sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Dilma: 'Essa história não acaba assim'

'Não gostaria de estar no lugar dos que se julgam vencedores. A história será implacável com eles', ponderou Dilma, citando Darcy Ribeiro.

                Tatiana Carlotti // www.cartamaior.com.br

Em seu pronunciamento após a consumação do golpe no Senado Federal, nesta quarta-feira, 31 de agosto de 2016, a presidenta Dilma Rousseff fez um apelo a todos os progressistas do Brasil:

“Lutemos todos juntos contra o retrocesso, contra agendas conservadoras, contra a extinção de direitos, pela soberania nacional e pelo reestabelecimento pleno da democracia. Espero que saibamos nos unir em defesa de causas comuns”.

OS TRÊS EMISSÁRIOS DO IMPÉRIO

               
 SOB AS ORDENS DE WALL STREET
ou
CONTRA OS INTERESSES DO BRASIL

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

O Congresso de canalhas oficializa e empossa o golpe

                        DOM ORVANDIL // http://www.brasil247.com/

Amigo Técnico Jorge Luiz Ferraz, Mairinque, SP

O Congresso Nacional de 31 de agosto de 2016 ao empossar o golpista e traidor, agenda-se como o dia em que os canalhas pensam que venceram.

31 lembra-me março de 1964. Naquele os golpistas que impuseram o sufocamento da democracia sob a força das armas invadiram Brasília em 1º de abril, dia da mentira. Temendo as chacotas populares recuaram a comemoração para o dia anterior, na sua segunda farsa, já que a traição golpista sempre foi sua primeira marca.

Vitória de derrotados, vazio de poder no Brasil é estágio pré-revolucionário

Brasília hoje lembra a Versalhes de antes da Revolução Francesa: uma corte com seus privilégios de um lado e o povo, de outro, obrigado a trabalhar e pagar os impostos que sustentavam o clero e os nobres

por Helena Sthephanowitz // http://www.redebrasilatual.com.br/

Consumado o golpe que tirou o mandato da presidenta eleita, Dilma Rousseff, o país está dividido entre a capital federal, de um lado, com seus poderes formais ocupados por Vossas Excelências – que renegam o voto popular e impõem um programa de governo derrotado nas urnas –, e de outro, o resto do Brasil, os 99% que estão sem quem os represente.

Roberto Amaral: ‘Para ser implementado, programa de Temer requer repressão’

Um dos coordenadores da Frente Brasil Popular, cientista político diz que, após cassação de Dilma Rousseff, teremos “um país em conflito”. “Temer não é um ator no processo, é um mamulengo”, diz

Por Eduardo Maretti, da RBA // http://www.revistaforum.com.br/

A expectativa do ex-presidente do PSB e um dos coordenadores da Frente Brasil Popular, Roberto Amaral, após a cassação do mandato de Dilma Rousseff hoje (31), é de “um país em conflito”. Para ele, o programa a ser implementado pelo governo, a partir de hoje não mais interino, “vai requerer repressão do movimento sindical em geral, em particular dos petroleiros, e dos movimentos do campo”.

Marcia Tiburi: o cinismo do golpe

http://www.ocafezinho.com/
marcia_tiburi
O cinismo do golpe — Sobre máscaras e outras performances políticas
Por Marcia Tiburi, na Revista Cult
Podemos nos perguntar em que momento começou o golpe atual. O golpe tem base neoliberal e transita como uma “tecnologia econômica” na forma de um “rodízio” pelos países democraticamente fragilizados a partir de razões de mercado que agregam corporações e Estados internacionais e os grupos que continuam tratando o Brasil como colônia desde dentro. O processo de impeachment faz parte do golpe atual, que faz parte de uma sucessão, um “continuum” de golpes dados no Brasil ao longo da história. O golpe de Dilma Rousseff é o terceiro grande golpe e tem motivos comuns com os golpes de Getúlio Vargas e de João Goulart, que entraram para a história como heróis. Dilma sobe ao mesmo panteão. E, como eles, estava do lado do povo.

Nenhum golpista já admitiu ser golpista, por Janio de Freitas

                Renato Costa/Folhapress // http://jornalggn.com.br/
Jornal GGN - Em sua coluna na Folha, Janio de Freitas cutuca a ferida: quando foi que algum golpista se reconheceu como tal? O articulista traz o histórico de admoestações que Ricardo Lewandowski fez aos senadores, de que seriam juízes, e juízes não saem contando aos quatro ventos midiáticos como votarão antes mesmo de terem finalizado os procedimentos de acusação e defesa. E alardearam em má hora, já que peritos e instituições atestaram a falta de fundamentos da acusação.Além disso, Janio destaca que o discurso de Dilma, já como ex-presidente, colocou voz aos sentimentos de mais da metade do país, mas é preciso que se crie novas condições para que o Até Já da presidente possa se tornar mais efetivo. É preciso mudar essa conformação atual de poder no país. Leia o artigo a seguir.

da Folha


por Janio de Freitas

Em inúmeras vezes, nas sessões do impeachment que presidiu, o ministro Ricardo Lewandowski disse ao plenário, com pequenas variações de forma: "Neste julgamento, os senadores e senadoras são juízes, estão julgando". Entre os 81 juízes, mais de 70 declaravam o seu voto há semanas, e o confirmaram na prática. Um princípio clássico do direito, porém, dá como vicioso e sujeito à invalidação o julgamento de juiz que assuma posição antecipada sobre a acusação a ser julgada. O que houve no hospício –assim o Senado foi identificado por seu presidente, Renan Calheiros– não foi um julgamento.

O que está passando pela cabeça de Joaquim Barbosa ao chamar o golpe de “impeachment Tabajara”? Por Paulo Nogueira

               por : Paulo Nogueira // http://www.diariodocentrodomundo.com.br/
                                                                  Arrependido?


A melhor definição do golpe veio de alguém absolutamente improvável: Joaquim Barbosa.

Golpe Tabajara.

Barbosa disse isso, e muitas outras coisas, no Twitter. E suas considerações viralizaram. Centenas, às vezes milhares de retuítes.

Ele tocou em pontos chaves do golpe Tabajara. Não só em português, mas em inglês e francês.