Luis Nassif // http://jornalggn.com.br/
Para quem trata como “teoria conspiratória” as denúncias sobre estratégias norte-americanas de utilização das redes sociais, aí vai o telegram de Hillary Clinton (http://migre.me/veOfu), divulgado pelo Wikileaks.
O e-mail menciona um café entre Hillary e Marcelo Tass, na época bastante atuante nas redes sociais. Algumas anos antes, Tass havia sido alvo de um ataque gratuito da Veja, por suspeitas de suas inclinações políticas. Rapidamente mudou de posição e, nas redes sociais, em vez do comunicador light e bem-humorado, tornou-se um ativista agressivo, endossando posições à direita.
No e-mail para Thomas Shanon, Hillary menciona os resultados de sua nova estratégia, de conquistar "influenciadores de mídia social". Depois do café com Tass, pelo Twitter Hillary enviou a ele conteúdos relacionados à Síria. Tass traduziu a mensagem e divulgou para seus quase 2 milhões de seguidores. Com os retuites, a mensagem alcançou "talvez 10 milhões de pessoas", diz Hillary.
"Ao traduzir e divulgar o conteúdo, ele se tornou seu editor e validador", diz Hillary. "É uma coisa pequena mas mostra como usar redes para amplificação e validação das nossas mensagens".
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