Certa feita meu pai comentou comigo que a expressão “enfezado”, que significa irascível, tomado pela ira, decorre de estar “cheio de fezes”, situação que provoca irritabilidade e raiva na pessoa que acumula fezes no organismo.
Bolsonaro é o típico enfezado, e isso se comprova pelo fato de defecar verbalmente sua raiva contra tudo e contra todos.
Isso porque as fezes expelidas pela boca, como faz o presidente ilegítimo, não têm o condão de livrar a pessoa de constipação intestinal, fermentação bacteriana nos cólons, fissura anal, distensão abdominal, dor abdominal, dor anal, mau humor, mal estar, dores de cabeça, doença diverticular dos cólons, que são evitadas pelo funcionamento regular do intestino*.
Nesse cenário, faz todo sentido que Bolsonaro, que proibiu a divulgação de dados sobre desmatamento no Brasil, demitindo o presidente do Instituto responsável por essa função, tenha sugerido como prática de defesa do meio ambiente, fazer cocô a cada 48 horas, e não diariamente.
A afirmação se soma a outras que compõem o Museu de Escatologias Verbais de Bolsonaro e, mais uma vez, é o presidente defecando pelo buraco errado.
Mas sobretudo é uma forma vulgar e explícita de ironizar e diminuir a dramática questão ambiental no Brasil. Bolsonaro fez cocô por cima da questão ambiental e espalhou o cocô com a língua.
E ainda convocou os brasileiros para se somarem ao seu exército de enfezados, o mesmo que marcha todos os dias pelas redes sociais, aplaudindo cada peido presidencial e repetindo “Muito bem, presidente, foi para isso mesmo que votamos em você”.
Mas o episódio em que o presidente da República convoca a todos para que façam cocô a cada 48 horas teve um lado positivo. O jargão de Bolsonaro finalmente se revelou em seu verdadeiro sentido: “Brasil abaixo de fezes, Cocô por cima de todos”.
*Atenção: O bolsonarismo é um problema intestinal. Ao persistirem os sintomas, um médico cubano deverá ser consultado.
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