Nota afirma Estados Unidos tem interesses "geopolíticos" e "geoestratégicos" com o novo governo do país
Da Redação
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A Federação Sindical Mundial (FSM) se pronunciou contrária ao novo governo instalado na Ucrânia após a queda do ex-presidente Viktor Yanukovich.
Aliado do presidente russo Vladmir Putin, a saída de Yanukovich aflorou ainda mais os nervos na região. A população das regiões norte e sul da Ucrânia foram às ruas denunciar o que acreditam ser um golpe de estado.
O documento do FSM repudia o novo governo interino comandado por Arseni Atseniuk e o acusa de ser “formado por forças políticas reacionárias e anti-trabalhadores”.
Leia abaixo a íntegra da nota:
Declaração da Federação Sindical Mundial sobre a Ucrânia
Declaração da Federação Sindical Mundial sobre a Ucrânia
Foto: divulgação |
A Federação Sindical Mundial (FSM) informa à classe trabalhadora internacional que os últimos acontecimentos na Ucrânia não são “uma vitória da democracia”, como afirmam hipocritamente a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), a União Europeia, os Estados Unidos e seus aliados.
Os recentes acontecimentos na Ucrânia são atos perigosos, principalmente, para a classe trabalhadora da Ucrânia, os povos da região e para a paz mundial. A Ucrânia é um país rico, com grandes recursos produtores de riqueza. É um país com canais de energias cruciais, um país com uma posição importante no mapa geoestratégico.
O novo governo ucraniano, formado por forças políticas reacionárias e anti-trabalhadores, tomou o poder com o apoio dos imperialistas dos Estados Unidos e seus aliados. O novo governo é um fantoche dos imperialistas, quem o instalou para que promova seus planos geopolíticos e geoestratégicos.
Ao mesmo tempo, os acontecimentos na Ucrânia confirmam que as organizações nazistas e neonazistas são instrumentos do sistema capitalista e dos inimigos da classe trabalhadora e dos setores populares.
O movimento sindical classista internacional expressa sua solidariedade internacionalista com os trabalhadores que vivem na Ucrânia. Apoia o direito dos trabalhadores que vivem na Ucrânia de lutar contra a barbárie capitalista e contra os perigos gerados pelas rivalidades entre os Estados Unidos, a União Europeia e Rússia.
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