sexta-feira, 9 de setembro de 2016

DEPOIS DE CORTES SOCIAIS, EXTREMA POBREZA DOBROU NOS EUA

                  // https://theintercept.com/

EM UMA SEGUNDA-FEIRA de reuniões em Washington, D.C., um grupo de ex-funcionários do governo de ambos os partidos concordavam a respeito dos benefícios resultantes dos cortes na rede de proteção social americana.

Esta semana marcou o vigésimo aniversário da “Reforma do Estado de Bem-Estar Social”, a lei de 1996 aprovada pelo Congresso americano e implementada pelo Presidente Bill Clinton, que restringia a quantidade de assistência financeira oferecida às famílias americanas mais necessitadas. O programa de Auxílio a Famílias com Crianças Dependentes foi transformado em um programa mais limitado, o Auxílio Temporário para Famílias Necessitadas [que obrigou os segurados a conseguir um emprego em um prazo de 24 meses e instaurou um limite cumulativo de 60 meses de benefícios por pessoa].

Oligarquia golpista e escravocrata

                  JEFERSON MIOLA // http://www.brasil247.com/
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O governo golpista acelera temerariamente a agenda de retrocessos.

Na contramão da história e da civilização, a oligarquia escravocrata pretende aumentar a jornada de trabalho para 12 horas diárias, substituir a lei trabalhista [CLT] por contratos diretos entre patrões e empregados e flexibilizar os direitos dos trabalhadores a férias, a horas extras e ao 13º salário.

Essas medidas, que atacam brutalmente os direitos conquistados pela classe trabalhadora na primeira metade do século passado, se somam a outras que já tramitam no Congresso.

#ForaLadrão reforça o grito de #ForaTemer

                 ALTAMIRO BORGES // http://www.brasil247.com/
Lula Marques/ Agência PT: <p>Brasília- DF 01-07-2015- Vice-Presidente Michel Temer, Eduarado Cunha, Renan Calheiros, Presidente do PT, Rui Falcão durante posse da presidente do PCdoB, Luciana Santos. Foto: Lula Marques/ Agência PT</p>
O marqueteiro Elsinho Mouco, do PMDB, deve ser um infiltrado no covil golpista - ou, no mínimo, um aloprado. Segundo revelou a jornalista Mônica Bergamo, da Folha, ele decidiu criar "um novo slogan para se contrapor ao 'Fora, Temer'. Será o 'Fora, ladrão', diz ele. O publicitário afirma não haver 'vacina melhor contra os desaforos da oposição'. A ideia é lançar o slogan nas redes sociais". Mouco deu uma de louco e pode até ser defenestrado nos próximos dias. Nem bem a notícia circulou e os criativos internautas partiram para a galhofa. Hilário! Vários sugeriram juntar as duas hashtags: #ForaLadrão e #ForaTemer". A proposta bombou nas redes sociais nesta quinta-feira (8).

A hora de Outra Política

Avenida Paulista, 4/9: aqui começou a espiral crescente do “Fora, Temer!”

Em reviravolta impressionante, manifestações contra o golpe crescem, espalham-se pelo país e sugerem que o “Fora, Temer” pode vencer. Também revelam possibilidade de nova esquerda. Como construí-la?

Por Antonio Martins* | Imagens: Tiago Macambira (Jornalistas Livres) // http://outraspalavras.net/

[Terceira parte da série O Brasil sob o Golpe: seis hipóteses polêmicas. Leia também as hipóteses 1 e 2]

Lula Marques: Sobre colegas que não querem ser chamados de golpistas

                   http://www.viomundo.com.br/
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              Foto Lula Marques

Os coleguinhas fotógrafos não querem ser chamados de golpistas


São golpistas sim e agora aguentem as consequências!

Quando começou todo o processo do impeachment, eu era a única voz entre os fotógrafos que cobrem o Palácio do Planalto que dizia que era um golpe.

Chegava todos os dias para trabalhar e, em alto e bom som, soltava um “bom dia mídia golpista!”. No começo, os coleguinhas levavam na brincadeira, mas o tempo foi passando e o golpe se consolidando.

Aragão detona abusos e prejuízos da Lava Jato: Não se mata uma barata, tocando fogo na casa toda



Procurador da República acusa Lava Jato de praticar arbitrariedades em busca de provas e cita “imensos prejuízos” ao País

do PT na Câmara // http://www.viomundo.com.br/

O ex-ministro da Justiça do governo Dilma e procurador da República, Eugênio Aragão, acusou a força tarefa da Lava Jato de “praticar arbitrariedades” na busca por provas contra possíveis suspeitos de corrupção.

Segundo o procurador, que participou nesta terça-feira (6) de audiência pública na Câmara para analisar o projeto de lei 4.850/16 – que trata das dez medidas de combate à corrupção proposta por procuradores integrantes da Lava Jato – esses abusos podem, inclusive, resultar na nulidade das provas obtidas de forma ilegal.

O impeachment da soberania popular

As classes dominantes e a mídia alinharam-se mais uma vez com o que há de mais caquético no capitalismo brasileiro

          por Luiz Gonzaga Belluzzo // http://www.cartacapital.com.br/

Palavras de Ulysses Guimarães na sessão de promulgação da Constituição de 1988: “A sociedade foi Rubens Paiva e não os facínoras que o mataram. Foi a sociedade, mobilizada nos colossais comícios das Diretas Já, que, pela transição e pela mudança, derrotou o Estado usurpador. Termino com as palavras com que comecei esta fala: a Nação quer mudar. A Nação deve mudar. A Nação vai mudar. A Constituição pretende ser a voz, a letra, a vontade política da sociedade rumo à mudança. Que a promulgação seja nosso grito: – Mudar para vencer! Muda Brasil”.

Xadrez do acordão da Lava Jato e da hipocrisia nacional

             Luis Nassif // http://jornalggn.com.br/
Conforme previsto, caminha-se para um acordão em torno da Lava Jato que lança a crise política em uma nova etapa com desdobramentos imprevisíveis.
Movimento 1 – os ajustes na Lava Jato

Trata-se de um movimento radical do Procurador Geral da República (PGR) Rodrigo Janot, que praticamente fecha a linha de raciocínio que vimos desenvolvendo sobre sua estratégia política.

Peça 1 – monta-se o jogo de cena entre Gilmar Neves e Janot. Janot chuta para o Supremo a denúncia do senador Aécio Neves. Gilmar mata no peito e devolve para Janot que se enfurece e chuta de novo de volta ao Supremo. Terminado o jogo para a plateia, Janot guarda a bola e não se ouve mais falar nas denúncias contra Aécio. Nem contra Serra. Nem contra Temer. Nem contra Geddel. Nem contra Padilha.