sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Mino Carta: “Do golpe nasceu uma efetiva consciência nacional"


Mídia NINJA ultrapassa imprensa golpista em engajamento na rede

                http://www.ocafezinho.com/
print09091
Mídia NINJA ultrapassa Veja, Folha, Estadão e O Globo em engajamento no Facebook

Uma semana após a consumação do golpe, a Mídia NINJA supera os principais veículos da imprensa corporativa brasileira na rede de Zuckerberg


Mesmo sem uma grande estrutura ou financiamento fixo, a página da Mídia NINJA supera, hoje (8), em mais de 400 mil pessoas o engajamento da conservadora Revista Veja e do movimento Vem Pra Rua. Mesmo tendo menor quantidade de curtidas e sem fazer uso de posts patrocinados, prática comum aos veículos citados.

Tivemos um golpe; teremos ditadura?

O governo é ilegítimo. E o problema dos governos ilegítimos é que tentam sempre impor-se pelo único caminho que lhes resta: a violência

Por Tadeu Breda | Imagem: Edson Palheta (Jornalistas Livres) // http://outraspalavras.net/
ato-fora-temer-belem-repressao-policial-foto-edsonpalhetajornalistaslivres-780x440
A discussão sobre se foi ou não foi golpe está definitivamente superada. As articulações entre Eduardo Cunha e Michel Temer, as conversas entre Sérgio Machado e Romero Jucá, a seletividade da Lava Jato e o impeachment aprovado na Câmara e no Senado por todas as razões possíveis e imagináveis, menos pelas tais pedaladas fiscais que embasam o pedido – e que também foram praticadas por FHC e Lula e que são praticadas por governadores e prefeitos brasileiros –, já esclarecem do que se tratou o processo. Isso sem contar a deposição de uma presidenta sobre quem não pesa nenhuma acusação formal, muito menos uma condenação, e que mesmo assim foi julgada pelos membros do gangsterismo unido da República, condenada – mas sem perder os direitos políticos – e substituída por um cidadão “ficha suja” a quem a justiça eleitoral considera inelegível.

DE EMPRESAS E DE NAÇÕES

               http://www.maurosantayana.com/
A propósito do post anterior, é necessário lembrar que não existem grandes nações, capitalistas ou não, que tenham chegado a essa condição sem grandes empresas, sejam elas privadas ou estatais.

Mesmo as multinacionais globais, com sua propriedade teoricamente diluída em bolsas distribuídas em vários países do mundo, e dezenas de milhares de acionistas, têm pátria, e quem não acreditar nisso, ou é ingênuo, ou mal informado. 

Aqueles que estão preocupados com a corrupção - que países como a Grã Bretanha, os Estados Unidos, o Japão, a Alemanha, a Coréia do Sul, a Rússia, e, agora, a China, nunca conseguiram domar nem eliminar, desde que se entendem por gente - precisam se recordar que, mais importante do que o combate a ela - que deve ser uma atitude permanente como escovar os dentes, e não servir de instrumento para a chegada ao poder de fascistas e espertalhões - é ter um projeto de Nação, e que não existe projeto desse tipo que seja factível sem grandes empresas nacionais, principalmente nas áreas de infraestrutura, defesa e alta tecnologia.

O engolidor de sapos

Aécio diz que o governo não existe sem o PSDB. Mas o que é um batráquio a mais para Michel Temer, já assolado pelas pressões do PMDB?

                por Mauricio Dias // http://www.cartacapital.com.br/

É mais profundo do que parece o conflito entre os tucanos e Michel Temer. O PSDB é o pilar da base aliada do governo do PMDB. Por trás das aparências de lealdade há, entre eles, uma disputa acirrada com o objetivo de montar a candidatura presidencial para a eleição de 2018. Isto se não houver mudanças bruscas no decorrer do processo.

Os nomes presidenciáveis, até agora, são conhecidos. Há Aécio Neves, vencido por Dilma em 2014, José Serra, derrotado por Lula em 2002, talvez Geraldo Alckmin, que perdeu em 2006, e mais uma vez Serra, superado por Dilma em 2010. Do ninho da direita não sairá, necessariamente, só um tucano. 

Ariano: o Brasil real e o oficial


Temer, o boi de piranha da Direita

                RIBAMAR FONSECA // http://www.brasil247.com/
Marcos Corrêa/PR: <p>Brasília - DF, 31/08/2016. Presidente da República Michel Temer durante reunião ministerial. Foto: Marcos Corrêa/PR</p>
O presidente sem votos Michel Temer, a julgar pela sua difícil situação de pária no contexto nacional e internacional, já estaria arrependido do golpe. Além da rejeição da população, que exige a sua saída do Palácio do Planalto em crescentes manifestações em todo o país, ele também não conseguiu o reconhecimento da comunidade internacional, experimentando vergonhoso constrangimento na reunião do G-20, na China, onde foi praticamente ignorado pelos demais chefes de Estado, sendo tratado como se fosse um penetra. Até o presidente americano Barack Obama, que contribuiu com o golpe que o conduziu à Presidência da República, evitou ser fotografado ao lado dele. E com receio das vaias que o perseguem por toda parte, ele evita qualquer aparecimento em público. Como, porém, não poderia ausentar-se das comemorações do 7 de Setembro, alterou o protocolo, não desfilando em carro aberto, como de praxe, e dispensando a faixa presidencial, advertido talvez pela consciência de que não tem legitimidade para usá-la. Será que vale a pena ser Presidente e viver se escondendo do povo?

10 MIL AGENTES DE TROPAS DE ELITE DOS EUA SÃO ESPALHADOS PELO MUNDO EM OPERAÇÕES ESPECIAIS E CLANDESTINAS DIARIAMENTE

                   // https://theintercept.com/

Documentos obtidos pelo The Intercept, por meio da Lei de Liberdade da Informação, mostram que os EUA estão gastando mais dinheiro em novas missões para enviar tropas de elite a serem treinadas com outras tropas de elite de países aliados.

De acordo com o Programa de Intercâmbio de Treinamento Conjunto (Joint Combined Exchange Training – JCET), desenvolvido para treinar agentes especiais dos EUA em diversos tipos de missões, de “defesa interna estrangeira” a “guerras não convencionais”, as tropas americanas realizaram ao menos uma missão a cada dois dias em 2014, último ano registrado pelos documentos revelados.