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O almirante John Polowczyk, membro da força-tarefa estadunidense contra o coronavírus, não só confessou como defendeu esse esquema, ao lado de Donald Trump
O almirante John Polowczyk (foto: WikiCommons)
Se confiscar insumos médicos de outros países já parecia uma grande barbaridade nestes tempos de pandemia, imagine entregar esses recursos confiscados para que as grandes empresas lucrem com ele em plena pandemia.
Pois é exatamente isso o que acontece, segundo confessou o almirante John Polowczyk, membro da força-tarefa estadunidense de combate ao coronavírus.
Isso é muito radical. 80% das cargas enormes de insumos médicos que o exército americano está transportando (parte desviada de outros países que esperavam o material) está sendo entregue a empresas que depois VENDEM a hospitais e estados. Quem defende a medida? Um militar.
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Ao ser perguntado por uma jornalista como é feita a distribuição dos equipamentos e materiais que chegam ao país, Polowcyk explicou que os militares – responsáveis por confiscar os produtos quando eles fazem escala em algum aeroporto estadunidense, entregam a empresas do setor privado, que vendem aos hospitais, ou aos estados.
“Eu não estou aqui para interromper uma cadeia de suprimentos”, justificou Polowcyk. Minutos depois de dizer isso, o próprio presidente Donald Trump apareceu ao lado do almirante, dando a entender que respaldava suas declarações.
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