quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Uma foto da pobreza em meio à crise

Pesquisa do instituto público de estatísticas da Argentina mostra que as medidas econômicas do governo de Macri agravaram a situação socioeconômica.

Página/12 // www.cartamaior.com.br
Nesta semana, o Indec (Instituto Nacional de Estatísticas e Censos da Argentina) entregou uma nova medição sobre a realidade socioeconômica do país, e informou que, no segundo trimestre, 32,2% das pessoas se encontravam em nível de pobreza, o que também significa 23,1% dos lares argentinos. Os números também apontam que 6,3% das pessoas (ou 4,8% dos lares) são indigentes. O último cálculo oficial de pobreza e indigência havia sido publicado no primeiro semestre de 2013, e a partir dali houve uma interrupção.

Sob Temer, tucanos buscam “solução de mercado” para a Educação; Tarpon está pronta para substituir a escola pública

               http://www.viomundo.com.br/
por AS*, com Redação
Maria Helena Guimarães de Castro, a secretária-executiva do Ministério da Educação, tem boas recordações do tempo em que terminava o ensino médio: “No clássico, meus professores de história, sociologia e filosofia influenciaram de modo decisivo meu interesse pela área de ciências humanas”.

Os desafios das esquerdas fragmentadas

A história mostra que não haverá vitórias particulares no campo progressista e que só a unidade pode gerar resultados efetivos

           por Roberto Amaral // http://www.cartacapital.com.br/
Debate no Rio de Janeiro
Debate para a prefeitura do Rio de Janeiro: o que explica quatro candidaturas de esquerda?

Quem não aprende com a História está condenado a repetir seus erros, e esse é o mais eficiente caminho para o suicídio político.

Reporto-me aos erros crassos, táticos e estratégicos das esquerdas brasileiras, erros que vêm, desde lá atrás, e em nossos dias mais do que nunca, alimentando as recidivas da direita autoritária, antidemocrática por natureza e programação genética. O Estado autoritário de hoje, fundado numa ‘ditadura constitucional’ que instalou a exceção jurídica e a ‘lei em movimento’, não é fruto do acaso e precisamos avaliar quanto contribuímos para sua eclosão e agressiva sobrevivência.

Um Mercosul sob a sombra da ilegalidade e da intolerância

A ideologia do livre comércio avança em nossa região, com a rapidez exigida para a reacomodação dos blocos que agrupam os centros do sistema capitalista.

            José Félix Rivas Alvarado * // www.catamaior.com.br

Tudo é ilegal. As reuniões realizadas por membros do Mercosul sem a presença da Venezuela, a imposição da categoria de “Estados Fundadores” – agora matizada com o eufemismo dos “Estados Signatários do Tratado de Assunção”, e qualificando que aderiram a ele posteriormente como “Estados Parte” –, o mecanismo colegiado para o funcionamento do Mercosul, a decisão de deixar vaga a presidência pró-tempore e as que, depois, incluíam, ultimatos à Venezuela, impondo um prazo (1 de dezembro) para se adequar à normativa, baseadas na ameaça de despojá-la de sua condição de “Estado Signatário”, a mudança nos parâmetros de negociações de relacionamento externo (com a União Europeia, Aliança do Pacífico e outros blocos).

STF deu início ao Estado de Exceção quando não puniu Moro por divulgar os grampos ilegais da presidenta Dilma Rousseff

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              Charge: Que Mario?

A desconstrução do Estado de direito não começou com a “Lava Jato”

por Daniel Serra Azul, no Justificando // http://www.ocafezinho.com/

Recente decisão da Corte Especial do Tribunal Regional Federal da 4ª Região[1] tem causado celeuma entre os que se ocupam de estudar, ensinar e realizar o direito. Trata-se da decisão que manteve o arquivamento de representação oferecida contra juiz que tem se notabilizado por sua atuação polêmica no conjunto de casos criminais reunidos e apresentados ao público sob a denominação “Operação Lava Jato”.

É mais seguro pensar com a permissão do chefe, por J.P. Cuenca

              http://jornalggn.com.br/
Jornal GGN - Recursos Humanos checando a opinião do candidato no Facebook antes de efetivar uma contratação. Editores orientando, em e-mails despudorados, a equipe de reportagem a aderir ao clássico "podemos tirar se achar melhor". Olhares opressores no almoço da família. Medo de sair na rua com camiseta de determinada cor. Hostilização em restaurantes e aeroportos. Emitir opinião em tempos de imposição de um governo à direita do espectro político sobre aquele que foi escolhido nas urnas virou perigoso. Ou um ato de coragem, dependendo do ângulo.
Por J.P. Cuenca
No The Intercept
HÁ DUAS SEMANAS, participei de um debate em Berlim, na livraria da Torstrasse que é ponto de encontro da comunidade brasileira na cidade. Quando falamos sobre política, alguém perguntou se haveria o risco de termos novamente censura no Brasil depois do Golpe Temer.

A lição da justiça da Alemanha nazista para o Brasil, segundo o ex-ministro Eugênio Aragão. Por Kiko Nogueira

por : Kiko Nogueira // http://www.diariodocentrodomundo.com.br/


O ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão tem sido uma das vozes mais ativas do Brasil contra os abusos e a seletividade da Lava Jato. Faz um paralelo com o Tribunal Popular do Nazismo.

Aragão ficou meses no cargo. Sua coragem e a contundência contrastaram com o “republicanismo” do antecessor, José Eduardo Martins Cardozo — conceito precioso transformado em sinônimo de ser subjugado calado. “Não é justo com ele… Eu já peguei o barco adernando”, afirma.

Simplesmente assustador

Segundo o TRF (4ª Região Sul), apesar de ilegais, as 'soluções inéditas' da Lava-Jato devem ser toleradas porque o processo é também um 'processo inédito'.

     avessoedireito.wordpress.com // www.cartamaior.com.br


HOJE, qualquer opinião que se emita sobre a operação Lava Jato – seja a favor seja contra, seja de crítica seja de apoio -, será sempre entendida e julgada pelo viés ideológico. Não adianta negar – o país ficou dividido entre os que aprovam e os que reprovam essa operação, na mesma medida que se dividiu entre os que apoiavam e os que reprovavam o governo petista. Mas, sejam lá quais forem as ideologias e as preferências políticas de cada um, algumas coisas na operação Lava Jato são muito polêmicas, tanto do ponto de vista político quanto jurídico – e algumas constituem verdadeiros absurdos.