"Os infelizes se recusam a ver que eles não são os agentes, mas sim os produtos da campanha de desinformação e manipulação, largamente financiada, que a extrema-direita mantém no Brasil há anos e que agora sustenta a candidatura 171", diz o cientista político Luis Felipe Miguel, em referência ao financiamento de fake-news no WhatSapp por empresas favoráveis a Jair Bolsonaro (PSL) com objetivo de prejudicar Fernando Haddad (PT)
247 - O cientista político Luis Felipe Miguel repudiou declarações por parte dos defensores do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) de que ele está fazendo campanha legal, mesmo após uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo denunciar o financiamento de fake-news no WhatSapp por empresas favoráveis ao candidato com objetivo de prejudicar a campanha de Fernando Haddad (PT).
"Diante das evidências da fábrica de mentiras e do caixa 2, os mínions batem no peito e dizem: "Nada disso! Eu estou fazendo campanha de graça!" Os infelizes se recusam a ver que eles não são os agentes, mas sim os produtos da campanha de desinformação e manipulação, largamente financiada, que a extrema-direita mantém no Brasil há anos e que agora sustenta a candidatura 171", disse o analista no Facebook.
O artigo "171" do Código Penal reforça que é crime "obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento".
De acordo com a matéria do jornal paulista, "as empresas apoiando o candidato Jair Bolsonaro (PSL) compram um serviço chamado 'disparo em massa', usando a base de usuários do próprio candidato ou bases vendidas por agências de estratégia digital".
O PT divulgou nota nesta quinta-feira (18) afirmando que a indústria de fake-news pró-Bolsonaro "é uma ação coordenada para influir no processo eleitoral, que não pode ser ignorada pela Justiça Eleitoral nem ficar impune". "Os métodos criminosos do deputado Jair Bolsonaro são intoleráveis na democracia", diz o texto.
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