segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Deus escreve certo por Cunhas tortos?

Cunha considera (ameaça) que Moreira Franco não conseguirá se segurar no governo. Ou seja, o governo perderá o seu cérebro.

               Samuel Gomes* // www.artamaior.com.br

Uma coisa é triturar Cunha no plenário da Câmara, impondo-lhe uma derrota vexatória. Outra é tê-lo como inimigo figadal no pós-apocalipse. Na primeira entrevista depois de ter sido despejado do mandato, Cunha mostra que sabe identificar os seus inimigos. Diz que quem o cassou foi o governo Temer, cujo "cérebro" é Moreira Franco, que articulou a candidatura do genro Rodrigo Maia "atropelando a base aliada". Cunha sabe que foi na articulação da candidatura de Maia que começou sua derrota acachapante no dia 12 de agosto. E não engoliu.

Samba Ironiza 'açúcar' tucano

                 http://cartamaior.com.br/
reprodução

Perguntado sobre os trocadilhos da música, o autor diz: 'não tem trocadilho, queremos alertar a população sobre os riscos do consumo excessivo de açúcar'

Brasil Debate

Enquanto a Dilma se defendia na tribuna do Senado, o deputado Antônio Imbassahy (PSDB-BA) sacudia um saquinho de pó branco próximo aos senadores da bancada tucana. O acontecido – que gerou enorme alvoroço nas redes sociais – agora vira um samba de autoria de Carlão do Peruche, Toinho Melodia, Rodolfo Gomes, André Santos e Matheus Crippa.

Direito que se derrete em silêncio: de Vyshinsky a Deltan

                TARSO GENRO // http://www.brasil247.com/
Deltan Dallagnol, mestrado em Harvard, pregador religioso batista, surfista que viaja para Indonésia para buscar ondas perfeitas, Procurador da República, 36 anos, tido como estudioso da “operação mãos limpas”, tem uma obsessão. É o que informam os seus colegas e celebram os jornalistas que lhe admiram: combater a corrupção no país. O que lhe diferencia, porém, não é esta obsessão. Ela é comum a milhões de brasileiros, servidores públicos, trabalhadores e empresários, membros do Judiciário, políticos de vários partidos e cidadãos comuns, que lutam todos os dias pela sobrevivência. O que lhe diferencia é a sua visão ideológica fundamentalista, o seu messianismo provinciano e a sua tendência ao autoritarismo de caráter fascista.

Rogério Mattos Costa: Muitas perguntas sobre as relações de Moro com a Embaixada dos EUA

                   http://www.viomundo.com.br/

O instrutor e a Embaixada

por Rogério Mattos Costa, de Madrid


Eis, publicado pela Biblioteca Publica da Diplomacia dos Estados Unidos, no site Wikileaks, o texto integral do informe em inglês enviado em 30 de setembro de 2009 pela Embaixada dos Estados Unidos da América em Brasília para o Secretario de Estado (ou ministro de relações exteriores) daquele país.

Trata-se de um Relatório detalhado sobre uma Conferencia financiada pela Coordenação de Contra Terrorismo do Departamento de Estado, intitulada Crimes Financeiros Ilícitos que foi realizada no Rio de Janeiro, na sede do Ministério Publico Federal daquela cidade entre os dias 4 e 9 de outubro de 2009, destinada a juízes, promotores e policiais do Brasil e América Latina.

A hora do delírio

                                                                                                                                                               Pedro Ladeira/Folhapress
Lula
Lula vai à posse da ministra Cármen Lúcia na presidência do STF, enquanto no ar solene se difundem as notas do Hino Nacional cantado por Caetano Veloso
Em nome de uma “convicção” os fanáticos do apocalipse de Curitiba denunciam Lula na qualidade de “comandante supremo” da corrupção na Petrobras. E vem à baila o famoso triplex de 200 m2...
por Mino Carta // http://www.cartacapital.com.br/

Assisto a um espetáculo de pura demência, e dentro dele ninguém mais habilitado ao papel de oficiante do que o promotor Deltan Dallagnol, milenarista fanático do Apocalipse. O que me ofende, humilha, destroça, é o comportamento de muitos na assistência, incapazes de entender o grau de parvoíce atingido pelo Brasil da casa-grande e da senzala, cada vez mais mergulhado na treva medieval.

Xadrez do não temos provas, mas temos convicção

                 // http://jornalggn.com.br/
Nos anos 90, entrei em uma lista de procuradores da República, para me defender de críticas pelo fato de ter condenado, na época, o uso abusivo da prisão preventiva. Uma subprocuradora me enviou um e-mail pessoal, contando as agruras dela com alguns colegas. Dois procuradores adversários enviaram uma denúncia em off para o Correio Braziliense.  Com base na denúncia, fizeram uma representação contra ela na corregedoria.
Li o relato, e, embora nada soubesse da subprocuradora, confirmei e denunciei a manobra, por abusiva.

Michel Iscariotes na democracia do cão encoleirado, por Armando Coelho Neto

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Michel Iscariotes na democracia do cão encoleirado

Por Armando Rodrigues Coelho Neto

No dia 26 de julho de 2005, teve início a Ação Penal 470, popularmente conhecida como “Mensalão”. Uma estranha história cheia de subterfúgios, que teria começado pelo nome de “CPI dos Correios”, mas que apesar dos protestos transformou-se em “CPI do fim do mundo”. O que deveria ser específico tornou-se amplo, geral e irrestrito, ao ponto de mais tarde mudar seu nome para “CPI do Mensalão”. Anos depois, quando foi aberta a “CPI da Petrobrás”, voltou a regra antiga: tinha que ser específica - em fato, pessoa, partido e tempo. De tão restrita, mal teve cobertura da imprensa.

O Ministério Público e a destruição da República, por Aldo Fornazieri

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O Ministério Público e a destruição da República

por Aldo Fornazieri

A denúncia dos procuradores da Lava Jato contra o ex-presidente Lula foi classificada de “absurda”, “aberração”, “tresloucada” etc. Todas essas classificações seriam verdadeiras se ela não contivesse uma clara estratégia na sua formulação. Essa estratégia já teve sucesso no golpe contra Dilma e consiste no seguinte: cria-se uma tese, a acusação, e, subsequentemente, interpretam-se fatos e acontecimentos ao sabor dos interesses dos procuradores para construir a “verdade” da acusação. Com Dilma criou-se a tese do crime de responsabilidade e moveu-se a validade da jurisprudência para frente e para trás no tempo para que a “verdade” da acusação se confirmasse. Com Lula criou-se a acusação de que ele era o “maestro”, o “general”, o “comandante” do Petrolão e agora os fatos serão torcidos e retorcidos para provar as “convicções” dos acusadores que prescindem de materialidade e de comprovação empírica das imputações.