sexta-feira, 19 de outubro de 2018

TSE não tem pressa com denúncia de crime eleitoral. “Domingo, a gente vê”



Ao escrever o post anterior, no qual ironizei a situação de que Mark Zuckerberg – dono dos aplicativos Whatsapp e Facebook – ser a autoridade eleitoral mais ativa e importante do Brasil, ainda não havia a notícia que o confirma: o Tribunal Superior Eleitoral adiou de hoje para domingo à tarde a entrevista coletiva que sua presidente daria ao lado da Procuradora Raquel Dodge e diversos ‘maçanetas’, digo, ministros e chefes do governo de Michel Temer.

A alegação foi uma suposta “incompatibilidade de agenda” de integrantes não-nominados da trupe judicial-policial, embora seja, a esta altura, a pouco mais de uma semana da votação em segundo turno, que alguém tivesse um dentista marcado.

Até agora a tal entrevista é um imenso nada. Hoje, na CBN, o ministro-auxiliar Merval Pereira,sempre frisando que a história dos disparos aos milhões de “fake news” não vai dar em nada, sugeriu que a entrevista pode ser apenas para pedir aos candidatos não falem de suspeitas sobre as urnas eletrônicas, não distribuam notícias falsas e para pedir que “contivessem a violência de seus militantes”, como teria feito em reunião com os advogados dos dois candidatos.

É isso o que se tornou um Judiciário valente contra a esquerda, mas amedrontado contra a direita.

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