldade bolsonariana, por Fábio de Oliveira Ribeiro

As vidas dos cidadãos brasileiros são inestimáveis e não podem ser sacrificadas no altar do Deus Mercado.

          Por Fábio de Oliveira Ribeiro
          https://jornalggn.com.br/

O dever socrático e a maldade bolsonariana, por Fábio de Oliveira Ribeiro

Hoje pela manhã, ao limpar minha estante, topei com um volume há muito tempo não manuseava: Diálogos, Platão. Enquanto o folheava lembrei-me então das palavras obscenas de Jair Bolsonaro.
“Infelizmente algumas mortes terão. Paciência, acontece, e vamos tocar o barco. As consequências, depois dessas medidas equivocadas, vão ser muito mais danosas do que o próprio vírus.”

Documentos mostram que militares dos EUA alertaram governo Trump sobre vírus em 2017 e nada foi feito

         https://www.diariodocentrodomundo.com.br/
Foto: Reprodução


Apesar das repetidas afirmações do presidente Trump de que a epidemia de Covid-19 era “imprevisível” e “surgiu do nada”, o Pentágono estava ciente não apenas da ameaça de uma nova gripe, mas até antecipava a consequente escassez de ventiladores, máscaras faciais, e leitos hospitalares, de acordo com um plano do Pentágono de 2017 obtido pelo The Nation.

Trump e Putin discutirão o fim do petróleo de xisto dos EUA

Petróleo e a política de guerra dos EUA - Carta Maior
          Carta Maior


Três semanas atrás, quando a guerra da Rússia e da Arábia Saudita contra o petróleo de xisto dos EUA começou, escrevemos:
Na primeira semana de janeiro, o petróleo atingiu US $ 69 / bl, mas caiu para US $ 45 / bl, com a crise do coronavírus destruindo a demanda global. Os sauditas tentaram fazer um acordo com a Rússia, o segundo maior exportador depois da Arábia Saudita, para juntos reduzir a produção de petróleo para manter o preço alto. Mas a Rússia rejeitou um novo corte da OPEP . Ele quer manter sua produção e usará a crise para minar ainda mais a produção de fracking de petróleo dos EUA. Como todo o boom de fracking nos EUA se baseia em fraudes, a decisão pode ser bem-sucedida.