Por Wanderley Guilherme dos Santos* - http://www.ocafezinho.com/
A Petrobrás não é feita por ladrões, mas tem sido vítima de
vários tipos de criminosos. Desde os que não desejavam que fosse criada aos que
ridicularizavam dizendo que o Brasil não tinha capacidade para fabricar sapatos
quanto mais para produzir petróleo.
Ainda mais: os que desejavam associar o capital estrangeiro
aos negócios do petróleo (que, insistiam, não existia) transformaram-se nos que
propunham vendê-los a preço de banana podre, antes da descoberta do pré-sal, já
preessentido pelos enormes investimentos de prospecção em águas profundas.
Descoberta uma das maiores reservas de óleo, pressionaram para entregar essa
riqueza às aves de rapina internacionais.
Não, a Petrobrás não é feita por ladrões e outros tipos de
criminosos. Ela é feita por dezenas de milhares de trabalhadores qualificados,
por centenas de engenheiros de diversas especialidades, por mergulhadores,
reparadores, dezenas de pessoas responsáveis pela saúde, alimentação e
segurança de todos os que se arriscam, dia a dia, para fazer o que ela de fato
é.
Apesar de todos esses criminosos, a Petrobrás não é uma
empresa ocupada por assaltantes, ela é uma das maiores empresas de petróleo do
planeta, bate sucessivos recordes de produção, detém a preciosa tecnologia de
pesquisa em águas profundas e, com base na riqueza já conhecida, está preparada
para se tornar uma potência mundial, garantindo a soberania e independência do
país. Os ladrões e criminosos estão ou irão para a cadeia, mas a Petrobrás
caminha para um sucesso sem paralelo na história do petróleo nacional.
*Wanderley Guilherme dos Santos é cientista político.
(Charge: Latuff)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
12