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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Deus, um delírio ( gota 11 )

RICHARD DAWKINS

Deus, um delírio
COMPANHIA DAS LETRAS
Tradução Fernanda Ravagnani


8. O que a religião tem de mau? Por que ser tão hostil?
 
A religião convenceu mesmo as pessoas de que existe um homem invisível—que mora no céu — que observa tudo o que você faz, a cada minuto de cada dia. E o homem invisível tem uma lista especial com dez coisas que ele não quer que você faça. E, se você fizer alguma dessas dez coisas, ele tem um lugar especial, cheio de fogo e fumaça, e de tortura e angústia, para onde vai mandá-lo, para que você sofra e queime e sufoque e grite e chore para todo o sempre, até o fim dos tempos... Mas Ele ama você!
George Carlin

 

Por natureza, não me dou bem em confrontos. Não acho que o formato antagônico seja o melhor para obter a verdade, e com frequência recuso convites para participar de debates formais. Uma vez fui convidado para debater com o então arcebispo de York, em Edimburgo. Senti-me honrado e aceitei. Depois do debate, o físico religioso Russell Stannard reproduziu em seu livro Doing away with God? [Destruindo Deus?] uma carta que escreveu para o The Observer.

quinta-feira, 18 de abril de 2024

A maconha e o fracasso da guerra às drogas

Imagem ilustrativa de cultivo de cannabis (Crystalweed Cannabis/Unsplash)

A guerra às drogas é um fracasso que deixou de ser uma campanha e passou a ser uma cultura

Maisa Diniz

Desde a mais tenra infância somos ensinados a temer as drogas. Quem nunca foi alertado de que, se em algum momento recebesse uma oferta de droga, sua resposta indubitavelmente deveria ser não. Um não convicto e retumbante, capaz de afastar qualquer influência.

sábado, 28 de março de 2020

FILOSOFIA - Tiranicidio

Sobre el tiranicidio. | La Ametralladora


Roberto Romano
http://filosofiaunicamp.blogspot.com/


No mundo atual existe muito pouco espaço para as doutrinas da resistência aos poderes tirânicos. Cresce o confisco da cidadania em todos os países, impostos atingem patamares desumanos, guerras são declaradas sem consulta aos povos, aumenta o segredo e some a transparência democrática. Após as experiências totalitárias e ditatoriais do século 20, sombras espessas se elevam sobre o planeta. Este, longe de ser um cosmos, como desejaram várias filosofias pretéritas, manifesta a si mesmo como explosivo. Não existe direito garantido sequer nas formas democráticas consolidadas. E tal fato evidencia a corrosão inédita do caráter, sofrida por muitos povos e seus dirigentes. A ética chegou ao ponto mais baixo quando se trata de pensar os direitos humanos coletivos e individuais. As doutrinas do monarcômacos renasce, esfacelada, nos movimentos terroristas que sucederam as revoluções falidas dos séculos 19 e 20. Proponho examinar as bases daquela forma de pensamento. Deixarei, como sempre, a conclusão para os senhores.

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

ENTRE O RUIM E O HORRENDO


Os males da liberalização das drogas são menores que os da sua proibição

* RUBEM ALVES 

Diz a psicanálise que quando um impulso consciente é proibido de se expressar e reprimido ele não desaparece. A agência repressora, o superego, não tem poder para matá-lo. Pode proibir sua aparição pública, mas não consegue destruí-lo. Que acontece, então, com os impulsos proibidos? Eles passam a existir na clandestinidade. E é desse lugar clandestino, invisível, que eles burlam as ordens do superego e fazem seus ataques.

domingo, 23 de março de 2014

O BREGA É DESCARTÁVEL PORQUE ENVELHECE RÁPIDO

Por Alexandre Figueiredo
http://mingaudeaco.blogspot.com.br/

A música brega perece facilmente, como um pedaço de queijo exposto ao sol durante horas. Embora a intelectualidade cultural dominante "sociologize" demais os "sucessos do povão" e, num ato ao mesmo tempo cínico e tendencioso, transforma modismos em pretensos ativismos, nada impede que os ditos "sucessos populares" pereçam com muita facilidade, soando "velhos" já num prazo de seis meses.
Isso demonstra a clara mediocridade musical envolvida nesses sucessos, explicitamente feitos de acordo com interesses comerciais. São músicas muitas vezes decididas e boladas dentro de escritórios de gravadoras ou de agências de famosos, mas que a intelectualidade "bacana" quer porque quer que sejam vistos como "legítima expressão das periferias".